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Descobri esta foto de Catherine Marton no FaceBook via Ivald Granato: A beleza se flagra e, imediatamente, o tempo inaugura uma linha de montagem, ou uma fábrica de monstros. Sim, esplendorosa, glamourosa, a loura enquanto retrato que em Preto e Branco nasce como nostalgia, uma Catherine que move a ideia de que todos fomos, somos ou seremos estrelas. Veneza Venice! De-lovely! De-Licious... Poderíamos tecer loas infinitamente a uma leoa, dócil se vi pare...
Mas ó Infinito! Se o senhor não tem fim, então me deixe para sempre neste seu meio.
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Há uma revolução em curso, começou há menos de 20 anos. Obama não foi eleito porque ganhou os corações dos negros (8%) que antes votavam nos democratas. Ganhou porque, qual azarão, usou bem a internet e ganhou o coração da maioria dos brancos de olhos azuis.
Cuba perdeu os corações que tinha ao tempo da Guerra Fria. Cuba ainda não chegou à idade da luz. China ainda não saiu da Idade das Cavernas Digitais, poços de alta tecnologia onde se escondem os baldes do Partido Comunista. China, o grande capitalismo de Estado, tem as piores condições de trabalho e a internet sob rídigido controle tecno-policial. Até quando, porém? Questão de poucos anos. A luz não se deixa prender por pelotões de fuzilamento.
Internet nada tem a ver com caridade, é só o óbvio: democratização do acesso à informação, ciência e arte. Mas muitos trouxas se limitam ao lazer, que todo dia é bem encantador, seduz, vicia.
(Por Alfredo Herkenhoff)