terça-feira, 27 de abril de 2010

Beleza das mulheres, curiosidades na internet


Descobri esta foto de Catherine Marton no FaceBook via Ivald Granato: A beleza se flagra e, imediatamente, o tempo inaugura uma linha de montagem, ou uma fábrica de monstros. Sim, esplendorosa, glamourosa, a loura enquanto retrato que em Preto e Branco nasce como nostalgia, uma Catherine que move a ideia de que todos fomos, somos ou seremos estrelas. Veneza Venice! De-lovely! De-Licious... Poderíamos tecer loas infinitamente a uma leoa, dócil se vi pare...

Mas ó Infinito! Se o senhor não tem fim, então me deixe para sempre neste seu meio.

Vejo o FaceBook como mera ferramenta de diálogos à distância com mil e uma sugestões boas e ruins, cardápio de opções. Escrever, ver youtube, reencontrar gente, descobrir novidades, noticiar, propagandear etc. Lenine dizia: não existe liberdade de informação sem liberdade de fornecimento de papel. Mas o espaço digital acabou com isso: agora a liberdade é total e ainda não nos demos conta de aonde isso nos levará.

Há uma revolução em curso, começou há menos de 20 anos. Obama não foi eleito porque ganhou os corações dos negros (8%) que antes votavam nos democratas. Ganhou porque, qual azarão, usou bem a internet e ganhou o coração da maioria dos brancos de olhos azuis.

Cuba perdeu os corações que tinha ao tempo da Guerra Fria. Cuba ainda não chegou à idade da luz. China ainda não saiu da Idade das Cavernas Digitais, poços de alta tecnologia onde se escondem os baldes do Partido Comunista. China, o grande capitalismo de Estado, tem as piores condições de trabalho e a internet sob rídigido controle tecno-policial. Até quando, porém? Questão de poucos anos. A luz não se deixa prender por pelotões de fuzilamento.

Internet nada tem a ver com caridade, é só o óbvio: democratização do acesso à informação, ciência e arte. Mas muitos trouxas se limitam ao lazer, que todo dia é bem encantador, seduz, vicia.
(Por Alfredo Herkenhoff)