Fantasma na Somália com Lula e Obama (6)

Minha Diana Palmer, Hillary Clinton e abobrinha

O pequeno cão d'água português, em sua primeira viagem para fora dos EUA, até que ajudou latindo para os últimos parentes distantes de Lula Guran, os últimos pigmeus do Corno da África... E eles esão entre os poucos vivos que permito que se aproximem um pouco mais da Caverna da Caveira. Esses pequenos somalis - alguns são complexamente quenianos de origem, claro, com a minha presença, foram acalmados. Para muitos deles, apesar de desavenças entre si, sou um anjo protetor, nada sabendo eles que apenas sou o que sou porque sou um homem relativamente mais ágil e versátil. Sei vigiar a pequena, mas densa floresta na região de Bengala.

Lula Buran, Hillary e Obama não sofreram risco físico. Eu sempre soube lidar com descontrole de situação tribal. O que houve foi mais uma pequena desconfiança e só na caminhada de ida para a caverna. Na volta para a pista dos jatos, os pigmeus já estavam quase reverenciando os estranhos estrangeiros.

Obama estava sempre sorridente. Eu com minha roupa emborrachada sou pessoa sempre presente no imaginário e no cotidiano emocional dos últimos somalis pigmeus. Obama, pela aparência Hussein, também não despertou tanta curiosidade dos nativos. HiIllary, por estar com Diana e o rosto encoberto com um chador, que ganhara de presente, foi um tanto desprezada. Mulher não manda nem influencia muito por aqui.

Minha querida Diana e Hillary Clinton participaram pouco da reunião em que todos nós acabamos tomando umas cachaças que haviam sido trazidas pelo presidente Lula Guran. Diana e Hillary - sem o Bill Clinton ela é mesmo outra - quase não participaram das discussões porque preferiam tricotar. Sei que a Hillary até gostaria de ter atuado como a chanceler que é, mas o papo das duas degringolou para temas variados como a nova era que se abre, o exagero do mundo na vaidade fitness, o estilo das primeiras-damas, o caso daquele príncipe consorte que sempre tem azar, o outro príncipe assassino que nunca chega ao trono, e aquele industrial que se amarra em lamber socialites fora da heráldica. Soube dessa frivolidade só depois que os três visitantes se foram.