Correio da Lapa Breaking News com comentários.
Sumiu o Airbus A 330 da Air France com 216 passageiros e 12 tripulantes
No último contato, piloto falou que enfrentava turbulência, segundo a agência de notícias France Presse. A agência inglesa Reuters acrescentou agora há pouco: depois da turbulência, piloto informou que o aprelho enfrentava um curto circuito.
Navios e barcos zarpando, outros ao mar sendo avisados. Tudo e todos em alerta...
O voo 447 sumiu e é a principal manhete internacional do dia até agora....
E a gente amanhece com o coração na mão, temendo pelas pessoas. Ao mesmo tempo, a internet espetaculariza a cobertura à distância...
Segunda-feira terrível, quase só notícia ruim. A gente lembra, good news, no news! O domingo tão radioso... De repente chega esta má nova: some um Airbus lotado na rota Rio Paris. O avião decolou por volta das 7h da noite.
Há contradições sobre último contato. Numa primeira versão, o último contato teria se dado sete horas depois da decolagem. A Aeronáutica no Brasil teria perdido contato três horas e meia depois da decolagem... São informações que não se encontram.
À imprensa restam especulações, precisamos encher tempos e espaços a cada minuto... Mas o fato é inegável: sumiu em pleno voo sobre o Atlântico.
Como é raro um avião ter problema no momento cruzeiro da viagem! Acidentes se concentram nas chegadas e partidas.
Combustível, sequestro, Bin Laden, abduzir, transponder, esperança, solidariedade e fim
As primeiras informações são aquelas cheias de dedos... Nesses tempos digitais, porém, esses pruridos são meramente protocolares... Se o avião tivesse descido em qualquer lugar do planeta, os sinais já teriam sido captados por alguém no mundo.
Agora, 8h e pouco da manhã, o combustível do Air Bus já teria acabado...
O avião ou foi abduzido, sequestrado por algum discípulo de Bin Laden e levado sem transponder para alguma planície desértica na África, ou, o que é mais provável, caiu mesmo no mar.Sem transponder e com terror, dá para iludir alguns radares. Solidariedade, resgate e esperança. Não muito mais...
Na Ilha do Sal, uma das dez do Arquipélago de Cabo Verde, a 500 km da Noroeste africano, não se registrou sinal da aeronave. Mas não há mais dúvida de que o avião sumiu sobre o Atlântico.
Aviões brasileiros sobrevoam o entorno ao norte de Fernando de Noronha, a algumas centenas de quilômetros de Recife. Mas se os sinais foram mesmo ouvidos até sete horas depois da decolagem, o local da tragédia seria muito mais ao Norte. Parece mais confiável tres horas e meia, portanto pouco ao Norte da Linha do Equador.
Aviões de reconhecimento têm ampla autonomia de voo. Brasil e França, os países mais apreensivos... Quantos nacionais a bordo? Mas o Rio de Janeiro, Air France, Paris, claro... A tragédia já emerge como manchete no mundo inteiro. O nível social das vítimas costuma ser alto.
Há muito tempo não acontecia acidente de grande proporção envolvendo aviação do Primeirísisimo Mundo. Neste começo de milênio, a maioria das tragédias aéreas de vulto ocorre na periferia do poder ou da riqueza, nas nações emergentes, Ásia, Africa etc, é isso mesmo: 99% dos grandes acidentes deste milênio envolvem grandes aviões velhos e companhias e países problemáticos, mas toda regra tem exceção.
Só lembrando: o Airbus que saiu de Porto Alegre e se espatifou em Congonhas era de terceira mão, já tinha voado até no Vietnam, que desistira de recauchutar a aeronave que foi parar no inferno astral da TAM.