sexta-feira, 23 de julho de 2010

Festa da Galera Ex-JB e colegas em geral em 31 de agosto de 2010

Gurufim do JB

Livro e Festa

em 31 de agosto de 2010




Entre meados dos anos 90 e 2005, escrevi o livro "Memórias de um Secretário do Jornal do Brasil - Pautas e Fontes", discorrendo sobre o cotidiano de redações, com depoimentos de profissionais e retraçando momentos de diversas empresas e, em especial, do JB. O livro é uma homenagem aos saudosos amigos Oldemário Touguinhó e José Gonçalves Fontes. Meio didático, serve a estudantes. A leitura vale mais do que um ano de qualquer faculdade de diploma desnecessário. Mas Pautas e Fontes, ainda inédito, vai incluir, no epílogo, como um apêndice ou um "réquiem", reflexões em torno do anúncio feito pelo JB sobre o fim, em 1º de setembro, do ciclo das edições impressas.

 Eu e o colega Fábio Lau estamos compilando manifestações para compor o "réquiem". Queremos todo mundo lá, gente bamba como a querida Ruth de Aquino (excelente artigo na Epoca desta semana), Alberto Dines (morte sem epitáfio, peça antológica), João Batista de Abreu (texto-lamento abrangendo a turma de Niterói),  Mauricio Azêdo, que até andou sofrendo críticas por apenas lamentar "morte" do JB. Participe! Ricardo Kotscho, por exemplo, analisou a degradação do jornal em seu blogue. Vai compor igualmente o "réquiem", epilogo ou sonhos de ressurreição. Aleluia! Temos só 35 dias para a festa, só 20 dias para concluir o lado isntant book desse balanço crítico-afetivo.

   À Familia Ex-JB e colegas em geral uma convocação: mobilizemo-nos senão para salvar um diário centenário, pelo menos para matar saudades. Estamos organizando o "gurufim do JB" para 31 de agosto, cai num terça-feira, último dia de versão impressa do Jornal da Condessa nas bancas.  Precisamos de uns 15 mil reais para a impressão e o lançamento numa alegre confraternização entre colegas independentemente de onde estejam atuando. Quem quiser participar, é simples: mande um email para alfredoherkenhoff@gmail.com dizendo que quer o exemplar de mais de 350 páginas a 30 reais. Precisamos assegurar que podemos vender  algumas centenas de exemplares  para garantir a festa na Lapa com o livro. Compre. Só paga contra-entrega do exemplar.

Envie ou sugira uma foto emblemática,,, Eis a minha, talvez para capa do livro:... Para despertar curiosidade, segue só a legenda:

JB. Celeiro de Craques!

Avenida Rio Branco nº 110, sede do Jornal do Brasil: em primeiro plano, anos 60:

Oldemário Touguinhó ao lado de Armando Nogueira. A partir da esquerda: Dácio Malandro (Dácio de Almeida), Araújo Neto, Carlos Lemos, João Máximo, Alberto Ferreira, Carlos Kerr, Sandro Moreira e José Inácio Werneck.

Detalhes nos próximos dias....

Por Alfredo Herkenhoff

terça-feira, 20 de julho de 2010

O surgimento da notícia da morte de Rafael, filho de Cissa Guimarães

Noticiar a morte em primeira mão

Alfredo Herkenhoff
CORREIO DA LAPA
Fui o primeiro a noticiar a morte de Rafael, filho da atriz Cissa Guimarães, no FaceBook e no twitter "correiodalapa", mas ainda relutei em fazê-lo... Segurei intimamente a notícia que me chegara por acaso... Vi que nada havia sobre o atropelamento do jovem no Rio de Janeiro nem no Google news nem no search do Twitter... Me lembrei dos tempos do JB, em que eu parava as máquinas algumas vezes por mês... O centenário Jornal do Brasil, ora moribundo, ainda exercia o papel de break new até fins dos anos 90, encaixando no meio da edição  em curso as tragédias de último momento  a surpreender leitores nas bancas e assinantes no café da manhã... Eram tempos de segundo clichê terceira edição na mesma noite ou madrugada... Relutei em fazer break new em tempo real, mas de repente decidi noticiar nas ferramentas sociais... No FB, assim que o fiz, logo vi meia-dúzia de comentários de facefriends... No Twitter, botei a tragédia e nada... Meia hora de nada de reação entre minhas poucas centenas de seguidores e curiosos de ocasião... Quando - uma hora depois que noticiei - os veículos das Organizações Globo confirmaram a morte, noticiando nota oficial das autoridades da saúde, ocorreu uma explosão de mensagens na internet... Centenas de frases aos minutos.... A fama é ora  hereditária, ora propagadora de fiéis seguidores... Me lembrei das máximas sarcásticas do jornalismo... Importante é o nível social do cadáver, ou o local na cidade ou no  planeta em que surge o cadáver ou sua notícia.... Entre os locais, os grandes portais... Os grandes veículos são um mundo à parte. um espaço à parte, um lugar socialmente apartado da miríade de pequenos espaços individuais na manifestação democratizada pela internet... Quantas contradições... Motorista que não pára para socorrer... Mas nada dessas reflexões alivia a dor que toda família sente quando perde pessoa tão querida de forma tão estúpida e inesperada... E Cissa Guimarães, pessoa que simboliza a alegria de viver radiosamente no Rio de Janeiro como ninguém, não merecia tamanho impacto... Tento me aliviar com poesia... Também me sinto mãe nessa hora... Recorro à arte para restaurar a minha serenidade na loucura da passagem desses instantes... Pêsames...



Veja como foi o break news no Facebook e os minutos subsequentes, ipsis verbis:




Alfredo Herkenhoff - Acabo de receber a informação de que o filho mais novo de Cissa Guimarães, Rafael, sofreu um terrivel atropelmento na madrugada de hoje no Rio e se foi... Chegou a ser levado ao Hospital Miguel couto. Meu Deus. transito louco, vida breve, tanta esperança no ar e no chão! Ainda não vi nada no Google. Quantos jovens de 20... anos temos de perder antes de botarmos ordem onde realmente precisa haver ordem e progresso?

Clarisse Tarran
Ohhh meu Deus.. essas coisas não podiam acontecer.

Tonico Monteiro de Carvalho
nããão!

Maria de Moraes
  tem certeza?
Puxa, é uma família tão solar!

Alfredo Herkenhoff
Maia de Moraes, a fonte é um dos meus filhos que conversou com membro da equipe que atendeu o menino... Quisera tantoe star errado...

Clarisse Tarran
Ainda ontem eu e Macalé comentávamos de sua campanha pela bandeira com a frase, Amor por princípio.. que é minha tb, pois já fiz uma bandeira assim. Puxa, é uma família tão solar!

Alfredo Herkenhoff
Ele estava andando de skate com amigos... Cosia dos 20s anos de idade.... Noit calma, segunda feira de ivnerno frio.. Mas sim, uma família que irradia calor, alegrai, poesia, arte, Rio de janeiro...

Deborah Dumar
meu deus!

Cristiane Oliveira
‎"Era só mais um Silva"...

Maria Fernandes
AIIIIIII choquei muito. Que coisa terrível. Filho da Cissa com Raul Mascarenhas, acho. Mas não importa. O idiota devia estar bêbada e/ou falando no celular!


Alfredo Herkenhoff
Não sei detalhes do acidente... mas skatistas tb zanzeiam muito... Meu filho mais novo que o diga.... Mas medicos ficaram espantados com a violência do impacto na altura da cintura... Multplas hemorragias enormes.... Nese momento não importa a reposnabilidade do atropleamento, mas refletir a dor, a loucura do trânsito de veículos e a loucura do trânsito do bom senso... O Jovem Rafael ainda resitou três ou quatro horas entre valorosos cirurgiões num hospital que é uma escola de traumatologia.,., Escola do antologico Dr. Nova Monteiro....

Zeca Torres
Lamentável! Nem sei o que dizer, pq também tenho um filho de 22 anos e posso imaginar a dimensão da dor de um pai ou uma mãe diante de uma perda tão violenta assim.

Alfredo Herkenhoff
G! acaba de noticiar a triste confirmação...

Rafael Mascarenhas, filho da atriz da TV Globo Cissa Guimarães, morreu atropelado nesta terça-feira (20). A informação foi confirmada pela secretaria municipal de Saúde do Rio. Segundo Bombeiros da Gávea, que socorreram o rapaz por volta de 1h50, ele foi atropelado por um motorista que trafegava no Túnel Acústico, na Gávea, Zona Sul, na pista sentido Gávea.

De acordo com Bombeiros, ele ainda foi levado com vida para o hospital Miguel Couto, no Leblon, também na Zona Sul. De acordo com a Secretaria, o jovem chegou à unidade com politraumatismos na cabeça, no tórax, nos braços e nas pernas. Rafael chegou a ser operado, mas faleceu por volta de 8h desta terça.

De acordo com a 15ª DP (Gávea), que investiga o caso, Rafael estava andando de skate no túnel, que estava interditado para manutenção. A polícia faz buscas pelo motorista que teria atropelado o jovem. De acordo com a polícia, dois carros estariam dentro do túnel na hora do atropelamento.

Segundo a CET-Rio, a pista ficou fechada ao tráfego de 1h10 às 4h10.
Maria de Moraes
ele estava com o meu sobrinho, João, melhores amigos...estou tão triste...só choro e epnso na Cissa, no João e no Thomaz que são meus amigos, eu perdi irmão, é muito duro......

Alfredo Herkenhoff
Atropelmento dentro de um tunel interditado... e mortuista não parou....? Loucura total!

Alfredo Herkenhoff
‎(...) Raia-lhe a farda o sangue. De braços estendidos, Alvo, louro, exangue, Fita com olhar langue E cego os céus perdidos. Tão jovem! (FP)

Ed Sartori
que LOUCURA !!!

Luiz Aparecido da Silva
Sera que é o filho dela com o Paulo Cesar Pereio> Se for, uma tragedia para os dois. Lamentavel a existencia dos loucos do volante que ceifam vidas e infelismente acabam impunes!

Alfredo Herkenhoff
‎(Creio que é para Cissa Guimarães e todas as mães na dor e no amor extremos... Creio...)

MOTHER AND SON
Rose Falcone

My son
I am here
I cannot protect you
From the world.

My son
I am here
I can only love you
No matter what

My son
I am here
My love unconditional
On this you can rely

My son
I am here
To guide and to teach you
And now you must fly

My son
I am here
Life can be difficult
I hear your cry

My son
I am here
Changes are painful
Never forget who you are

My son
I am here
Maintain the faith
In yourself and in God

My son
I am here
Self acceptance is yours
Do not fear

My son
I am here

Cleusa Maria S. Ferreira
é verdade e muito triste

Ana Cristina Nadruz
triste.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Eliza e Mércia, dois crimes semelhantes, coincidências



O advogado de Bruno suspeita que o vídeo exibido no "Fantástico" com acusações a Macarrão foi gravado sorrateiramente pela polícia. Não tenho dúvida nenhuma. A polícia deu de mão beijada o vídeo - com exclusividade - à Globo. Na mesma noite de domingo, a polícia deu, de mão beijada também, com exclusividade também, para a Rede Record, um vídeo gravado sorrateiramente com o primo do goleiro, o tal Sérgio, com suas declarações e respostas aos policiais que o tiraram do presídio para uma segunda vistoria na mansão no sitio na grande BH. Ali durante a vistoria Sérgio acusa também o Macarrão.

Já o primo adolescente, o primeiro a abrir o bico, depois que seu tio abriu o carnaval do terror denunciando a desossada de Eliza Samudio m entrevsita à Rádio Tupi, também chamou a culpa a si e a Macarrão, botando de lambuja o ex-PM Paulista como autor da execução da Eliza Samúdio. Até aí as peças de, Sergio, o m,enor e Bruno convergem para tentar de alguma forma aliviar a pena que caberá ao goleiro, o único na trama que ganhava uma boa grana, embora gastasse tudo com parentes favelados e com o luxo libidinoso regado a festins entre tapas e beijos, mais porradas do que tapas...

O caso Bruno tem extrema semelhança com o caso do assassinato da advogada Mércia Nakashima em Sampa. Não está claro se o primeiro homicídio, ocorrido em maio, duas semanas antes do sequestro de Eliza, suscitou o segundo, no sentido de trama para fazer desaparecer cadáver. Talvez a Copa do Mundo na África tenha funcionado também como estímulo, excelente pano de fundo, tempo ideal para crimes tão sórdidos... Sim, toda a mídia estaria à meia-bomba, ou concentrada nas curvas da jabulani.

O crime de São Paulo foi mais sofisticado no sentido de envolver um ex-PM apaixonado e que, segundo a polícia, estudou e planejou a operação: afogar mágoas e o o carro da jovem nissei num rampão que dá para a parte mais funda e perigosa dé uma represa... Mas o autor só não contava que um pescador, no outro lado da margem, estivesse ali insistindo em pegar os últimos peixinhos... E o pescador verdadeiro viu, na escuridão das 8h da noite, a luz do carro de Mércia desaparecer nas águas turvas... E antes ouviu o estampido... Depois, o GPS se encarregaria de mostrar os passos das rodas de um desatino... O carro de Mizael o fez retornar à estrada da suspeição absoluta, Mizael Bispo, o advogado apontado pela polícia paulistana como assassino de Mércia...

O caso Bruno é absurdamente brega, no sentido de tragédia tosca anunciada, já que a vítima gravou entrevista ao jornal Extra e à Sônia Abraão do programa de TV A Tarde é Sua, em outubro de 2009, dizendo que se um fio de cabelo dela fosse quebrado, seria Bruno o responsável... Que se ela tropeçasse, Bruno a teria empurrado.... 
Estará Eliza Viva numa fazenda qualquer ou no interior da Paris dos nossos sonhos, quem sabe se refazendo da cicatriz no couro cabeludo? Ou estará rindo da embrulhada em que meteu o ex-ficante Bruno?

Ou aquele sangue de mulher dentro do carro foi só o aperitivo para os peritos nesse desafio que também é um show que acompanho, acompanhamos, na mídia em rede nacional?

Não causa pasmo a frieza de Bruno e de Mizael Bispo que os dois suspeitos não tenham exalado praticamente nenhuma emoção quando os dois crimes foram expostos pela grande mídia. A literatura policial, a crônica jornalística, no Brasil e no exterior, é pródiga em mostrar que nos crimes envolvendo desaparecimento do corpo de uma vitima, os suspeitos quase sempre demonstram uma tranquilidade inicial, quase uma frieza, quase um deboche, talvez tudo como um contraponto para um certo medo residual de que o crime não tenha sido perfeito. Enquanto mais e mais pessoas vão ficando estarrecidas com detalhes de monstruosidades, os suspeitos procuram manter a calma, mal notando que a calma os condena... Falta-lhes espanto, indignação, emoção!

Como arrimo, não apena de família, mas muito mais um verdadeiro muro a sustentar uma tribo de deserdados, Bruno prenuncia uma tragédia ainda maior: as 30 pessoas que dele dependem não verão mais quase nada dos seus 30 dinheiros que somem no vendaval de cada minuto... Até Patrícia Amorim fala em exigir para o nosso Flamengo um troco...

Frutos sobreviventes a abandonos na infância, parentes de Bruno agora sofrem antevendo a volta aos velhos tempos que nem tão velhos assim são: voltar à pobreza mais absoluta, agora acrescida do desprezo da sociedade do Arroio ao Rio Chuí... 

(Correio da Lapa, por Alfredo Herkenhoff)




Flamengo e São Paulo em briga patricular pelo Hepta

Todo mundo tenta ser, como o Brasil, um time Penta. Mas o Mengão é Hexa e busca o Hepta numa corrida particular com o São Paulo.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Filme empacado: documentário sobre o Jornal do Brasil não tem apoio

Email de Regina Zappa para a família JB

Caríssimos todos


Com a morte anunciada do atual JB impresso, nos sentimos no dever de escrever a todos vocês que participaram em julho de 2007 (nossa, faz tempo, né?!) do projeto de documentário meu, do Rogério Reis e do Sergio Sbragia, sobre o Jornal do Brasil. Como vocês devem lembrar, reunimos, na sede em ruínas da avenida Brasil, o máximo de ex-jotabetes que conseguimos avisar para rodar parte do nosso filme, "Av. Brasil, 500". Fizemos isso sem recursos externos, contando com a cooperação de profissionais que toparam colaborar e com uma vaquinha feita na hora para ajudar e fazendo investimentos do próprio bolso. Pois bem. Desde então, temos rodado por aí, com pires na mão - Vale, Petrobras, empresas privadas, estatias, editais, etc..- sem sucesso para conseguir filmar mais, editar e finalizar o documentário. Nossa mais recente esperança era o edital da Petrobras, cujos ganhadores foram anunciados este ano. Não ganhamos. Não sei, mas acreditamos que boa parte das empresas não quis financiar pelo fato de o jornal ainda existir e estar sendo publicado. Pode ser. Mas agora, vamos voltar à carga e acho que temos mais chances de conseguir o patrocínio. Se alguém conhecer alguém ou tiver alguma ideia de onde conseguir ajuda, por favor, avise. O filme vai sair. Esperamos que logo.

Mais uma vez, agradecemos a todos que participaram, aos que não puderam comparecer e aos que simpatizam com a causa.

Abraços,

Regina Zappa, Rogério Reis e Sergio Sbragia

ps. O Observatório da Imprensa pediu algumas imagens que fizemos no prédio para mostrar no programa de terça que vem.

Filme empacado: documentário sobre o Jornal do Brasil não tem apoio

Email de Regina Zappa para a família JB

Caríssimos todos


Com a morte anunciada do atual JB impresso, nos sentimos no dever de escrever a todos vocês que participaram em julho de 2007 (nossa, faz tempo, né?!) do projeto de documentário meu, do Rogério Reis e do Sergio Sbragia, sobre o Jornal do Brasil. Como vocês devem lembrar, reunimos, na sede em ruínas da avenida Brasil, o máximo de ex-jotabetes que conseguimos avisar para rodar parte do nosso filme, "Av. Brasil, 500". Fizemos isso sem recursos externos, contando com a cooperação de profissionais que toparam colaborar e com uma vaquinha feita na hora para ajudar e fazendo investimentos do próprio bolso. Pois bem. Desde então, temos rodado por aí, com pires na mão - Vale, Petrobras, empresas privadas, estatias, editais, etc..- sem sucesso para conseguir filmar mais, editar e finalizar o documentário. Nossa mais recente esperança era o edital da Petrobras, cujos ganhadores foram anunciados este ano. Não ganhamos. Não sei, mas acreditamos que boa parte das empresas não quis financiar pelo fato de o jornal ainda existir e estar sendo publicado. Pode ser. Mas agora, vamos voltar à carga e acho que temos mais chances de conseguir o patrocínio. Se alguém conhecer alguém ou tiver alguma ideia de onde conseguir ajuda, por favor, avise. O filme vai sair. Esperamos que logo.

Mais uma vez, agradecemos a todos que participaram, aos que não puderam comparecer e aos que simpatizam com a causa.

Abraços,

Regina Zappa, Rogério Reis e Sergio Sbragia

ps. O Observatório da Imprensa pediu algumas imagens que fizemos no prédio para mostrar no programa de terça que vem.

Jornal do Brasil diz que deixar de ser impresso em papel é ser moderno

'O JB vai sair do papel. E entrar na modernidade' - Quando uma empresa a beira da falência saca 1 argumento desses e o mercado nao vê nenhum indicio de propaganda enganosa, estamos mal. Se tivessem dito '...e entrar para a Historia', seria mais justo, digno e verdadeiro - o Jornal do Brasil tem 1 passado glorioso. Aprendi os criterios de ética e a lidar com as ferramentas do jornalismo respirando no velho predio da Rio Branco. Nao lamento a mudança para a web. Lamento as circunstâncias e os motivos - estao indo para a internet "porque é mais barato" o custo da operaçao. Tomara que, por 1 milagre, o JB pudesse sacudir essa poeira suja atropelando o passado mais recente, "as decisoes empresariais erradas, os inexplicáveis passivos trabalhistas, a construçao faraônica do prédio da Avenida Brasil, a compra de 1 modelo de rotativa aposentada pelo New York Times (.....)", como relata Pedro Utzeri citado no Comunique-se. E pudesse renascer livre e integro como sempre foi.Por Julio Hungria (Site Bluebus)

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O triste fim, Jornal do Brasil, o Titanic da Avenida Brasil

Avenida Brasil 500, o Titanic

Titanic é o apelido carinhoso dado ao Jornal do Brasil por seus funcionários
na segunda metade dos anos 90. Nesta ocasião, as dificuldades financeiras
da empresa estavam levando profissionais a migrarem para outros
jornais. A metáfora é procedente pela demora com que um
transatlântico vai a pique.

Em certa ocasião, em meio a comentários
de que Roberto Marinho teria dito que um jornal começa a morrer dez
anos antes (há polêmica sobre se esta frase é do Dr. Roberto ou
citação de Otto Lara Resende), o veterano Wilson Figueiredo disse
brincando que o JB havia acabado dez anos atrás, mas que continuava
saindo porque o memorando sobre o fim, assinado por Nascimento
Brito, no famoso nono andar da Avenida Brasil 500, ainda não havia
chegado à Rotativa, no térreo.

Durante a Guerra das Malvinas,
ou Falklands, em 1982, o primeiro navio argentino atingido pelos
ingleses foi o velho cruzador General Belgrano, que também demorou
para afundar, matando 370 soldados jovens e inexperientes. Na
ocasião, dizia-se à boca miúda que Roberto Marinho, em conversa com
um visitante estrangeiro no Rio, voltando do aeroporto no Galeão, teria
apontado o dedo para o grande prédio do Jornal do Brasil, na Zona
Portuária, e sintetizado: “É o General Belgrano”.

Ao contrário do
samba, jornal agoniza e morre. Onde está a Última Hora? Onde está o
Diário Carioca? E O Jornal? A Noite? Onde está o Diário de
Notícias? Onde, o Correio da Manhã? A propósito deste último, que
fechou em junho de 1974, o poeta Carlos Drummond de Andrade, que
tanto nele colaborou, escreveu: “Nada mais melancólico do que o fim
de um grande jornal".

A propósito, Drummond, durante anos, brilhou
também no JB. Wilson Figueiredo nunca aceitou a tese
integralmente. Sustenta que jornal centenário não morre, só acaba se
alguém quiser assassiná-lo. E teme o kafkiano “Processo” em curso a
ameaçar o velho JB.

De fato, da lista acima, nenhum jornal se
tornou centenário. Mas o Correio da Manhã chegou a envelhecer, e
apenas isso foi o suficiente para causar tanta dor ao poeta.

(Por Alfredo Herkenhoff, trecho do meu inédito "Memórias de um secretário  - Pautas e Fontes).

O triste fim do Jornal do Brasil

Tanure diz que “JB” deixa de circular no papel a partir de 1º de setembro

O empresário Nelson Tanure afirmou ao iG que o “Jornal do Brasil” já fechou o dia que deixará de circular no formato impresso, após 119 anos de existência.

Será a partir de primeiro de setembro, quando o tradicional jornal carioca sairá apenas na internet (versão online).

Amanhã, em sua edição no papel, o “JB” irá publicar um comunicado esclarecendo os motivos que levaram o jornal a tomar a decisão de migrar para o meio eletrônico. O iG antecipou no dia 30 de junho a informação sobre a suspensão da versão impressa do JB.

Segundo o empresário, a decisão foi tomada, a partir de uma pesquisa na qual os leitores aprovam a ideia. O comunicado irá mostrar os resultados da pesquisa.

Tanure informou ainda que essa também é uma decisão que ele considera política e ecologicamente correta.

“Para cada 100 mil jornais que são impressos, 60 mil são vendidos e 40 mil são jogados fora”, diz Tanure. “É um desperdício fantástico”.

Tanure também não esconde o fato de nunca ter conseguido fechar no azul com o “JB”, desde que assumiu o jornal, no final de 2001.

O jornal, segundo ele, sempre deu prejuízo. Assim como a “Gazeta Mercantil”, que também foi de sua propriedade e acabou fechando.

“É muito difícil um jornal sério dar lucro, principalmente no Brasil”, diz Tanure.

Tanure afirmou que essa mudança no “JB” será seu último lance na mídia.


Presidente do “JB” afirma que sai do jornal se deixar de ser impresso
A possibilidade de o “Jornal do Brasil” passar a ser publicado apenas na versão digital abriu uma crise interna.

O presidente do “JB”, Pedro Grossi, já informou a Nelson Tanure, acionista majoritário do jornal, que se afasta da função se ele tomar essa decisão.

Segundo Pedro Grossi, desde que assumiu a presidência do “JB”, há quatro meses, o jornal passou a dar lucro, e, até por essa razão, não se justificaria a decisão de se abandonar a versão impressa.

De qualquer forma, Grossi disse que, caso ocorra essa mudança, ele se afasta do cargo.

O executivo, no entanto, disse que está procurando uma saída jurídica para ele poder continuar com a versão impressa para deixar Tanure com a digital.

terça-feira, 13 de julho de 2010

morreu Paulo Moura... Chorando Baixinho

Jornal nos EUA vai cobrar um dólar de leitor que comentar edição

Além de nao permitir mais comentários anônimos em seu site, o jornal norte-americano 'The Sun Chronicle' agora vai cobrar USD 1 de quem quiser comentar qualquer um de seus artigos na web. O leitor terá que cadastrar nome, endereço, telefone e nº do cartao de crédito - no comentário será exibido o mesmo nome que está no cartao e também a cidade onde mora. A taxa será cobrada uma única vez. Segundo a publicaçao, a mudança é uma tentativa de "eliminar excessos" que já ocorreram no passado, incluindo "comentários desrespeitosos e acusaçoes infundadas". A iniciativa, no entanto, nao deve ir adiante sem atrair a oposiçao dos defensores da privacidade e da liberdade de expressao, (Texto extraído, ipsis litteris,  do site Bluebus...)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Dilma, Serra e o Polvo Profeta

O POLVO UNGIDO DE NOVO SERÁ JANTADO....

sábado, 10 de julho de 2010

Lily Marinho e Dilma Rousseff

"Se recebi Fidel, por que não o PT?", indaga Lily Marinho sobre Dilma

P.S.Afinal são farinha do mesmo saco!Breve:Ahmedinejad , Chavez e Mugabe!Ditadore(a)s unido(a)s jamais serão vencido(a)s!


MÔNICA BERGAMO
COLUNISTA DA FOLHA SP

Dilma Rousseff (PT) chegou antes de boa parte das convidadas ao almoço oferecido para ela ontem, no Rio, por Lily Marinho, viúva de Roberto Marinho, das Organizações Globo. Eram 13h quando a petista foi recebida pela anfitriã na porta da célebre mansão cor-de-rosa do Cosme Velho, aos pés do Cristo Redentor, onde o casal recebeu por décadas governantes do mundo todo para jantares memoráveis.

"Se o Roberto recebeu Fidel Castro aqui, por que eu não posso receber o PT?", disse Lily à Folha, num cenário emoldurado por flamingos rosas que nadam nos lagos da mansão -as aves foram presente do cubano, que esteve no Rio em 1992.

Marlene Bergamo/Folhapress
Dilma Rousseff foi recebida por Lily Marinho

Um músico dedilhava ao piano e garçons de luvas brancas serviam champanhe Dom Perignon. "Ô, Jandira, toma um golinho pra mim porque senão vou ficar gorda igual a um boi", disse Dilma à ex-deputada Jandira Feghali (PC do B), passando discretamente a ela a "flûte".

Dilma se sentou perto de Lily, em cadeira de rodas por causa de uma queda. "Que tipo de música você gosta?", perguntou a anfitriã. "Clássica. Gosto de Bach", respondeu a candidata. "Ela toca piano e fala francês", revelou uma amiga de ambas a Lily. "Eu tinha curiosidade de conhecê-la", explicava Lily.

Não, repetia, ela não vai oferecer almoço a José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), adversários de Dilma na campanha presidencial. "Eu não sou política. Se ficarem com ciúmes, o que posso fazer? Nada."

Aos poucos, o quorum aumentou. "A Lily estava um pouco ansiosa porque muitas têm até medo de chegar perto do PT e da Dilma. Mas todo mundo está chegando, graças a Deus", dizia uma amiga da anfitriã.

Na hora do almoço, Dilma e Lily dividiram a mesa com a economista Maria da Conceição Tavares, a escritora Nélida Piñon, a produtora Lucy Barreto e a colunista Hildegard Angel, entre outras.

A conversa girou em torno de amenidades. "Todos os candidatos homens já fizeram plástica. To-dos", dizia Dilma. E as pesquisas eleitorais? "Deixa eu ficar no empate [com Serra] que tá bom", respondeu a petista. No cardápio, tartare de salmão com maçã e funcho e filé de cherne com banana caramelada, passas e urucum do chef Claude Troisgros.

Antes da sobremesa, Lily leu um rápido discurso. Disse que ofereceu o almoço para homenagear "a senhora D, a senhora democracia".

E que seria um privilégio ouvir "a outra senhora D, Dilma Rousseff, que se propõe a ser a primeira mulher presidente do Brasil".

Dilma fez um discurso sob medida. Falou de educação, família e cultura -e das "lutas de milhares de brasileiras anônimas". "Eu acho que chegou a nossa hora!" Cantarolou com Alcione ao microfone -e se despediu de Lily: "Te espero na minha posse".

A candidata se foi e as amigas formaram roda para comentar. "Ela está segura, senhora de si", dizia Andrea Agnelli, mulher do presidente da Vale, Roger Agnelli. "Achei importante ela falar de educação", disse Beth Floris, dona da editora Ediouro. Dona Lily gostou. "Vou fazer 90 anos. Sou velha para votar. Mas acho que, se votasse, seria na Dilma."

terça-feira, 6 de julho de 2010

Tragédia do Gol: Brasil contra os dois pilotos do Legacy, heróis nos EUA

EMOÇÃO NAS NUVENS

Três anos depois da tragédia do jato da Gol na colisão com o Legacy novinho em folha comprado por uma empresa de táxi aéreo dos EUA, permaneço com as minhas convicções: um choque a 10 mil ou 11 mil metros de altura, na vastidão do céu amazônico sobre um chão supervoado de verde, só pode ter sido manobra premeditada. Adoro teorias conspiratórias.


Os dois pilotos americanos estavam tão confiantes na tecnologia do aparelho montado em São José dos Campos que, em vez de ligar o radar anticolisão e tirar uma cochilada, preferiram brincar de atingir ou ameaçar atingir qualquer coisa que voasse naquela altitude. Deliberadamente, de forma irresponsável, buscaram atingir o avião de passageiros. O choque e a aterrissagem perfeita do Legacy foram um verdadeiro gol de placa para o marketing da Embraer e da companhia de táxi aéreo americana, outra empresa que cresce, prestigio crescente.

Os dois pilotos, mantidos em cárcere público-privado, isto é, proibidos de sair do Brasil durante uns 100 dias, isto é, mantidos em hotéis de Mato Grosso e Rio de Janeiro, foram tratados como heróis ao chegarem de volta aos Estados Unidos. O repórter do The New York Times, alheio a esses transtornos conspiratórios, emocionado por ter se salvado a bordo do Legacy na tragédia, prometeu, segundo a mídia, que faria um livro ou uma bela reportagem em honra a todos os 150 e tantos mortos na queda do Boeing. Terá a imprensa distorcido os fatos ao noticiar essa intenção do repórter do jornal nova-iorquino?

Compreende-se a dor dos parentes das víitmas, a revolta, o direito à uma justa indenização. Mas querer satanizar os dois pilotos amricanos me parece mais um exagero da nossa nacionalidade.

Homicidio culposo, nunca assassinato. Peça do destino, nunca assassnato. Um botão contra colisão no céu amazônico deixou de ser apertado. Apertemos o cinto. Vamos melhorar o ensino no Rio de Janeiro, onde a rede estadual está ranqueada como uma das piores do Brasil, em rota de colisão com o bom senso, crianças e adolescentes desamparados, professores mal pagos, botões nunca apertados desde que a Cidade Maravilhsa deixou de ser a capital federal 50 anos atrás.

Ou, noutras palavras: vamos parar de encher o saco de quem sabe o que faz, como os pilotos americanos, Vamos tratar de enfrentar os pilotos crueis e assassinos do nosso destino coletivo, que são os péssimos políticos que elegemos. Vamos respeitar os bons políticos, os bons pilotos.

A justiça brasileira, que prendeu os dois pilotos por mais de 100 dias num caso de, no máximo, homicídio culposo, um caso raríssimo nas alturas, é morosa 24 horas por dia com assassinos frios e calculistas em cada esquina, justiça leniente com ladrões, com 300 congressistas de todas as legislaturas sob suspeição na avaliação de um outrora aguerrido deputado Lula, autor destes 300 xingamentos, 300 nada espartanos, raposas espertalhonas, Lula e esta imagem que ganhou canção do Paralamas do Sucesso, os 300 picaretas.

A mídia, mais do que deformar os leitores, os forma. Já a televisão enlouquece a massa, manobra a massa e, em troca desse nosso enlouquecer, cobra rios de publicidade dos poderes públicos. Se não anunciar na grande mídia, leva porrada. Se anunciar, resta pelo menos a luta pela salvação numa política editorial de morde e sopra. No mais, é o carnaval em cima das tragédias do cotidiano.

Sim, indenização justa. Mas por favor, parentes das vitimas do Gol, parem de satanizar os dois pilotos americanos, dois sobreviventes da aviação. Não sejamos cruéis com quem quase morreu. Morremos todos um pouco com a tragédia. Mas vamos morrer muito mais se continuarmos achando que os americanos são sempre os culpados. Não é que sejam inocentes, anjinhos que caíram felizes na Serra do Cachimbo. Apenas sobreviveram por obra do destino ou da tecnologia do Legacy e voltaram aos EUA apavorados com a burocracia e o cinismo do Judiciário do Brasil.

Estou mais preocupado com o teor do livro que até agora não saiu do repórter do NYT.

Sobre a loucura da midia em casos de grandes acidentes de aviação, lembro que neste Correio da Lapa, um ano atrás, duvidei de uma noticia que correu mundo em dois tempos, separados por dez dias. No primeiro, a história de um casal de italianos que na última hora não embarcou no avião da Air France que cairia no Atlântico. O casal teria embarcado no dia seguinte, para Lisboa e logo Mônaco. O casal ainda curtiria o resto do mês de férias. Depois Paris e depois Munique, onde o marido e sua mulher Johanna Genthaler alugariam um carro e voltariam felizes para o doce lar na Itália alpina, perto da fronteira com a Áustria. Mas no Tirol, no outro lado dos Alpes, eles morreriam num corriqueiro acidente de automóvel. Pesquisei a fundo e não tive nenhuma comprovação da noticia, da morte, ou sequer da existência de tal casal que midiaticamente escapara da tragédia no nosso Atlântico nordestino.

A noticia, talvez a maior barriga (*) d2 2009, saiu no mundo iinteiro, primeiro como nota da agência italiana Ansa. Depois saiu no Globo, no Estadão, na TV e em toda parte. Depois saiu até no sisudo Financial Times de Londres. Mas, prova que é bom, prova. da existêencia daquela história, não, nenhuma encontrei. Só o Correio da Lapa errou. Errei sozinho. E até hoje aguardo prova de que Johanna Genthaler e seu marido escaparam do vôo 447 para morrer perto de Salzburg. prova de que foram enterrados e chorados... Não, nenhuma, nenhuma encontrrei. Saiou no mundo inteiro, menos no Tirol, salvo engano...


A noticia muitas vezes embute uma verdade que está na capacidade critica de quem a lê para compreender como foi editada, com que linguagem, com qual destaque. Além do lead (o que, quem como, onde e quando), a notícia embute um outro item fundamental: o para quem. Sim, para quem sai uma noticia? Para quem uma determinada versão vem à luz?

Sejamos cuidadosos com nossas emoções. Emoções costumam ser traiçoeiras com a subjetividade  inevitável em todo ato de noticiar.
(Por Alfredo Herkenhoff)
 
http://correiodalapa.blogspot.com/2009/06/jornalismo-da-ansa-e-morte-na-estrada.html



(*)
Barriga
Erro de informação publicado. Erro grave cometido na edição. O jornal come barriga, dá barriga, leva barriga ou faz barriga quando publica erro. 

Definição de barriga extraída do inédito 

Glossário de Jornalismo
e
Dicionário de Apoio  
Alfredo Herkenhoff

domingo, 4 de julho de 2010

Dunga tentou

Dunga em um dia de fúria 4 - Final - Holanda 2 a 1

Coluna da vuvuzela e o nome da jabulani em 2014

Dilma, Serra, Choque de Ordem, Lula, Alemanha, Paraguai, Criança e Saudade



Rola desde o início do ano passado um tititi no Youtube especulando o aspecto pedófilo de Crepúsculo, a paixão de um jovem vampiro por uma adolescente numa high school... Acontece que o galã no cinema, ainda que tenha aparência também adolescente, travestido de estudante secundarista, é na verdade um velho vampiro de apenas 100 anos de idade, ou seja, é um tarado de fraldas no reino da maldade eterna.

No Mundial da Fifa, doeu a derrota do Paraguai que vinha fazendo um belo segundo tempo, quase eliminando a Espanha.

Constatamos via TV que todo mundo bebe cerveja dentro e fora dos estádios. No Portão de Bradenburgo, todo mundo bebendo cerveja. No Rio, duas horas antes e duas horas depois, ninguém pode beber cerveja nas ruas no entorno do Maracanã. Este choque de ordem é um sinal da decadência da ideia de melhorar a cidade pela educação, e não pela repressão.

Fazer xixi na rua é atentado ao pudor. Existe lei proibindo alguém de fazê0-lo quando a bexiga estiver estourando?

Parecia que a realização dos Jogos Pan-Americanos no Rio traria mil benefícios sociais ao Rio de Janeiro. Será que trouxe? Engenhão requerendo já reformas. Apartamentos mal acabados na outrora Vila Olímpica. O piso caro da quadra do Maracanâzinho arrasado pelas águas de abril. O Pan-Americano foi bom para trazer o Mundial de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Mas não trouxe grande beneficio algum para o dia a dia do carioca. A propaganda no Brasil, por mais feroz, eficiente e avassaladora que seja, não esconde a realidade: cotidiano cruel, desordem, injustiça e omissão da maioria dos políticos.

Rola sugestão para que a jabulani em 2014 ganhe o nome de tanajura. Parece que é sugestão de Washington Olivetto. Tanajura embute, além do lado redondo da bunda, um aspecto de machismo. Não creio que cole, ainda que concorde com a máxima ziraldiana: a bunda deve ser redonda, se a bunda for redonda a humanidade está salva.

Outros nomes possíveis emergindo agora como sugestão deste Correio da Lapa: redondinha, gorduchinha, chulipa, tropicana, jardineira, bola-da-copa, criança e saudade.

Redondinha remete a essas especulações tão jocosas quanto falsas de preferência nacional.

Gorduchinha evita discriminações as pessoas obesas e remete, a exemplo de chulipa, à interminável invenção de palavras na narração do futebol e de suas emoções.

Tropicana e jardineira remetem ao carnaval, este êxtase de todo dia ganhando explosões da nacionalidade nas grandes datas, dois nomes que dariam uma ideia de carnaval brasileiro fazendo escola em escala planetária.

Bola-da-copa seria um jeito formal de batizar a pelota com pompa e circunstância.

Criança e saudade são duas possibilidades de o Brasil valorizar o que tem de melhor: a esperança no futuro e o orgulho das boas coisas que o legado do tempo deixa em cada coração. Dá um tapa na criança e manda para o fundo do gol. Mata a saudade no peito, dá um drible da vaca, mas perde o gol mais feito da competição....

Outros nomes hão de pintar por aí. Tanajura tem um lado interessante: a bola tá jurada, de vida ou de morte, sim, bola predestinada a repetir novas surpresas, povos chorando, multidões sorrindo e cantando.
A grande imprensa no Brasil andou estampando manchetes, nos dias que antecederam o início do Mundial de 2010, prevendo que as vuvuzelas estariam com os dias contados, que a Fifa iria proibir os decibéis. Quanta ilusão. Papel e microfone aceitam tudo. Na festa da goleada alemã sobre a Argentina, vimos vuvuzelas aos montes diante do Portão de Bradenburgo. Berlim bebe chope e toca corneta. Futebol sem barulho é igual a goiabada sem queijo.

No mapa das pesquisas de intenção de votos, delineia-se: Serra tem mais votos nas regiões mais ricas e entre pessoas mais esclarecidas. Isso não quer dizer que eu não vá votar em Dilma. Isso apenas ilustra o lado assistencialista do Estado brasileiro, com essa política suicida de impor carga excessiva de tributos e fazer a farra eleitoreira. FHC fez isso. Lula só aumentou a dose. Sérgio Cabral fez isso, com remédios de graça para os mais velhos, como se alguém não estivesse pagando.

O mundo se divide entre políticas econômicas mais e menos eficientes. As mais são as que cobram menos impostos e propiciam escala de produção de bens e serviços. As menos eficientes propiciam palavrório e socialização da pobreza, a tal carência de repolho na Venezuela cheia de petróleo e um fidelcastrozinho boquirroto.... A vitória de Dilma, que dou como quase certa por mera intuição, será o penúltimo milagre de Lula. O último será a sua volta triunfal em 2014, ainda que ele tenha desmentido, dias atrás, qualquer plano nesse sentido.

Por Alfredo Herkenhoff

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Polícia monitora endereços e amigos de Bruno


Goleiro do Flamengo só será ouvido quando apurações sobre o desaparecimento de Eliza Samudio estiverem concluídas Bernardino Furtado, iG Belo Horizonte

Todos os indícios levantados até agora pela Delegacia de Homicídios de Contagem (MG) indicam que o goleiro Bruno é a chave para o esclarecimento do paradeiro de Eliza Samudio, com quem teve um caso amoroso. O delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil de Minas Gerais, disse nesta segunda-feira (28) que há depoimentos que asseguram a presença de Eliza no estado no período em que ocorreu seu desaparecimento, que coincide também com a passagem de Bruno pelo sítio em que o bebê de ambos estava. O imóvel, pertencente ao goleiro, fica num condomínio no município de Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte.

A versão, contada pela mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues Sousa, de que Eliza teria deixado o bebê, que também se chama Bruno, com o goleiro, no Rio, não convence a polícia mineira. O delegado Moreira observa que Eliza estava buscando na Justiça o reconhecimento da paternidade e negociava com o goleiro também uma pensão alimentícia para a criança. A delegada Alessandra Wilke, que preside as investigações, acrescentou que os depoimentos das amigas de Eliza atestam que ela tratava o filho com o maior carinho e repudiava a atitude da própria mãe que a abandonou com cinco meses de idade.

Os depoimentos tomados até agora do caseiro e de outros funcionários do sítio, além de amigos de Bruno, atestam que o goleiro esteve na propriedade entre os dias 6 e 10 de junho. Amigas de Eliza, por sua vez, disseram que falaram por telefone com ela nesse período. Eliza teria contado que estava em Minas, sem precisar o local.

Sobre o bebê, os depoimentos dos funcionários do sítio dão conta de que a criança chegou ao local no dia 7 de junho, trazida por um amigo do goleiro, conhecido como Macarrão. Ele mora no Rio com Bruno, mas é de Ribeirão das Neves, também na região metropolitana, onde fez amizade com o goleiro na juventude.

Em seu depoimento, Dayanne disse que recebeu orientação de Macarrão para esconder a criança depois que começaram a surgir informações na mídia sobre o desaparecimento de Eliza. Em princípio, ela tentou negar que a criança estava no sítio, mas um funcionário do imóvel, de apelido Coxinha, acabou confessando ter recebido o bebê de Dayanne na margem da BR-040 (Belo Horizonte-Sete Lagoas) e o repassado a um terceiro. Este deixou a criança com uma senhora. Foi na casa dessa mulher, que não teve o nome revelado pela polícia, no bairro Liberdade, periferia da cidade de Contagem, que o pequeno Bruno foi encontrado às 3h30 do sábado (26).

A polícia estava segura do envolvimento de Dayanne no sumiço do bebê porque na sexta-feira, pela manhã, agentes que já investigavam o caso viram a criança no interior do sítio. Porém, quando a polícia retornou à tarde, Dayanne e o bebê já não estavam no local. Segundo os depoimentos dos funcionários do sítio, Dayanne chegou ao local acompanhada das filhas, de 1,5 ano e 4 anos, no dia 23 de junho. O pai destas duas crianças é o goleiro Bruno.

O delegado Edson Moreira esclareceu que a primeira denúncia sobre o desaparecimento de Eliza chegou na quinta-feira (24) a um de seus policiais, que começou a investigar o caso. Na sexta-feira (25) outra denúncia, esta anônima, chegou pelo telefone 181, o Disque Denúncia da Polícia Civil. Neste último caso, a pessoa referiu-se ao espancamento de uma mulher pelo goleiro Bruno e dois outros homens que teriam queimado em seguida as roupas da vítima.

Aparentemente, não está claro para a polícia onde exatamente teria ocorrido a agressão e possível morte de Eliza. Nenhuma testemunha até agora afirmou ter visto a ex-namorada do goleiro Bruno no condomínio de Esmeraldas.

Caso Eliza Samudio, o eterno retorno

A mãe de Eliza Samudio sumiu da vida quando esta mãe de Bruninho tinha apenas cinco meses de vida. O pai de Eliza, engenheiro, disse que o último contato com a mãe foi há uns dez anos. Eliza agora some da vida de Bruninho com cinco meses incompletos. Estranhíssima coincidência. Apesar das graves denúncias que Eliza então grávida fez contra o goleiro Bruno em outubro passado, via jornal Extra e TVs, ela botou o nome de Bruno no bebê, num sinal de querer a ligação paterna, não apenas o reconhecimento formal na certidão de nascimento e na pensão alimentícia.

Ora chamada por jornais e tstemunahs do caso de amante, ora namorada, modelo e até de mulher de programa, Eliza mostrou que é muito bem articulada. Disse mais ou menos assim: "Se eu tropeçar, se um fio de cabelo meu quebrar, todo mundo saberá que foi Bruno, ele é louco".

São inúmeros os casos na história da vida nascente em que os rebentos são deixados à própria sorte ou destruídos pelos pais e, especificamente, pelas mães. Mamãe-peixe come muitos filhotes - e que sobrevivam os mais fortes ou sortudos. Depressão pós-parto, desilusões, abandono de neném nas esquinas das cidades... No romance Canaã, de Graça Aranha, a parturiente deixa o rebento ser comido pelos porcos, ou não consegue evitar este fim trágico de uma vida em seu início mais inocente no interior do Estado do Espírito Santo no choque de tantas famílias migrantes no Século XIX.

O Caso Eliza Samudio está apenas começando. Se o goleiro Bruno passar de suspeito a autor de um assassinato, será o desfecho mais óbvio e deprimente.

Torço, fantasiosamente talvez, para que Eliza esteja nos pregando uma peça com cheiro de tragédia greco-tropical. mas que esteja viva para virar objeto de estudo, objeto da Justiça e objeto da nossa solidariedade. (Por Alfredo Herkenhoff)

Bruno de óculos e seus amigos de infãncia pobre em Minas Gerais... Macarrão, Lalá, Lulu, Lili, Lelê, Loló...

Larissa promete nudez se Paraguai levar a Copa






Larissa Riquelme, a beleza paraguaia, modelo de lingerie, 24 anos de idade, está causando furor neste Mundial na África do Sul. Ela prometeu desfilar totalmente nua nas ruas de Assunção se o Paraguai conquistar a Copa do Mundo.



A grande mídia dos EUA está dando destaque à jovem torcedora que, pelo jeito, é mais uma que manja bem de impedimentos...