O presdiente Nikolas Sarkozy, que ficou 24 horas no Brasil, prometeu apoiar Lula no grupo das grandes nações economicamente mais poderosas. Lula sonha com uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU. Com o acordo militar com Paris, e com o apoio comercial de Sarkozy, é bem provável que o caminho nesse sentido ande mais depressa.
Teme-se apenas que Lula envie para o cabide de crises da ONU seu fiel escudeiro Marco Aurélio Garcia (assessor particular do chefe do Palácio do Planalto). Não sendo diplomata de partido e de vez em quando atropelando o padrão vitorioso do Itamaraty, esta instituição que tanto atuou para o Brasil consolidar suas invejáveis fronteiras, Marco Aurélio é um mistério no futuro das relações internacionais do Brasil.
Por Alfredo Herkenhoff