terça-feira, 29 de setembro de 2009

Rio Olímpico em 2016? Muitos desafios

Deu na Reuters


Entre as quatro concorrentes a sediar os Jogos Olímpicos de 2016, o Rio de Janeiro é a cidade com menor infraestrutura pronta.

Para reverter a situação e realizar a primeira Olimpíada da América do Sul, superando as concorrentes Madri, Chicago e Tóquio na votação do dia 2 de outubro, a cidade tem uma série de desafios e promessas a cumprir.

Veja abaixo os principais projetos a serem realizados:

ARENAS

As instalações esportivas construídas para os Jogos Pan-Americanos deram ao Rio de Janeiro uma base para a proposta visando a Olimpíada. Segundo os organizadores, 29 por cento das instalações exigidas para os Jogos de 2016 já estão totalmente prontas, enquanto outros 24 por cento precisam de modernização. O restante será construído ou de forma permanente ou temporariamente apenas para os Jogos.

Entre os locais prontos destaca-se o Maracanãzinho (vôlei), a Arena Olímpica (ginástica) e o estádio do Maracanã (cerimônia e futebol), que será submetido a uma boa reforma para a Copa do Mundo de 2014.

O Parque Aquático Maria Lenk (saltos ornamentais e pólo aquático), está entre as instalações feitas para o Pan que precisarão ser modernizadas, mas ainda assim, não terá o tamanho necessário para as provas de natação, que serão disputadas num outro estádio a ser construído com capacidade para 18.000 pessoas.

O estádio Olímpico João Havelange (atletismo), construído para o Pan, terá sua capacidade ampliada de 45.000 para o mínimo exigido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) de 60.000, caso a cidade seja a vencedora.

TRANSPORTE

Garantir o fluxo dos envolvidos nos Jogos Olímpicos sem causar um colapso no trânsito da cidade será um dos maiores desafios do Rio.

Com um sistema de metrô limitado (37 km) que não alcança a região da Barra da Tijuca, onde se concentrará a maior parte das arenas esportivas, as autoridades prometem tirar do papel um projeto para o uso de ônibus em corredores exclusivos como parte de um investimento total em transportes de 5 bilhões de dólares.

Entretanto, propostas ambiciosos de transporte para o Pan-2007 não foram cumpridas -- como a extensão do metrô e o uso de barcas pela orla carioca -- o que provocou congestionamentos ainda maiores do que o comum pela cidade devido às faixas de trânsito exclusivas destinadas aos credenciados durante o Pan.

Para os atletas, a promessa dos organizadores é garantir que eles cheguem aos locais de competição em menos de 25 minutos em 75 por cento dos casos. No entanto, para os torcedores, a vida não deve ser tão fácil, já que uma viagem da zona sul -- onde se concentram os principais hotéis -- até a Barra não leva menos de 1 hora.

Ainda que as novas linhas de BRT (Bus Rapid Transit) fiquem prontas até 2015 como planejado, integrando as quatro principais regiões de competições, o aeroporto internacional ainda continuará isolado. Todos os visitantes que desembarcarem no Aeroporto Internacional Tom Jobim terão obrigatoriamente que passar por vias expressas rodeadas por favelas, o que desperta outra preocupação: a segurança.

SEGURANÇA

As favelas controladas por facções que disputam o controle do tráfico de drogas dividem a paisagem da cidade com os belos cenários naturais. Nessas comunidades, centenas de mortes acontecem todos os anos em confrontos com a polícia.

Apesar de a maioria das instalações esportivas estar fora do alcance das favelas, dois eventuais ícones dos Jogos no Rio estão em áreas consideradas de risco: o Estádio Olímpico João Havelange, situado no subúrbio do Engenho de Dentro, e o próprio Maracanã, distante poucos quilômetros da favela da Mangueira, cenário de eventuais conflitos internos e operações da polícia contra traficantes.

A esperança dos organizadores é depositada na tradição pacífica de grandes eventos internacionais realizados na cidade, como o próprio Pan-2007 e a cúpula ambiental Rio-1992, quando não foram registrados incidentes violentos.

Outro ponto destacado pelas autoridades é que o Brasil não tem risco de terrorismo.

MEIO AMBIENTE

Ao mesmo tempo em que o meio ambiente é considerado um trunfo da candidatura do Rio devido a cenários como Pão de Açúcar, Baía de Guanabara e a Mata Atlântica, que serviriam de cenário para os atletas, o tema representa mais um desafio com muitas propostas a serem cumpridas.

A Baía de Guanabara está poluída há décadas. A Lagoa Rodrigo de Freitas, outro ponto alto das belezas naturais que receberá provas durante os Jogos, também precisa ser limpa, assim como as lagoas ao redor da eventual Vila Olímpica, na Barra.

Atletas do Brasil e do exterior reclamaram da água da Baía e da Lagoa durante o Pan, e até o maior campeão olímpico do Brasil, o velejador Torben Grael, não poupou críticas à sujeira das águas numa recente competição no Rio.

Um plano do governo federal prevê um investimento de 4 bilhões de dólares para a despoluição das águas, enquanto os organizadores prometeram plantar 214 milhões de árvores no Estado do Rio para neutralizar as emissões de gases causadores do efeito estufa geradas pelas operações dos Jogos Olímpicos.

ACOMODAÇÃO

Dos 48.000 quartos prometidos pela proposta da cidade, mais de 25.000 estão localizados em três condomínos de edifícios que serão construídos em pontos diferentes da cidade e depois vendidos no mercado imobiliário, assim como a Vila Olímpica. A mesma estratégia foi utilizada na Vila do Pan-Americano, mas até hoje alguns compradores tem problemas para morar em apartamentos que foram usados e depois entregues com defeitos e dificuldades nas vias de acesso.

Outra parte considerável dos quartos está prevista para navios de cruzeiro que vão atracar na região portuária da cidade, uma área atualmente bastante degradada e afastada dos principais locais de competição. A proposta olímpica cita um projeto de revitalização do porto do Rio ao custo de quase 380 milhões de reais que é discutido há bastante tempo, mais que ainda não saiu o papel.

No relatório de avaliação do COI sobre as concorrentes, a proposta do Rio foi a única a receber ressalvas sobre o tema, uma vez que a maior parte dos quartos oferecidos ainda precisam ser confirmados.

(Edição de Maria Pia Palermo)

Flamengo desiste de Volta Redonda na rodada 33

A Gávea informa

Na condição de presidente em exercício do Clube de Regatas do FLAMENGO, esclareço que após contato estabelecido com o presidente licenciado Marcio Braga no exterior, ficou decidido que para resguardar a atual campanha da equipe de futebol no campeonato brasileiro, os entendimentos anteriores que vinham sendo mantidos com a Prefeitura de Volta Redonda para sediar a partida da 33ª rodada entre Flamengo e Santos ficam prejudicados . O presidente Marcio Braga, manifestou ainda que todas as possibilidades para o Flamengo chegar à disputa do titulo nacional ou ao G 4, devem ser preservadas.

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2009.

Delair Dumbrosck

Presidente

Santo Antônio da Volta Redonda

No folgão do aniversário do sétimo mês de vida deste Correio da Lapa, descobrindo um bunker no antigo Hotel Brasil, diante da Praça Brasil. Getúlio Vargas passou por aqui. Este bunker terá sido o primeiro do país? Naquela data em que GG por aqui passou, talvez Volta Redonda fosse o único lugar do Brasil que os alemães pensariam como alvo prioritário. Quanto passado remoto! Saudades do Rio de Janeiro, tão perto deste blogue-jornal!
Alfredo on the road

domingo, 27 de setembro de 2009

Primeira-dama, famílias no poder









EUA, França, Inglaterra, Espanha, Alemanha, Suécia e Brasil

sábado, 26 de setembro de 2009

Manifestação de apoio a Zelaya, e daí?

Milhares de apoiadores do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, voltaram às ruas neste sábado em um protesto para marcar os 90 dias de sua deposição.

Manuel Zelaya foi deposto e expulso de Honduras em 28 de junho. Na última segunda-feira, ele retornou ao país sem a autorização do governo interino, que cobra a sua prisão, e se refugiou na embaixada brasileira na capital hondurenha, Tegucigalpa.

Além de Zelaya, cerca de 60 de seus seguidores também estão abrigados na embaixada, que permanece cercada por policiais.

Neste sábado, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha disse que um de seus delegados entrou no prédio a pedido de Zelaya.

Na sexta-feira, o presidente deposto havia afirmado que a embaixada brasileira foi alvo de bombas de gás lacrimogêneo lançadas pelas forças de segurança do país. Um porta-voz da polícia, no entanto, negou o ataque.

Um representante da Cruz Vermelha, Marcal Izard, disse à BBC que o delegado que entrou na embaixada não constatou situação de emergência no local. No entanto, Izard não confirmou nem negou as alegações de Zelaya sobre o suposto ataque com gás lacrimogêneo.

Condições de higiene

O diplomata brasileiro Francisco Resende Catunda disse à BBC Brasil que apesar do grande número de pessoas presentes no local desde segunda-feira, as condições de higiene não se deterioraram.

"A embaixada não está tão suja, eles são muito organizados", disse. "Não sei exatamente como fazem, mas deve existir um esquema para se livrarem do lixo, talvez horários para banhos de homens e mulheres. Mas o fato é que não existe um desconforto que se poderia imaginar dada a presença de tanta gente sitiada por muito tempo em um espaço pequeno."

O diplomata brasileiro afirmou que os funcionários da embaixada e os partidários de Zelaya não ficam em contato permanente, mas procuram ocupar partes distintas do prédio.

"Claro que nos conhecemos, nos cruzamos pelos corredores, mas eles cuidam da vida deles e nós, da nossa. Eles são os convidados e a convivência é respeitosa."

Na falta de camas para acomodar todos, os convidados "de maior hierarquia entre eles" ficam com os colchões infláveis disponíveis, diz Catunda. "O resto dorme no chão."

Catunda disse que foi autorizado um rodízio de funcionários da embaixada. Assim, com a chegada do diplomata Lineu Pupo de Paula, da missão brasileira na OEA (Organização dos Estados Americanos) em Washington, ele poderá ir para casa pela primeira vez desde o início da crise.

"Intimidação"

Na sexta-feira, em uma reunião de emergência pedida pelo governo brasileiro, o Conselho de Segurança da ONU condenou as "ações de intimidação" contra a embaixada do Brasil em Honduras. No início da semana, o prédio chegou a ter o fornecimento de água e energia cortado.

O governo interino que assumiu o poder em Honduras, comandado por Roberto Micheletti, não é reconhecido pela comunidade internacional. O Brasil, por exemplo, ainda considera Zelaya o presidente legítimo de Honduras.

Na sexta-feira, ao final de sua participação na reunião do G20, na cidade americana de Pittsburgh, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que Zelaya permanecerá na embaixada do Brasil "enquanto for necessário".

Um dos primeiros e principais negociadores da crise em Honduras, o presidente costa-riquenho Oscar Arias, disse em entrevista à BBC que o governo interino do país não tem demonstrado "boa vontade para dialogar".

Manifestação de apoio a Zelaya, e daí?

Milhares de apoiadores do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, voltaram às ruas neste sábado em um protesto para marcar os 90 dias de sua deposição.

Manuel Zelaya foi deposto e expulso de Honduras em 28 de junho. Na última segunda-feira, ele retornou ao país sem a autorização do governo interino, que cobra a sua prisão, e se refugiou na embaixada brasileira na capital hondurenha, Tegucigalpa.

Além de Zelaya, cerca de 60 de seus seguidores também estão abrigados na embaixada, que permanece cercada por policiais.

Neste sábado, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha disse que um de seus delegados entrou no prédio a pedido de Zelaya.

Na sexta-feira, o presidente deposto havia afirmado que a embaixada brasileira foi alvo de bombas de gás lacrimogêneo lançadas pelas forças de segurança do país. Um porta-voz da polícia, no entanto, negou o ataque.

Um representante da Cruz Vermelha, Marcal Izard, disse à BBC que o delegado que entrou na embaixada não constatou situação de emergência no local. No entanto, Izard não confirmou nem negou as alegações de Zelaya sobre o suposto ataque com gás lacrimogêneo.

Condições de higiene

O diplomata brasileiro Francisco Resende Catunda disse à BBC Brasil que apesar do grande número de pessoas presentes no local desde segunda-feira, as condições de higiene não se deterioraram.

"A embaixada não está tão suja, eles são muito organizados", disse. "Não sei exatamente como fazem, mas deve existir um esquema para se livrarem do lixo, talvez horários para banhos de homens e mulheres. Mas o fato é que não existe um desconforto que se poderia imaginar dada a presença de tanta gente sitiada por muito tempo em um espaço pequeno."

O diplomata brasileiro afirmou que os funcionários da embaixada e os partidários de Zelaya não ficam em contato permanente, mas procuram ocupar partes distintas do prédio.

"Claro que nos conhecemos, nos cruzamos pelos corredores, mas eles cuidam da vida deles e nós, da nossa. Eles são os convidados e a convivência é respeitosa."

Na falta de camas para acomodar todos, os convidados "de maior hierarquia entre eles" ficam com os colchões infláveis disponíveis, diz Catunda. "O resto dorme no chão."

Catunda disse que foi autorizado um rodízio de funcionários da embaixada. Assim, com a chegada do diplomata Lineu Pupo de Paula, da missão brasileira na OEA (Organização dos Estados Americanos) em Washington, ele poderá ir para casa pela primeira vez desde o início da crise.

"Intimidação"

Na sexta-feira, em uma reunião de emergência pedida pelo governo brasileiro, o Conselho de Segurança da ONU condenou as "ações de intimidação" contra a embaixada do Brasil em Honduras. No início da semana, o prédio chegou a ter o fornecimento de água e energia cortado.

O governo interino que assumiu o poder em Honduras, comandado por Roberto Micheletti, não é reconhecido pela comunidade internacional. O Brasil, por exemplo, ainda considera Zelaya o presidente legítimo de Honduras.

Na sexta-feira, ao final de sua participação na reunião do G20, na cidade americana de Pittsburgh, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que Zelaya permanecerá na embaixada do Brasil "enquanto for necessário".

Um dos primeiros e principais negociadores da crise em Honduras, o presidente costa-riquenho Oscar Arias, disse em entrevista à BBC que o governo interino do país não tem demonstrado "boa vontade para dialogar".

Manifestação de apoio a Zelaya, e daí?

Milhares de apoiadores do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, voltaram às ruas neste sábado em um protesto para marcar os 90 dias de sua deposição.

Manuel Zelaya foi deposto e expulso de Honduras em 28 de junho. Na última segunda-feira, ele retornou ao país sem a autorização do governo interino, que cobra a sua prisão, e se refugiou na embaixada brasileira na capital hondurenha, Tegucigalpa.

Além de Zelaya, cerca de 60 de seus seguidores também estão abrigados na embaixada, que permanece cercada por policiais.

Neste sábado, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha disse que um de seus delegados entrou no prédio a pedido de Zelaya.

Na sexta-feira, o presidente deposto havia afirmado que a embaixada brasileira foi alvo de bombas de gás lacrimogêneo lançadas pelas forças de segurança do país. Um porta-voz da polícia, no entanto, negou o ataque.

Um representante da Cruz Vermelha, Marcal Izard, disse à BBC que o delegado que entrou na embaixada não constatou situação de emergência no local. No entanto, Izard não confirmou nem negou as alegações de Zelaya sobre o suposto ataque com gás lacrimogêneo.

Condições de higiene

O diplomata brasileiro Francisco Resende Catunda disse à BBC Brasil que apesar do grande número de pessoas presentes no local desde segunda-feira, as condições de higiene não se deterioraram.

"A embaixada não está tão suja, eles são muito organizados", disse. "Não sei exatamente como fazem, mas deve existir um esquema para se livrarem do lixo, talvez horários para banhos de homens e mulheres. Mas o fato é que não existe um desconforto que se poderia imaginar dada a presença de tanta gente sitiada por muito tempo em um espaço pequeno."

O diplomata brasileiro afirmou que os funcionários da embaixada e os partidários de Zelaya não ficam em contato permanente, mas procuram ocupar partes distintas do prédio.

"Claro que nos conhecemos, nos cruzamos pelos corredores, mas eles cuidam da vida deles e nós, da nossa. Eles são os convidados e a convivência é respeitosa."

Na falta de camas para acomodar todos, os convidados "de maior hierarquia entre eles" ficam com os colchões infláveis disponíveis, diz Catunda. "O resto dorme no chão."

Catunda disse que foi autorizado um rodízio de funcionários da embaixada. Assim, com a chegada do diplomata Lineu Pupo de Paula, da missão brasileira na OEA (Organização dos Estados Americanos) em Washington, ele poderá ir para casa pela primeira vez desde o início da crise.

"Intimidação"

Na sexta-feira, em uma reunião de emergência pedida pelo governo brasileiro, o Conselho de Segurança da ONU condenou as "ações de intimidação" contra a embaixada do Brasil em Honduras. No início da semana, o prédio chegou a ter o fornecimento de água e energia cortado.

O governo interino que assumiu o poder em Honduras, comandado por Roberto Micheletti, não é reconhecido pela comunidade internacional. O Brasil, por exemplo, ainda considera Zelaya o presidente legítimo de Honduras.

Na sexta-feira, ao final de sua participação na reunião do G20, na cidade americana de Pittsburgh, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que Zelaya permanecerá na embaixada do Brasil "enquanto for necessário".

Um dos primeiros e principais negociadores da crise em Honduras, o presidente costa-riquenho Oscar Arias, disse em entrevista à BBC que o governo interino do país não tem demonstrado "boa vontade para dialogar".

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Top 50 artists on the 20th Century: Os 50 artistas mais populares do Século 20

O escultor suíço Alberto Giacometti, 25º colocado, em foto clicada por Cartier Bresson...


1 Pablo Picasso 2 Paul Cezanne 3 Gustav Klimt 4 Claude Monet 5 Marcel Duchamp 6 Henri Matisse 7 Jackson Pollock 8 Andy Warhol 9 Willem De Kooning 10 Piet Mondrian 11 Paul Gauguin 12 Francis Bacon 13 Robert Rauschenberg 14 Georges Braque 15 Wassily Kandinsky 16 Constantin Brancusi 17 Kasimir Malevich 18 Jasper Johns 19 Frida Kahlo 20 Martin Kippenberger 21 Paul Klee 22 Egon Schiele 23 Donald Judd 24 Bruce Nauman 25 Alberto Giacometti 26 Salvador Dalí 27 Auguste Rodin 28 Mark Rothko 29 Edward Hopper 30 Lucian Freud 31 Richard Serra 32 Rene Magritte 33 David Hockney 34 Philip Guston 35 Henri Cartier-Bresson 36 Pierre Bonnard 37 Jean-Michel Basquiat 38 Max Ernst 39 Diane Arbus 40 Georgia O'Keeffe 41 Cy Twombly 42 Max Beckmann 43 Barnett Newman 44 Giorgio De Chirico 45 Roy Lichtenstein 46 Edvard Munch 47 Pierre Auguste Renoir 48 Man Ray 49 Henry Moore 50 Cindy Sherman

Para ver a lista completa (ninguém do Brasil a bordo) com os 200 artistas mais votados pelas instituições promotoras, com links que mostram vida e obra de cada um deles, comece pelo seguinte endereço:

http://www.saatchi-gallery.co.uk/times_200/main.php




Veado Pantaneiro: Orgulho Gay, Puccinelli e Minc


Deu na coluna do Ancelmo Gois,
em O Globo, nesta sexta, 25/09/2009


O Grupo Arco-Íris vai homenagear na Parada do Orgulho Gay, dia 1 de novembro, em Copacabana, o "veado pantaneiro" com uma grande escultura do artiodáctilo.
Qualquer alusão ao governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, que chamou Minc de "veado", não é coincidência.

Este CdL ilustra a nota: Deu no excelente blog Contos de Paco, de Miranda, Pantanal/MS, Brazil

Cervo do Pantanal (Marsh Deer)

A maior espécie de veado da América do Sul! Pode chegar a 2 m de comprimento e pesar 150 Kg. Vive em áreas alagadas com até meio metro de profundidade e possui um casco característico com membranas interdigitais que é muito útil quando eles estão nadando. É um animal solitário, mas que pode ser encontrado em grupos pequenos de até 5 indivíduos. Come folhas, frutos e raízes tenras! Seus predadores naturais são a Onça e a Onça Parda e a principal ameaça é a perda de habitat. Avistado proximo ao retiro São Domingos (foto acima de Fábio Paschoal)

Tim Maia e Nelson Gonçalves, a cura de Honduras


O bolero abaixo é um samba-canção que virou fox trot, entre metais e as vozes ungidas de Tim Maia e o Rei Nelson Gonçalves. Um era doido, o outro, gago. Mas quando cantavam, calavam os deuses mais próximos e mais distantes. Dois terremotos perfeitos para qualquer instabilidade. Com tanto sofrimento, renúncia. E vale para Tegucigalpa: renúncia é o remédio. A canção é perfeita para o momento atual deste duelo de dois babacas chamados Manuel Zelaya e Roberto Micheletti, cada um se fiando no próprio Supremo Tribunal de Honduras. Mas que Honduras é essa que não voa? Ouçamos os nossos maiores cantores, faz bem ouvir... Alçamos sonhos... Por Alfredo Herkenhoff
Video logo abaixo...

Tim Maia & Nelson Gonçalves in Bolero Renúncia: Zelaya & Micheletti

Sleep from the beginning: Warhol 1963. & Today NY/Paris

...five-and-a-half-hour-film-Sleep...dorme-neném-enquanto-a-língua-inglesa-vem...
Pierre Huyghe
Sleeptalking, 1998
Video projection with sound
Courtesy: Marian Goodman Gallery, New York / Paris
EMPAC (Curtis R. Priem Experimental Media and Performing Arts Center)

Curtis R. Priem Experimental Media and Performing Arts Center presents Slow Wave: Seeing Sleep

Festival de três dias

sobre a arte e a ciência de dormir

EMPAC HOSTS SLOW WAVE, A THREE-DAY FESTIVAL ON THE ART AND SCIENCE OF SLEEP

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On Friday September 25 through Sunday September 27, the Curtis R. Priem Experimental Media and Performing Arts Center will present Slow Wave: Seeing Sleep, a festival of installations, films, music, and scientific exhibit devoted to the enduring enigma of sleep. Over three days, visitors will have a chance to view installations by Jennifer Hall, Allan Hobson, Rodney Graham, Fernando Orellana & Brendan Burns, Ana Rewakowicz and Andy Warhol; attend a performance of Alvin Lucier's Music for a Solo Performer, and revisit milestones in science. Slow Wave will examine the particular techniques through which sleep is understood, and will serve as a meeting ground for empirical and poetic modes of knowledge, where recordings of brain waves function as drawings and works of art double as experiments. Curated by Emily Zimmerman.

The installations are free to view. Space for the sleepover in Studio 2 on Saturday September 26 is limited; please reserve your ticket in advance by emailing John Cook, EMPAC Box Office Manager (cookj4@rpi.edu). Parking for this event is available in the Rensselaer parking lot on College Avenue.

Additional event information can be found on the EMPAC website, http://www.empac.rpi.edu

SCHEDULE FOR EXHIBITION
Friday September 25: 5 to 7 pm
Saturday September 26: noon to midnight
Sunday September 27: 11 am to 2 pm

SCHEDULE OF EVENTS
Friday September 25, 2009
5 – 7 pm: Opening for the exhibition
Saturday, September 26 2009
6 pm - midnight: Lullabies from all around all around you
Concert Hall
Sit in the concert hall and listen to lullabies from all over the world played simultaneously from many directions.
6:30 pm: Portraying the Body in Sleep
Mezzanine
A workshop on reading polysomnograms, the primary means used by sleep labs to depict the changes that take place in the body during sleep.
8 pm + 9 pm: Alvin Lucier's Music for Solo Performer
Concert Hall
Lucier's piece uses the brain waves of a seated, still performer to create spatial percussion music of resonances, rattles, and crashes. A rarely produced, radical composition from the 1960s with special guest performers from the Rensselaer community.
10 pm: Waking Life (Directed by Richard Linklater, 2001)
Theater
Taking its title from George Santayana's statement that, "Sanity is a madness put to good uses; waking life is a dream controlled," Waking Life follows a young man through a series of philosophical conversations that take place while he is caught in a lucid dream.
10:30 pm: Sleepover under Warhol's Sleep (1963)
Studio 2
Bring a sleeping bag and pillow and sleepover in Studio 2 under a projection of Warhol's marathon five-and-a-half hour film, Sleep. Prior to the sleepover, a selection of teas for sleeping will be served. Space is limited; please reserve your ticket in advance.

Sunday, September 27, 2009
9 am: Coffee and tour of the exhibition, followed by brunch and discussion (for participants of the sleepover)
Evelyn's Cafe

List of Works in the Exhibition

Jennifer Hall, Epileptiforms: 5 Rem, 1999
Consciousness as a Property of Matter Series
Rapid Prototyping Polymer Resin
Sterling Silver 12'x12'x'1.5"
Permanent Collection Decordova Museum and Sculpture Park

J. Allan Hobson, Hidden Landscapes, The Time-Lapse Sleep Photography of Ted Spagna, 2009. DVD Courtesy of the artist

Pierre Huyghe, Sleeptalking 1998
Video projection, 16mm transferred on video (3 min.) sound recording (60 min.)
Courtesy of Marianne Goodman Gallery

Rodney Graham, Halcion Sleep, 1994
Single channel video with sound
Collection of the Vancouver Art Gallery, Vancouver Art Gallery Acquisition Fund

Fernando Orellana and Brendan Burns, Sleep Waking, 2008
Wood, aluminum, electronics, servo motors, Plexiglas
2'x2'x7' Courtesy of the artist

Ana Rewakowicz, A Modern-day Nomad Who Moves as She Pleases, 2005
Inflatable object (vinyl, nylon, mattress, blower) and video projection (speakers, video loop)
152 cm (diameter), 457 cm (length)
24 minutes 15 seconds Courtesy of the artist

Andy Warhol, Sleep, 1963
16mm film transferred to digital files (DVD)
Black and white, silent, 5 hours 21 minutes at 16 frames per second
Collection of The Andy Warhol Museum, Pittsburgh
Contribution The Andy Warhol Foundation for the Visual Arts, Inc.

About EMPAC
The Curtis R. Priem Experimental Media and Performing Arts Center (EMPAC) opened its doors in 2008 and was hailed by the New York Times as a "technological pleasure dome for the mind and senses… dedicated to the marriage of art and science as it has never been done before." Founded by Rensselaer Polytechnic Institute, EMPAC offers artists, scholars, researchers, engineers, designers, and audiences opportunities for creative exploration that are available nowhere else under a single roof. EMPAC operates nationally and internationally, attracting creative individuals from around the world and sending new artworks and innovative ideas onto the global stage. EMPAC's building is a showcase work of architecture and a unique technological facility that boasts unrivaled presentation and production capabilities for art and science spanning the physical and virtual worlds and the spaces in between.

About Rensselaer Polytechnic University
Rensselaer Polytechnic Institute, founded in 1824, is the nation's oldest technological university. The school offers degrees in engineering, the sciences, information technology, architecture, management, and the social sciences and humanities. For over thirty years, the Institute has been a leader in interdisciplinary creative research, especially in the electronic arts. In addition to its MFA and Ph.D. programs in Electronic Arts, Rensselaer offers Bachelor degrees in Electronic Arts, and in Electronic Media, Arts, and Communication – one of the first undergraduate programs of its kind in the United States. The Center for Biotechnology and Interdisciplinary Studies and EMPAC are two major research platforms that Rensselaer has established at the beginning of the 21st century.

Xuxa Madonna, nudez total da mídia sem Coco Fuscos






Coluneta da mídia Espelho Meu

Arte no meio da saga de milhões de imigrantes de um mundo com crescentes choques culturais, fronteiras fechadas, expulsões, identidades perdidas, sonhos de preservação de saudades. A arte jogando o seu papel, como no caso da professora de Columbia Coco Fuscos (fotos), que explora tensões, e a se exibe...


Assessores da Madonna negociam aluguel da casa da Xuxa no Ceará: Patricia Kogut informa em sua coluna desta sexta-feira, 25 de setembro de 2009, em O Globo, que assessores de Madonna negociam o aluguel da casa de Xuxa na Praia de Parajuru, no Ceará (foto acima). Explica: "É que Jesus Luz, o namorado da pop star, será DJ no Ceará Music, no mês que vem".

O casal ficaria hospedado na propriedade da apresentadora. Fofoca avistada no site de fofocas e mídia Bluebus.com


Renuncia um, renuncia outro: Renúncia, um bolero chamado Honduras, ou Zelaya, ou Micheletti...

Intermedia Maria Lind João Rita Arte Euro 1º parte de 5



"O ópio das elites"

Correio da Lapa a artistas da navegação> Texto avistado em site português by João Rita; Jornal a Página da Educação , ano 16, nº 165, Março 2007, p. 31.


E fotos da escritora sueca e curadora Maria Lind apanhadas ao léu do rigor...


Uma viagem fantástica pela ARCO 07 (Feira de Arte Contemporânea de Madri em 2007)

Sentados no chão e encostados a um pequeno muro de protecção das escadas de uma estação de metro, na madrilena Praça Callao, à Gran Via, onde, em duas torres quase gémeas, co-existem na disputa dos consumidores, internos e externos, a FNAC e el Corte Inglês, quatro homens, ainda jovens, estendem chapéus à ingenuidade alheia revelando, com palavras simples manuscritas em folhas de papel, o destino a dar ao dinheiro - vinho, cerveja, whiskie, bebedeiras.

A poucos quilómetros, no Campo das Nações, onde a Feira Internacional de Arte Contemporânea de Madrid assenta arraiais, um dos actores que Javier Nunez Gasco contratou em Lisboa para novas instalações das "Misérias Ilimitadas, Lda", também estende a mão à ingenuidade alheia, com um cartaz de pedinte, escrito em inglês e a letras a néon para que se veja ao longe.

Enorme visibilidade tem igualmente o cartoon que Máximo publica no jornal El Pais e que no dia de 15 de Fevereiro, dia da abertura da ARCO ao público, retratava as próprias instalações da feira com uma não ingénua citação de Marcel Duchamp – "Arte es lo que el artista llama arte" - pichada numa das paredes. Marcel Duchamp (o que pintou uma Mona Lisa de bigodes) também representado neste ARCO 07, na Galeria parisiense 1900*2000.
Voltando às "Misérias Ilimitadas, Lda", instalação que antes de se instalar na ARCO 07 esteve na "Luzboa 2006", também a criar algum impacto mediático como Javier Nunez Gasco gosta (1), é de registar que quando passei pelo mendigo de serviço no stand 9G205, ouvi alguém perguntar, em castelhano, se ele estaria mesmo a pedir. Saberá alguém responder a esta questão?

O Tiago Roldão, um jovem universitário de Química que andou pela ARCO a satisfazer a sua paixão pela fotografia, passou pela instalação das "Misérias Ilimitadas, Lda" num momento em que o actor se ausentara deixando o clássico aviso "volto já". Mesmo não se apercebendo da existência do actor-pedinte, nem do facto dele ser português, o Tiago elegeu a instalação como uma das mais bem conseguidas.

Segundo os testemunhos do próprio Javier Nunez Gasco, os actores-pedintes, recrutados em Portugal por anúncios de jornal, estariam a ganhar 300 euros pelos cinco dias da ARCO 07 e mais 70% dos óbolos que sempre acabam por cair numa caixa de esmolas, mesmo debruada a néon. Esta história dava letra para uma milonga. Até Jorge Luís Borges escreveu letras para milongas. Pelo menos uma, como a que ouvi, no Teatro Gran Via, num espectáculo de música e dança flamenga e andaluza, sob os auspícios da cantora Carmen Linares.

(continua pelos 4 postes da estrada a seguir)

Intermedia Maria Lind João Rita Arte Euro 2/5

Texto de 2007 avistado em site português e fotos de Maria Lind apanhadas ao léu do rigor


By João Rita; Jornal a Página da Educação , ano 16, nº 165, Março 2007, p. 31.

O gosto do colecionador


Tivesse o senhor 5% vivido meio século mais tarde, de 1919 a 2005 e não de 1869 a 1955 como viveu, e a história da ARCO talvez tivesse sido outra, pois Calouste Gulbenkian seria, seguramente, um dos convidados especiais da feira, na sua qualidade de coleccionador, apesar das suas conhecidas exigências.

É publico, pelo menos desde o ano passado, aquando da exposição "O Gosto do Coleccionador", que Calouste Gulbenkian (o senhor 5%, por deter 5% do petróleo da Pérsia) dizia não ter "qualquer intenção de continuar a acumular obras que não possuíssem o mais elevado interesse do ponto de vista artístico". Escreveu-o em 1937, numa carta dirigida ao egiptólogo Howard Carter.

Sabe-se também que Calouste Gulbenkian (com excepção das jóias que encomendava e comprava a René Lalique) coleccionava essencialmente obras antigas, criadas em épocas muito anteriores à época em que viveu. A ARCO seria um pretexto para uma deslocação a Madrid, que não se esgotaria na visita aos pavilhões da Feira, no Campo das Nações, nem à "Guernica" de Picasso, no Museu Rainha Sofia. No mínimo voltaria ao Prado, mesmo sem Tintoretto, temporariamente em exposição (até 13 de Maio de 2007) paredes meias com as "Meninas" de Velasquez.

Volto à leitura do el Pais, na edição do dia em que a ARCO 07 abriu ao público, e cito Luís Fernandez-Galiano, arquitecto e articulista. "En un mundo agnóstico, el arte es la última religión. Más allá de las fracturas entre las confesiones, el arte se propone como un credo universal. Sus sacerdotes se escuchan con reverencia, sus liturgias se siguen con devoción y sus templos colonizan el planeta con fervor unánime. Los escépticos argumentarán que esos templos están gobernados por mercaderes, que el comercio de reliquias artísticas es una rama de la industria turística, y que sus ceremonias forman parte de las pompas propagandísticas del poder".

No ano dos 30 anos do Centro Pompidou (Paris) e dos 10 anos do Guggenheim-Bilbao, duas "igrejas" em franco progresso e com ramificações em Shanghai, Singapura e Hong Kong (o Pompidou) e em Guadalajara e Abu Dhabi (o Guggenheim), até o Museo del Prado, como refere Luis Fernández-Galiano cede às "incertidumbres litúrgicas del nuevo culto" aceitando a insuspeita exposição de Tintoretto já não apenas paredes meias com a mulher nua e a mulher despida de Goya, mas também com uma mostra de fotografias de Thomas Struth.
As dez fotografias deste artista contemporâneo alemão, temporariamente instaladas entre as obras da exposição permanente do Museu do Prado, como testemunhos da interacção de pessoas em espaços públicos (na sala 14 do próprio Museu do Prado, onde se expõe um retrato de Filipe IV, caçador, num óleo de Velasquez, está agora também uma fotografia de Struth, tirada naquela mesma sala, sob o título "raparigas asiáticas com Filipe IV, o caçador"), são a prova de que a contemporaníssima arte fotográfica já não é exclusiva dos Centros de Arte Contemporânea.

Em Madrid, nestes dias de ARCO 07, não faltaram raparigas asiáticas. O país convidado desta 26 ª edição da Feira de Arte Contemporânea foi a Coreia do Sul, que desde os Jogos Olímpicos de 1988 e o Campeonato Mundial de Futebol de 2002, sonha ser a locomotiva (ou pelo menos uma das locomotivas) da Ásia. Estes caminhos em busca da hegemonia económica também passam pelos caminhos da Arte. Na Arco 2008 será a vez do Brasil.
E que estará, dentro de um ano, no Museu Nacional Rainha Sofia? Este ano, a par da ARCO, o norte-americano Chuck Close expôe uma série de grandes retratos, numa síntese entre a pintura e a fotografia utilizando as mais variadas técnicas num registo que alguns consideram ter desaguado num puro pós-modernismo. Também esteve na ARCO, com um auto-retrato, na Galeria Pace Wildenstein.

(continua pelos postes abaixo deste Correio da Lapa)

Intermedia Maria Lind João Rita Arte Euro 3/5

Texto do ano de 2007 tirado de site português e fotos de Maria Lind extraídas ao léu do rigor


By João Rita; Jornal a Página da Educação , ano 16, nº 165, Março 2007, p. 31.

O papel dos jornais


Volto aos pavilhões (7 e 9) da ARCO (Feira de Arte em Madrid em 2007) para descobrir, na Galeria Herrmann & Wagner, de Berlim, uma nova vocação para o papel dos jornais, no caso por via de uma instalação de Maria & Natalia Petschatnikov, duas gémeas de São Petersburgo, vinte anos mais novas do que eu, nascidas em 1973. Chama-se "paperwork" e é uma instalação realizada com papéis de jornal – "material extraordinariamente efémero, portador de informação", nas palavras das próprias artistas.

Desenvolvido numa localidade catalã – El Bruc –, onde as duas irmãs estiveram durante um mês, esta instalação serve-se de papeis de jornais escritos num idioma que as artistas não conhecem para criar um cenário de ficção que suporta uma estranha conversação entre dois personagens que, supostamente, utilizam o mesmo aparelho telefónico, uma cabine pública que, aos nossos olhos de proprietários de múltiplos telemóveis, já parece um aparelho antigo de irreversível incomunicabilidade.

Ironicamente, o papel dos jornais parece ser, aqui, o da promoção ou o do veículo de uma incómoda e desconhecida incomunicabilidade, mesmo considerando que a própria instalação parece absorver e ocupar a totalidade do espaço (como acontece com a comunicação) sem, no entanto, estabelecer uma relação mutua entre os personagens que protagonizam a situação criada.

De tudo isto, destes dias em Madrid para uma feira como a ARCO, só não sei por que razão guardei na memória desta viagem esta instalação das irmãs Petschatnikov. Talvez por ainda acreditar no primado da cultura bibliográfica, isto é, em certas palavras impressas em papel, nem sempre escritas para servirem de ópio.

(Correio da Lapa a artistas já com lança-chamas: continua pelos próximos dois postes a gás)

Intermedia Maria Lind João Rita Arte Euro 4/5


Texto de João Rita no Jornal a Página da Educação , ano 16, nº 165, Março 2007, p. 31.

E fotos de Maria Lind apanhadas ao léu do rigor


ARTE ACOMODADA
EM "JULGAMENTO"


Num registo formal semelhante ao de um julgamento, um forum internacional de especialistas em Arte Contemporânea, debateu, na ARCO 07, o presente e o futuro da criação contemporânea. No banco dos réus, os artistas Anton Vidokle e Tirdad Zolghard foram acusados de conspirar com a burguesia para reduzir o espaço de criação artística.
Neste tribunal especial, o juiz presidente, o crítico e editor da revista Frieza, Jan Verwoert, foi o moderador de um debate que teve Charles Esche, director do Van Abbemuseum de Eindhoven, como advogado de defesa, e Vasif Kortun, director da Platform Garanti (Istambul) e Chus Martínez, directora do Frankfurter Kunstverein, como acusadores públicos

O julgamento debate centrou-se nas contradições existentes quando a independência artística esbarra no "aburguesamento" e na dependência de instituições oficiais ou privadas, e nos condicionalismos que existem por força de uma evolução que se faz muito em torno da comercialização potenciada pelas ferias de arte contemporânea. Neste debate, alguns especialistas consideraram que o futuro passa pelo desenvolvimento de espaços de criação livre, for a do circuito tradicional de galerias ou instituições.

O debate, organizado por uma escola de exposições de Berlim (Unitednationsplaza) dirigida por Antón Vidokle (um dos "réus" deste julgamento). contou com o testemunho de vários intelectuais como Maria Lind, escritora, comissária e directora do IASPIS, de Estocolmo, os artistas Setareh Shahbazi, Fia Backstrom e Liam Gillick, o crítico madrileno Javier Garcia Montes e o director do Extra City de Amberes, Anselm Franke, entre outros.

Um futuro que também passa por sítios como o que existe em http://www.saatchi-gallery.co.uk/ e que é um museu virtual com milhões de visitas diárias que democratiza a fruição das artes plásticas a níveis até agora nunca vistos para que a arte deixe de ser o "ópio das elites", expressão de Luis Fernandez-Galiano aproveitada para título deste roteiro/reportagem pela ARCO 07, um local de peregrinação para muitos portugueses, incluindo alguns ligados a galerias.

CDL solto continua e encerra logo a seguir:

Cesare Battisti STF Hondurenho Lula Berlusconi


Correio da Lapa refletindo a voz de petistas nas ruas:

Ú Úu!, Ó Óoh! O Batttisti é Nosso!

O Supremo Tribunal Federal do Brasil Quase Hondurenho está a um passo de enviar para a prisão perpétua um ex-guerrilheiro (Cesare Battisti, foto), que teve durante 12 anos asilo na França, sem que Roma incomodasse Paris como faz agora com Brasília. A capital está dividida entre Três Poderes, dos quais em alguns grassam segmentos solapando a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Battisti, e pouco importa à essa altura se ele for mesmo um assassino safado, virou divisor de águas. É como o caso Manuel Solaya, já que Lula entrou, tem que prestigiar, mesmo que o presidente tenha errado. Mas o nosso Supremo Quase Hondurenho está a um passo de enviar o italiano suspeitísimo ao premier Silvio Berlusconi, que quer porque quer botar a mão no velho comunista. Berlusconi hoje quer qualquer coisa para alimentar as manchetes num momento em que se sente ou está ameaçado pelas pressões do escândalo das "veline" (super jovens prostitutas de luxo e desejosas, além dos euros, de entrar, com apoio de Il Cavaliere, para a política ou para a promissora carreira de apresentadoras de TV, na Itália sob total comando do primeiro-ministro). O Cavaliere Berlusconi seria uma espécie de José Sarney não-discreto, seria um chefe escandaloso comandando tudo ao mesmo tempo, como se no Brasil um chefe pudesse ser alguém comandando tudo a um só tempo: o Senado, as Organizações Globo, a Rede Record, a Radiobrás, a TV Brasil e a Secom, a verba publicitária que passa pelo crivo íntimo do pessoal do PT instalado no Palácio do Planalto... Berlusconi, o mesmo que, dois meses atrás, vendeu, como dono do Milan, o craque Kaká, sob alegação de que estava sem dinheiro, o que despertou ódio entre torcedores pela mentirada da dureza envolvendo a transação. Berlusconi, ninguém sabe ao certo se ele é o 15º homem mais rico do mundo, ou o 35º... Que diferença faz? A ser verdade metade disso tudo, melhor alugar uma casinha para Cesare Battisti escrever suas memórias no Distrito Federal, longe de Berlusconi e suas ninfetas seminuas.

Mas vejamos o que deu no jornal Correio do Brasil, do velho colega amigo Gilberto de Souza (Por Alfredo Herkenhoff)


Battisti abraça as filhas
e envia carta ao presidente Lula

Por Redação - de Brasília


Battisti foi condenado à revelia

Ex-militante comunista italiano, Cesare Battisti encontrou as duas filhas na penitenciária da Papuda, em Brasília, no final da tarde, início da noite passada. As moças, de 14 e 25 anos, desembarcaram da França com a escritora FredVargas e pediram para seguir imediatamente à prisão, para abraçar o pai. Elas foram acompanhadas pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP). À saída do encontro, Suplicy revelou ser portador de uma carta manuscrita de Battisti ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que a receberá após chegar da missão de cinco dias no exterior.

A extradição de Battisti é julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que já avisou ao réu sobre o novo adiamento da sessão, interrompida na semana retrasada após pedido de vistas do ministro Marco Aurélio Mello ao processo. O juiz da Suprema Corte tende a considerar o feito prescrito, o que poderá encerrar o julgamento.

Outro ponto de discussão no STF é a dúvida sobre a decisão final de manter Battisti no Brasil ou entregá-lo às autoridades italianas para o cumprimento da pena perpétua, caso seja julgada procedente a extradição. Pesa a dúvida se a competência seria do presidente Lula ou do próprioSTF. Segundo o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, cabe a Lula, como chefe de Estado e de governo, responsável pelas relações internacionais brasileiras, decidir se o prisioneiro será libertado no Brasil ou levado à Itália, a exemplo de outra militante comunista, OlgaBenário, entregue pelo ex-presidente Getúlio Vargas para a morte nas prisões da Alemanha nazista.

Segundo o ministro Cezar Peluso, em discordância do procurador-geral, o presidente Lula estaria obrigado a encaminhar o ex-militante aos italianos, que conderam o ex-militante a morrer na prisão por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando integrava o grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). Os julgamentos aconteceram à revelia do prisioneiro que, até hoje, alega total inocência.

No STF, quatro ministros votaram a favor da extradição de Battisti e três pela decisão de o governo brasileiro conceder abrigo ao ativista. Na nova sessão, os ministros poderão revisar seus votos.

Correio da Lapa informa: quem se interessar mais pelo tema, é só procurar por aqui mesmo que há muito postado neste blogue-jornal , blogue-reflexo das ideologias dos outros, as mais díspares, até porque este espaço se sabe sem nenhuma própria, ou nenhuma com convicção. E sendo assim, Battisti ora leva pancada como bandido covarde, ora está mais asilado do que Zelaya.

Intermedia Maria Lind João Rita Arte Euro 5/5


By João Rita; Jornal a Página da Educação , ano 16, nº 165, Março 2007, p. 31. E fotos de Maria Lind:



MUSEU RAINHA SOFIA INVESTE DOIS MILHÕES


O Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofía decidiu comprar na edição da Feira da ARCO de 2007 obras no valor global de 2.089.317 euros, sensivelmente o dobro do valor investido em obras durante a Feira de 2006.
O museu que adquiriu, nesta feira, 31 obras (3 pinturas, 6 esculturas, 13 fotografias, 6 trabalhos em papel e 3 vídeos) recebeu do Ministério da Cultura um subsídio no montante de um milhão de euros.


Eis a lista de obra adquiridas



PINTURA


Luís Fernández. Naturaleza muerta, 1950 (192.600 €)
Darío Urzay. Topograma 1, 2005 (20.880 €)
Albert Oehlen. Koom !!, 2005 (315.520) €


ESCULTURA


Ángel Ferrant. Ondina, 1945 (69.600 €)
Jan Fabre. Theezakjeskamer, 1979 (30.000 €)
Cristina Iglesias. Pavillion Suspended in a Room (2), 2005 (232.000 €)
Rebecca Horn. Leonardo´s Brautwerbung, 2006 (105.880 €)
Juan Asensio. Sin título (E-230) (32.400 €)
Nathan Carter. Negative off out, 2007 (13.320 €)


FOTOGRAFIA


Dora Maar. Mendigo ciego, 1934 (40.600 €)
Chuck Close. Study for Richard II, 1969 (209.636 €)
Tunga. Xifópagas Capilares, 1985 (14.000 €)
Pablo Márquez. Ophelia, 2004 (4.640 €)
Jean-Baptiste Huynh. Mali-portrait XXIV, 2004 (40.600 €)
Desiree Dolron. Study for Xteriors XIII, 2006 (15.000 €)
Darío Urzay. Topograma I (positivo), 2005 (3.944 €)
Aitor Ortiz. Muros de Luz 021, 2005 (16.000 €)
Chuck Close. Self-Portrait / Quad, 2006 (60.981 €)
Per Barclay. Maria, 2006 (9.000 €)
Pierre Gonnord. Maria, 2006 (17.400 €)
Frank Thiel. Stadt 12/48 (Berlín), 2006 (19.488 €)
Miguel Ángel Gaüeca. Hand, 2007 (5.382 €)


PAPEL

Kurt Schwitters. MZ 442, 1922 (176.750 €)
Salvador Dalí, André Breton, Gala, Valentine Hugo. Cadavres exquis, 1930-1934 (137.800 €)
Lygia Clark. Espaço Modulado (221), 1958 (42.000 €)
Lygia Clark. Espaço Modulado (219), 1958 (42.000 €)
Lygia Clark. Espaço Modulado n º 10 (210), 1958 (42.000 €)
Richard Serra. Untitled, 1990 (64.960 €)


VIDEO

Alfredo Jaar. Muxima, 2005 (70.400 €)
Luis Bisbe. SS//TT, 2007 (10.536 €)
Eugenio Ampudia. Chamán, 2007 (34.000 € )

Fonte:

http://www.apagina.pt/arquivo/ImprimirArtigo.asp?ID=5261

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Ofício do Ócio

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Veríssimo: diálogos do humor

Sugestões enviadas de Vitória ao Correio da Lapa por FH Vieira.


Como pedir uma pizza em 2020

* Telefonista: Pizza Hot, boa noite!

* Cliente: Boa noite! Quero encomendar pizzas...

* Telefonista: Pode me dar o seu NIDN?

* Cliente: Sim, o meu número de identificação nacional é 6102-1993-8456- 54632107.

* Telefonista: Obrigada, Sr.Lacerda. Seu endereço é Avenida Paes de Barros, 1988 ap. 52 B, e o número de seu telefone é 5494-2366, certo? O telefone do seu escritório da Lincoln Seguros é o 5745-2302 e o seu celular é 9266-2566.


* Cliente: Como você conseguiu essas informações todas?

* Telefonista: Nós estamos ligados em rede ao Grande Sistema Central.

* Cliente: Ah, sim, é verdade! Eu queria encomendar duas pizzas, uma de quatro queijos e outra de calabresa...

* Telefonista: Talvez não seja uma boa idéia...

* Cliente: O quê?

* Telefonista: Consta na sua ficha médica que o Senhor sofre de hipertensão e tem a taxa de colesterol muito alta. Além disso, o seu seguro de vida proíbe categoricamente escolhas perigosas para a sua saúde.

* Cliente: É você tem razão! O que você sugere?

* Telefonista: Por que o Senhor não experimenta a nossa pizza Superlight, com tofu e rabanetes? O Senhor vai adorar!

* Cliente: Como é que você sabe que vou adorar?

* Telefonista: O Senhor consultou o site 'Recettes Gourmandes au Soja' da Biblioteca Municipal,dia 15 de janeiro, às 4h27minh, onde permaneceu conectado à rede durante 39 minutos. Daí a minha sugestão...

* Cliente: OK está bem! Mande-me duas pizzas tamanho família!

* Telefonista: É a escolha certa para o Senhor, sua esposa e seus 4 filhos, pode ter certeza.

* Cliente: Quanto é?

* Telefonista: São R$ 49,99.

* Cliente: Você quer o número do meu cartão de crédito?

* Telefonista: Lamento, mas o Senhor vai ter que pagar em dinheiro. O limite do seu cartão de crédito já foi ultrapassado.

* Cliente: Tudo bem, eu posso ir ao Multibanco sacar dinheiro antes que chegue a pizza.

* Telefonista: Duvido que consiga! O Senhor está com o saldo negativo no banco.

* Cliente: Meta-se com a sua vida! Mande-me as pizzas que eu arranjo o dinheiro. Quando é que entregam?

* Telefonista: Estamos um pouco atrasados, serão entregues em 45 minutos. Se o Senhor estiver com muita pressa pode vir buscá-las, se bem que transportar duas pizzas na moto não é aconselhável, além de ser perigoso...

* Cliente: Mas que história é essa, como é que você sabe que eu vou de moto?

* Telefonista: Peço desculpas, mas reparei aqui que o Sr. não pagou as últimas prestações
do carro e ele foi penhorado. Mas a sua moto está paga, e então pensei que fosse utilizá-la.

* Cliente: @#%/§@&?#>§/%#!!!!!!!!! !!!!

* Telefonista: Gostaria de pedir ao Senhor para não me insultar... Não se esqueça de que o Senhor já foi condenado em julho de 2006 por desacato em público a um Agente Regional.

* Cliente: (Silêncio)

* Telefonista: Mais alguma coisa?

* Cliente: Não, é só isso... Não, espere... Não se esqueça dos 2 litros de Coca-Cola que constam na promoção.

* Telefonista: Senhor, o regulamento da nossa promoção, conforme citado no artigo 3095423/12, nos proíbe de vender bebidas com açúcar a pessoas diabéticas...

* Cliente: Aaaaaaaahhhhhhhh! !!!!!!! Vou me atirar pela janela!!!!!

* Telefonista: E machucar o joelho? O Senhor mora no andar térreo!

(Luiz Fernando Veríssimo)
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Desestressando

Um grupo de jornalistas batia papo num bar de Brasília, quando o João
Batista surpreendeu a todos ao dizer que estava com saudades da "ditadura".

Logo ele, que passou por "maus momentos" durante os governos dos
Generais. Mas logo explicou os seus motivos:

-Nos tempos da "ditadura", a gente podia acelerar os nossos Mavericks a
120 km, sem a delação dos radares e "pardais".
Mas não podia falar mal do Presidente da República.

-Podia cortar a goiabeira do quintal, empestiada de taturanas, sem medo
de ser preso, acusado de crime ambiental.
Mas não podia falar mal do Presidente.

-Podia tomar aquela cervejinha no final do expediente e dirigir o carro
para casa, sem risco de ir para cadeia como delinqüente.
Mas não podia falar mal do Presidente.

-Podia-se dispensar eufemismos hipócritas para falar de raças, credos ou
preferências sexuais, sem medo de um processo por discriminação.
Mas não podia falar mal do Presidente.

-Dava para fumar nos bares e restaurantes.
Mas não podia falar mal do Presidente.

- Galanteavam- se as meninas sem medo de processo por assédio sexual.
Mas não podia falar mal do Presidente.

Hoje, disso tudo, uma das únicas coisas que a gente pode fazer sem risco de ir para
cadeia é esculhambar o Presidente. A troca me parece injusta! Que saco!

Cosa Mentale


















Jaqueline 22




Pae White: In Between the Inside Out - Installation view, Mills College Art Museum, 2009
Photo: Paul Kuroda - Mills College Art Museum - Pae White at Mills College Art Museum
]PAE WHITE - IN BETWEEN THE INSIDE-OUT
September 2 - October 18, 2009 - Curated by Sandra Percival
Mills College Art Museum
http://www.mills.edu/museum

The University of California at Santa Cruz
The University of California at Santa Cruz: New Ph.D. in Visual Studies Program
Ph.D. in Visual Studies. Applications :October 1, 2009 - January 11, 2010
http://www.visualstudies.ucsc.edu

Correio da Lapa, Rio de Janeiro
Art, the only thing I believe

New York University Steinhardt School of Culture, Education, and Human Development
NYU Steinhardt Department of Art and Art Professions Expands Faculty, Gallery Exhibition Programs, and Global ArtSites

NYU Steinhardt Department of Art and Art Professions Expands Faculty, Gallery Exhibition Programs, and Global ArtSites

Located in the heart of downtown New York, NYU Steinhardt's Department of Art and Art Professions has long been a home for visual artists. Students and faculty are surrounded by the intensity and innovation of the international art world, along with the vast intellectual resources of a great research university. The department's six-story Beaux Arts "Barney Building" is a true interdisciplinary artists' community housing studios, classrooms and exhibition space, as well as shops, labs, and facilities for painting, drawing, sculpture, ceramics, printmaking, photography, metalsmithing, video, and digital art.

(...)

The Department's 80 Washington Square East Galleries, on Washington Square Park, will host curated exhibitions, screenings, and performances throughout the year. The exhibition calendar will include:
• the New York debut of the Papunya Tula Aboriginal Artists from Australia
• a site-specific installation by photographer Charlie White in the Windows on Washington Square
• a survey of work by the legendary artist and performer Stuart Sherman
• an exhibition curated by critic and faculty member David Rimanelli
• the Department's MFA Thesis Exhibitions in the spring

The Commons and Rosenberg Galleries and the Einstein Auditorium, located in the main Art Department Building in the East Village, will host public exhibitions, performances, and visiting artist talks each week.

In addition to changes at the New York campus, the Art Department has added new ArtSites to NYU's global campuses in Berlin and Ghana. The ArtSites allow students to participate in international culture directly, working with the local artists' communities. ArtSites offer advanced art courses, studio facilities, exhibition opportunities, and visiting artists programs. These ArtSites complement NYU's wide range of study abroad sites in Paris, London, Shanghai, Prague, Florence, Buenos Aries, Tel Aviv, Madrid, and Beijing.

The NYU Steinhardt Department of Art and Art Professions offers BFA, MFA, and MA Programs in Studio Art, as well as MA Programs in Art Education, Visual Arts Administration, Art Therapy, and Costume Studies.

Department of Art and Art Professions
New York University
Steinhardt School of Culture, Education, and Human Development
34 Stuyvesant Street
New York, NY 10003
212 998 5700

For information, faculty bios, and a current schedule of visiting artist talks, events, and exhibitions: http://www.steinhardt.nyu.edu/art



Regina Galindo
Plomo, Performance, 2006
Photo: George Delgado Parsons The New School for Design
Parsons The New School for Design presents Human Rights and Human Wrongs: Performance and Politics in Guatemala
Human Rights and Human Wrongs:
Performance and the Politics in Guatemala
Saturday, October 3, 2 - 6pm

A Symposium at Parsons The New School
for Design

Location:
Kellen Auditorium, Sheila Johnson Design Center,
66 Fifth Avenue at 13th Street, New York
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Parsons The New School for Design
The School of Art, Media, and Technology at Parsons The New School for Design launches Intermedia Initiative
PARSONS LAUNCHES INTERMEDIA INITIATIVE

http://www.parsons.newschool.edu
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The School of Art, Media, and Technology at Parsons The New School for Design has announced its new "Intermedia Initiative" under the directorship of Associate Professor Coco Fusco. This new area of research and public programming will explore developments in the fields of New Genres and New Media and will foster increased cross-disciplinary exchange within Parsons. The Intermedia Initiative will involve faculty, visiting scholars and guest artists whose work engages with photography, time based media, digital arts, contemporary art history and visual culture studies. During its first year, the Intermedia Initiative will sponsor a weekly interdisciplinary artists lecture series, a new transdisciplinary graduate seminar featuring a wide range of guest scholars, a symposium on Performance and Politics in Guatemala, and new undergraduate and graduate studio courses. The principle goal of the Intermedia Initiative will be foment cross-disciplinary exchange among faculty , students and guests and to expand the possibilities for interdisciplinary art practices at Parsons and The New School. Fusco will also convene a working group of faculty from AMT to explore possibilities for expanding interdisciplinary curricular offerings and degree offerings in the future.

"Parsons is pleased that Associate Professor Coco Fusco has agreed to become Director of Intermedia Initiatives," said Sven Travis, Dean of the School of Art, Media, and Technology at Parsons. "With the new Intermedia Initative, AMT embraces the increasingly interdisciplinary orientation of all schools at Parsons and The New School. We are lucky to have an individual such as Coco already in our midst. I fully support her leadership of Intermedia Initiatives. I could not imagine someone more dynamic and well suited to lead this charge. During her year as Chair of Fine Arts, that program underwent a notable increase in its faculty, an important diversification of curricular offerings in time-based media, and a dramatic rise in MFA student enrollment. She will no doubt bring the same energy and creative thinking to this new initiative."

For over twenty years, Professor Fusco's work as an artist, writer and teacher has bridged many disciplines. She is a recent recipient of a Faculty Development Fund Grant from The New School for the creation of a new project in collaboration with professors Michelle Materre Media Studies and Veronica Lawlor in Illustration. As part of her duties as Chair of Parsons Fine Arts Department, Fusco initiated many of the projects that will serve as the foundation for Intermedia Initiatives.

Fusco herself is enthusiastic about the possibilities. "The most exciting changes in contemporary art of the past thirty years have come from the increasing diversity of the field, its locations, its manifestations and its participants. Art is now understood and celebrated as an interdisciplinary endeavor occurring on a global scale. Nonetheless, too many art schools remain wedded to structures that isolate disciplines rather than bringing them into dialogue. I am very pleased that such critical transformations in art can become palpable through the Intermedia Initiative at Parsons."

About Parsons The New School for Design
Parsons The New School for Design is one of the premier institutions for art and design education. Founded in 1896, is has served as a pioneer in the field for more than a century. Based in New York but active around the world, the school offers undergraduate and graduate programs in the full spectrum of design disciplines. Critical thinking and collaboration are at the heart of a Parsons education. Parsons offers rigorous training that allows for interdisciplinary collaboration across five thematic schools. An integral part of The New School, Parsons builds on the university's legacy of progressive ideals, scholarship, and pedagogy. Parsons graduates are leaders in their respective fields, with a shared commitment to creatively and critically addressing the complexities of life in the 21st century. For more information, please visit http://www.parsons.newschool.edu

Media Contacts:
Deborah Kirschner, 212.229.5667 x4310, kirschnd@newschool.edu
Kate McCormick, 212.229.5667 x3794, mccork00@newschool.edu








-flux reading room

Nikolaus Hirsch &
Maria Lind in
conversation at
e-flux reading room

Book launch for Institution Building
Wednesday, September 23rd, 6:30 pm

Admission is Free

e-flux reading room
41 Essex Street
New York, NY 10002
212 619 3356



Columbus College of Art & Design
BUREAU FOR OPEN CULTURE presents DESCENT TO REVOLUTION
DESCENT TO REVOLUTION
September 10 - November 14, 2009

ARTISTS: Claire Fontaine, Learning Site, Red76, REINIGUNGSGESELLSCHAFT, Tercerunquinto
Opening kick off: Thursday, September 10, 7:00–9:00 p.m.
Curated by James Voorhies
Bureau for Open Culture
Columbus College of Art & Design
107 N. Ninth St.
Columbus, OH 43215

Fim