Foto do site da revista semanal L'espresso, com imagem de um iate do magnata Berlusconi... No título, a expressão> "Estate da papi", ou "Verão do painho". O termo "papi" é como algumas jovens amizades chamam o poderoso Cavaliere, incluindo a enigmática Letizia Noemi, napolitana cuja família em Nápoles teria ligações mafiosas...
Mulher que foi paga para ir a uma festa de Berlusconi tem medo e insinua ter sido vítima de dois ataques de cunho político... Seu carro pegou fogo e de sua casa ladrões levaram os CDS, e não objetos valiosos
A italiana Patrizia D'Addario, a mulher que disse ter sido paga para ir a festas organizadas pelo primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, não está arrependida de trazido a história à tona, mas declarou que agora vive com medo. "Não me arrependo, faria tudo de novo", afirmou a acompanhante profissional em entrevista ao canal "SkyTG 24".
No entanto, Patrizia tachou como "preocupantes" fatos como o assalto à casa em que vive e o incêndio do carro de uma colega também convidada para as festas do premiê. Segundo a mulher, os ladrões que entraram em sua casa deixaram um televisor que "custava muito dinheiro", mas levaram objetos como CDs, vestidos e peças de roupa íntima. "Trata-se de um roubo anômalo. Num roubo normal, ninguém leva CDs pensando em encontrar quem sabe o quê", afirmou Patrizia na entrevista.
Perguntada sobre o motivo que teria levado os ladrões a levarem sua coleção de CDs, a acompanhante respondeu: "Acho que você já sabe. Havia dito a alguns amigos que tinha essas gravações (sobre os encontros com Berlusconi) e alguém se encarregou de roubar o conteúdo de uma valise na minha casa. Não ficou nada".
A Promotoria de Bari, no sul do país, continua investigando os encontros e reuniões organizados pelo empresário Gianpaolo Tarantini, suposto encarregado de recrutar as jovens que iam às festas de Berlusconi.
A princípio, Tarantini está sendo investigado por induzir a prostituição. Mas a imprensa italiana diz que a Justiça também investiga o possível consumo de cocaína nos encontros organizados pelo empresário em sua própria casa.
Em entrevista ao jornal "Il Giornale", que pertence à família Berlusconi, o empresário afirmou que o premiê não sabia que as mulheres que iam às festas deste eram pagas.
Ainda segundo Tarantini, o dinheiro que as moças recebiam eram para reembolso das despesas com transporte e hospedagem, e não para a prestação de "serviços íntimos". EFE
Fonte: conteúdo da agência espanhola Efe, avistado no site G1, via Google Notícias.