quarta-feira, 27 de maio de 2009

Sabrina escultura: beleza da Sato e da gata do conto

Poetando alto

Uma saudade que me mata

Praia, Rio de Janeiro
Areia cheia de gata
Na Faixa de Gaza
Tem boa mocreia
Na favela da Coreia
Tem buraco da Lacraia
Tem modelo samambaia
Pânico penico
Youtube na TV
Tudo'é de quem faz
Tudo'é de quem vê
É de quem também
Não vê bem nem o que fez
É crise com pirata
No Chifre do Suez
É Sabrina, são vocês
Nada-a-haver a minha gata
Com aquela bela Japa
É nome da felina
Num conto, já lhe digo
Escrevi há muitos anos
Prum filho amigo
Já mostro pra galera
O conto da Sabrina
Se o Correio é da Lapa
Tem notícia e purpurina
Mas antes tem também
Sabrina Sato em Ipanema
Posto 9 é o ponto
Quase nua, eu não invento
Nada a haver esta gata
Com o dito conto
Mas a Japa 100 por cento
Tem tudo a ver com o dito cujo
Não me furto ao que sou
Miserável condição
Solitário o coração
Qual marujo sete mares
Sete rugas, sete lares
Corsário do barulho
Uns pileques, uns cantares
Vem mexer com o meu orgulho
Olho de vidro de olho
Na gata
Sarada que nada
Que nada, que nada, que nada
Como nada bem
E de longe a gata vem
Num momento em que eu estava
Só à beira-mar
E só poetava
Pouca a luz do sol
Nuvens brancas espalhadas
A pele está molhada
A onda, a água azul
Estou vendo que vendendo
Pânico e porrada
TV é tudo e nada
Estou vendo que de perto
A gata é mais sarada
E nada e como nada!
Faz a gente dar risada
Consome poesia
Consome a delícia
Delícia que não some
Poesia tão presente
Na orla iluminada
Sabrina boa gente
É um sorriso na moçada
By Alfredo Herkenhoff - fim


A seguir, neste Correio da Lapa, o conto da gata Sabrina, intitulado Aposta no Escuro. Arraste o mouse, segure a onda... For yous eyes, only!