Salve Bussunda! Salve todo mundo no Baile da Lapa
No descanso, surge um músico da Orquestra Tabajara andando pela Praça dos Arcos da Carioca enquanto no palco a música está agora sob o comando da Banda Bangalafumenga. O músico se aproxima de jornalistas e faz um pequeno lamento. Diz que a Orquestra Tabajara passou a enfrentar um desgaste de sua marca na mídia carioca que, sendo nacional, potencializou o efeito deletério, usando o termo quase sempre atrelado a uma situação negativa ou ridícula.
Tabajara, que significa relativo a uma tribo indígena do Nordeste, também é o nome de uma ladeira, em Copacabana, dominada pelo narcotráfico a céu aberto, e significa ainda uma fictícia organização do programa humorístico de TV Casseta e Planeta. A empresa fictícia é incensada, semanalmante, pelo pior que é capaz de produzir em qualquer campo ou tempo. O triste nesse mau uso, inconsciente, é que um dos cassetas, Reynaldo, toca baixo acústico muito bem, numa linha entre o jazz e a bossa nova.
E assim, em qualquer buraco do Brasil, qualquer criança identifica o nome “tabajara” como sinônimo de coisa ruim, quando melhor seria que fizesse jus ao contrário, ao esplendor da big band regida desde sempre pelo mestre Severino Araújo. Alguns se exaltam e sugerem pedir aos humoristas que deixem de lado o mau uso e dêem uma força aos músicos do passado, do presente e do futuro da orquestra. Outros advertem: o problema não é global, é cultural. Carnaval que segue. A Tabajara seria ainda melhor se tivesse uma bela subvenção da Petrobras que a tornasse capaz de atrair os melhores músicos do Brasil e do mundo.
No descanso, surge um músico da Orquestra Tabajara andando pela Praça dos Arcos da Carioca enquanto no palco a música está agora sob o comando da Banda Bangalafumenga. O músico se aproxima de jornalistas e faz um pequeno lamento. Diz que a Orquestra Tabajara passou a enfrentar um desgaste de sua marca na mídia carioca que, sendo nacional, potencializou o efeito deletério, usando o termo quase sempre atrelado a uma situação negativa ou ridícula.
Tabajara, que significa relativo a uma tribo indígena do Nordeste, também é o nome de uma ladeira, em Copacabana, dominada pelo narcotráfico a céu aberto, e significa ainda uma fictícia organização do programa humorístico de TV Casseta e Planeta. A empresa fictícia é incensada, semanalmante, pelo pior que é capaz de produzir em qualquer campo ou tempo. O triste nesse mau uso, inconsciente, é que um dos cassetas, Reynaldo, toca baixo acústico muito bem, numa linha entre o jazz e a bossa nova.
E assim, em qualquer buraco do Brasil, qualquer criança identifica o nome “tabajara” como sinônimo de coisa ruim, quando melhor seria que fizesse jus ao contrário, ao esplendor da big band regida desde sempre pelo mestre Severino Araújo. Alguns se exaltam e sugerem pedir aos humoristas que deixem de lado o mau uso e dêem uma força aos músicos do passado, do presente e do futuro da orquestra. Outros advertem: o problema não é global, é cultural. Carnaval que segue. A Tabajara seria ainda melhor se tivesse uma bela subvenção da Petrobras que a tornasse capaz de atrair os melhores músicos do Brasil e do mundo.