domingo, 10 de maio de 2009

Bar das Mães no Bar da Feira no Dia das Mães 4

Na Rua Vicente de Souza, de onde se avista o Corcovado, são momentos especiais toda semana. Na segunda, por causa da própria feira. Na sexta, por causa da cantoria de pais mães e filharada, e no sábado pelo mesmo motivo de celebração, quando o calçadão vira às vezes um pequeno dancing, como uma maravilhosa Barcelona do Samba das Mães.

Lu, Maria de Lourdes, cabrocha amiga veterana, sempre ensinando alegria da abolição, exibe samba de viço, de qualidade nos passos e nos solos do bumbum rebolativo. Um casal de velhinhos, também portugueses, tocava o Bar da Feira de Antigamente. Hoje todos os velhinhos portugueses das imediações fazem questão de dar uma passadinha esperta na Farra do Dia das Mães Vovós.

Músicos profissionais tocam para as mães amadoras, mães amantes amantíssimas. Mãe Ivone, babalaô, mãe espiritual de tantas afilhadas, igualmente mães, como a Suely que, aos 25 anos de idade, descobriu a capoeira, e hoje, além da luta lúdica, cuida de cães, os seus e os nossos, não que seja veterinária, mas simplesmente é carinhosa e compreensiva com os melhores amigos.

E tem Guilherme advogado, e tem Gabriel advogado, e tem Paulo Mattar, pianista que toca Tom Jobim por aí na Modern Soound, ou em NY e até em Tóquio. E tem a Selma amiga, o Delano músico, que faz bom samba.

continua