O carioca da gema adotivo Oswald Goeldi, sempre contemplando, entre o Leblon e o Leme, o mar dos peixes e das gaivotas, com gravuras sombrias, mostrando ruas e casas de um tempo antigo, de uma escuridão luminosa... A propósito, Murilo Mendes dedicou-lhe um poema, do qual segue o trecho inicial: Oswaldo gravas: / A ti mesmo fiel, ao teu ofício, / Gravas a pobreza, o vento, a dissonância, / A rude comunhão dos homens no trabalho. / Gravas o abandonado, o triste, o único / O peixe que te mira quase humano / - É hora de morrer.
By Alfredo Herkenhoff, trecho do inédito Peixe do Livro