segunda-feira, 20 de julho de 2009

Correio da Lapa e Petróleo - Post de 29 de maio... Replay

Hugo Chávez e meninas das quartas-feiras do Jo

O escritor peruano Mario Vargas Llosa, primo da querida Nelida Piñon, advertiu: A Venezuela caminha para a ditadura. Quanta esperança...! Já chegou lá. O escritor peruano ficou retido por uma pequena eternidade bolivariana no Aeroporto Internacional de Caracas, quando foi avisado: tu tá lascado, aqui é igual à Coreia.

Gasta duas, quase três horas para botar no Correio da Lapa uma reflexão que não bota, e não vai botar, reflexão sobre a crise da bomba boba da sociedade pobre da coreia comunista querendo encarar a democracia problemática, porém rica, a mais rica, a americana de todos os povos unidos, ou subjugados pelo menos pior dos poderes republicanos.

Quem chega no estilo ridículo da camisa vermelha e dólmã a la Fidel nunca é seriedade analítica como papagaio de pirata do caos da mídia, não é Nada Além do que é. É apenas ditadura ou ditadorzinho. É Hugo Chávez, o Terrível, não o Grande, mas o Pançudo, pensa com a orelha.

Hugo bota culpa no Zezinho, mas não existe espaço para críticas em Caracas, o espaço da liberdade é visto lá como algo escroto. Intelectuais amigos do escroto também são nomes que não se repetem na esperança de não ser. Amigos gostam de Hugo Chávez no sentido emblemático da afronta de todo pobre bravo que topa encarar, mas nada disso funciona, é como Papai Noel, é como a mentira que não planta repolho, prefere comprar repolho na vizinha Colômbia ou em Miami.

Perdeu a paciência. Numa visão sem pundonores protocolares, diplomáticos, Chávez é um herói. Um patamar maior da mentira, tenente-coronel Molina do passado, sambista que não sabe sambar. Chávez tem a cara de SBT. Tem a cara do Silvio Santos Chapolim Colorado.

Escrever o que pensa não é fácil. Arruma inimigos hoje entre amigos queridos. Chávez é menos da metade da metade da metade do desprezo pela mentira social que ele representa diante da tristeza do voto ameaçado sem direito a se expressar.

Chávez, no coração das favelas de Caracas, é a incompetência de quem promete riqueza e não entrega nada, nem a própria realidade de quem não colhe tomates.

Chávez tem a cara típica de quem diz esperanças sonhadoras a colegas que ainda acreditam no seu semblante de democracia, aquele semblante que não respeita o mínimo elementar da sua própria ignorância, aquela cara de general-tenente que vai produzir riqueza irrigando mendicância.

Chávez, apesar dos mimos do querido presidente Lula, mimos diplomáticos, nada além disso, é a própria cara... Você está para a América Latina como o caos está para o caos. O escatológico para o escatológico. Você é a latrina da verdade que ninguém tinha coragem de dar a descarga da mentira. Você fala palavras bonitas e tem gente que acredita que é amor. A História tem certeza de que não são palavras de ódio. Ainda assim, não são palavras confiáveis. Afinal, já condenaste a Coreia pela bomba nuclear, ou está matutando meios para comprar um cabeção H1N1 a fim de obrigar o Brasil e a Argentina a sentirem vergonha do extremo norte do Cone Sul?

A oposição, como palavra até exagerada, acredita que, na verdade do fundo do democracia Chávez é apenas um conjunto de votos, não merece punição. A oposição acredita que Chávez acredita na própria interpretação. Mas toda interpretação precisa de outras. Chávez, em sua santa estupidez, é inimputável. Chávez é uma espécie de Evo Morales com petróleo.

Ambos os corações são líderes politicamente inimputáveis... O petróleo do mundo, que é o mesmo da Venezuela, tem vários lados e preços. O carbono é um bem finito, e por ser escasso, teria de ficar mais caro e, quando fica menos caro, a culpa recai sempre sobre a politicagem, culpa do imperialismo... Em junho passado, o barril foi a 150. Em junho dese ano, vai a 55.

Quanta bobagem... Claro que é energia finita não renovável, mas, depois de 100 aos de mentira, com os experts na revista Newsweek dizendo que é finito mas não essencial, o barril hoje custa menos do que 200 anos atrás descontadas todas as inflações do período. Não está acabando. O mundo industrial já torrou 5, 10, 15, 20 por cento das reservas do planeta Terra, Tem muito ainda que talvez não precise ser queimado.

Ler a Newsweek ou o Correio da Lapa. Não acreditar sempre nas meninas das quartas-feiras do Jõ. Se fosse sério, elas seriam das quintas-feiras. Homens se deixam usar enquanto jornalismo feminino? As meninas do vôlei, as meninas do basquete! Ora Navratilova...

O petróleo nunca em quase 150 anos de sua massificação sustentou aumento vertiginoso de preço por muito tempo. O que é essencial é a energia, não o petróleo. O preço é acomodado pela eficiênica, pela tecnologia, pelas alternativas. Petróleo nunca aumentou de preço afora em momentos pontuais de crise engendrada por outras circunstâncias não energéticas, como guerras, revoltas de povos em meio a discriminações sociais, raciais, econômicas e culturais.

O petróleo está cada vez mais barato, e a cada sobressalto nas cotações o mercado engendra alternativas: 96% da lâmpada dentro de casa da França fica acesa com a queima de urânio, provém da energia gerada via reação atômica.

O petróleo do Pré-Sal, afora as mentiras burocráticas e eleitoreiras, é uma reserva a 7 mil metros do leito marinho atlântico e não significa quase nada. Pré-Sal é percentual de improvável uso. E, antes da corrosão no potássio da camada de 2 mil metros, o mercado atesta: 97,68% do que sai na mídia é release. O remanescente 2,32% é mentira.

O que dizer, além de dormir? Dizer verdades? Ler a Newsweek dos especuladores israelitas... Ler a teia à toa na vida. A ideia de que a energia carbônica finita vai acabar por não ser renovável tem se prestado a enganar massa de consumidores. Mas a oferta de energia jamais viveu de fantasia...

Os experts nem discutem a realidade da burocracia brasileira, estatal e midiática: tem petróleo para mais 100 anos no mínimo, mesmo com o planeta registrando crescimento de PIB numa escala chinesa desses últimos anos. Toda vez que o mercado se enerva, a tecnologia oferece alternativas.


Jamais na história da televisão um número tão alto de jornalistas pontificou absurdos tão vulgares sobre energia e futuro.

Petróleo, energia barata para sempre era mais ou menos o título da capa da Newsweek... Lula presidente da Petrobras. Impostos.

Hugo Chávez, uma barata golpista na história. Mário Vargas, um homem de sucesso nas letras. Na política, é candidato fracassado a príncipe sociólogo do Peru. Graças a Deus não deu certo. Melhor que o peruanop-catlão delire no Aeroporto de Caracas, sabe que lá é pista para a burguesia comentar: até quando Chávez vai continuar brincando de imperador? Rei das favelas da América Latina, Rei da fanfarronice, Rei das ideologias do século morto e assassino, século 20, o mais cruel e guloso, dinossauro que se alimenta de mentiras para vomitá-las, palhaço das perdidas ilusões, século 20, você tem cara de Hugo.