sábado, 31 de outubro de 2009

SIMPATIAS PARA CRENTES E DESCRENTES

O novo livro das irmãs
Monique e Nicole de Laragotti Sasso *

Abrir guarda-chuva dentro de casa? Deus me livre! Falar uma palavrinha que traga azar? Bata na madeira! Bolsa no chão, arroz no prato vazio, chapéu em cima da cama, passar por baixo da escada? Por tudo que há de mais sagrado, não pode! Pelo sim, pelo não, é melhor seguir à risca, pois, onde há fumaça, há fogo.

Assim também é com as simpatias. Elas estão aí desde os primórdios, sendo longamente testadas por gerações de todos os povos, raças e credos – gente que, há milhares de anos, acredita em forças ocultas. Mesmo os mais céticos não resistem e mostram-se curiosos. Afinal, esse assunto se refere ao ser humano, seus anseios, preocupações e desejos.

Em formato pequeno, adequado para levar na bolsa, foi escrito a quatro mãos pelas irmãs Monique e Nicole de Larragoiti Sasso. As simpatias aqui reunidas são todas de cunho popular. Provavelmente, algumas são mais conhecidas, mas, apesar de um pouco esquecidas, sobreviveram à passagem do tempo, no campo e na cidade, em diversas partes do mundo. Quando nos ensinam simpatias, aprendemos que servirão para toda a vida, seja para enfrentar situações difíceis ou vivenciar momentos felizes.

MONIQUE E NICOLE DE LARRAGOITI SASSO nasceram e cresceram no Rio de Janeiro. Monique é bailarina, e vive no Rio, onde dá aulas de reeducação postural. Nicole, empresária, vive no campo há 25 anos, onde aprendeu com os moradores da região o uso das ervas e plantas. As duas, apesar das trajetórias de vida diferentes, têm muitos pontos em comum. Entre eles, o interesse pelas simpatias, o que resultou num levantamento de mais de 120 para todos os fins.

Confira algumas simpatias do livro:
· PARA ESQUENTAR A RELAÇÃO: Junte um pouco do seu perfume favorito a um ramo de alecrim e um ramo de hortelã. No dia D, borrife a mistura nos lençóis e fronhas que for usar. Eles devem ser novos.

· PARA CONQUISTAR ALGUÉM: Compre um metro de fita branca e outro de fita vermelha. Escreva seu nome na fita branca. Na vermelha, o da pessoa que quer conquistar. Deixe as duas fitas por 7 dias dentro do seu travesseiro. Depois desse tempo, coloque as fitas em um saquinho vermelho e guarde com suas roupas íntimas.

· PARA FAZER UM BOM NEGÓCIO IMOBILIÁRIO: Faça seu pedido a São Pedro, oferecendo, em troca, uma chave qualquer (pode ser de cera), que deverá ser colocada aos pés da imagem do santo, em uma igreja, assim que o pedido se realizar.

· SIMPATIA DE ANO NOVO: Ponha uma moeda dentro do sapato direito. À meia-noite, levante o pé esquerdo do chão e dê três pulinhos com o pé direito. E não se esqueça de sempre usar algo dourado na passagem do ano.

O LIVRO: 144 páginas | R$ (30,00) | 15 cm – Ibis Libris, 2009 | ISBN 978-85-7823-025-8
Fonte: Editora Ibis Libris>
www.ibislibris.com.br

O acordo em Honduras segundo a BBC

BBC explica em detalhes o acordo entre os presidentes Manuel Zelaya e Roberto Micheletti. Para ver, clique no link: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/10/091030_hondurasatualiza_ac.shtml

Impossível postar comentário no Correio da Lapa

NÂO DÁ PRA CHEGAR LÁ.... perdão mas a burocrasia é foda!!!
fiquei simplesmente 2 horas e não cheguei a lugar nenhum e nem ao lugar comum....(de praxe)
Pra abrir conta no google, que aliás já tenho mas que esqueci da senha e quando crio outra senha, diz que não coincide com a calcinha azul cristalina do azul ceruleo da conta do raio que o parta. A doença do alemão em tempos de internet piorou logicamente, e por isso não consigo p.q.p., cassete, merda com doce de côco, fios de ovos no ânus da mãe Joana.
Depois da tia Adelia morrer e eu ter chegado de todos os cemitérios do Rio de Janeiro e não ter achado o velório e as flores
terem evidentemente p/ outro desencarnado...eu me deparo com outro fantasma que é sem dúvida a conta a ser aberta só pra que eu possa comentar e colocar como resposta....... aliás p/ o Correio da Lapa.............. SOCORRO Alfredo, Help, I need Help
....my God, (É de doer...) ái cansei, perdão Alfredo my love, vou tentar me dissolver em 20 litros de choppe, se houver justiça
(pior...na minha casa) AH! gostaria tanto de falar sobre Nelson Gonçalves e Tim Maia e discordar do tal Anônimo.........(Vera )

A recessão acabou, pelo menos tecnicamente

Donos da maior economia do mundo, os Estados Unidos recuperaram o rumo do crescimento no terceiro semestre de 2009, após um ano de queda. O Departamento do Comércio anunciou que de julho a setembro o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 3,5% em relação ao período anterior, superando as expectativas dos analistas econômicos. Com o resultado, tecnicamente os americanos saíram da recessão. O ganho do PIB foi puxado pelos gastos com consumo, que subiram 3,4% no terceiro trimestre, ante queda de 0,9% de abril a junho. A Casa Branca classificou o dado do PIB de "referência bem-vinda" e o presidente dos EUA, Barack Obama, comemorou o resultado, mas com cautela. E o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, alertou: a recessão continua viva e é grave!
(Fonte: Jornal do Commércio, Rio de Janeiro)

Vovó Tabagista: Parabéns pelos 100 anos de vida!

O Correio da Lapa recebeu a seguinte mensagem (com foto da velhota tabagista) enviada pelo médico Fernando Luiz Herkenhoff Vieira, que é dirigente do PPS - nome do velho Partidão, o PCB - e, incrível, um inveterado tabagista bem informado:


Ocorreu na Escola de Medicina da Santa Casa de Vitória (ES) o Encontro Nacional de Ciências da Saúde, que foi um sucesso, apesar do temporal que desabou na Região Metropolitana da capital e em cidades do interior do Espírito Santo nesta semana. Atendendo à solicitação do professor Elisardo Vasquez, organizei um simpósio sobre prevenção e tratamento do risco cardiovascular. Nos debates ficou claro que a prática regular de exercício físico e uma dieta balanceada, em contraponto à vida sedentária e à comida dos fast food, são os melhores remédios para evitar eventos cardiovasculares precoces como infarto, derrame cerebral et al.

Barack Obama & Hospital

HEALTH CARE
veja isso aí neste link o que se faz em publicidade para a Casa Branca:

http://my.barackobama.com/page/content/hrvcvideos/


sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Saiu o acordo entre Zelaya e Micheletti

Governo de unidade hondurenho deverá tomar posse até dia 5 de novembro

Comissão de Verificação do cumprimento do convênio deve ser formada

O Governo de unidade que deve ser acordado entre o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, e o de fato, Roberto Micheletti, deve assumir o poder interinamente "no mais tardar em 5 de novembro", segundo o pacto assinado nesta sexta-feira pelas delegações dos dois lados. O calendário de cumprimento dos pontos pactuados no Acordo de Tegucigalpa-San José estabelece essa data como limite para a "formação e instalação do Governo de Unidade e Reconciliação Nacional", segundo o documento.

Antes disso, na próxima segunda-feira, deve estar formada a Comissão de Verificação do cumprimento do convênio, que será composta por "dois membros da comunidade internacional e dois membros da comunidade nacional", com cada uma das partes escolhendo um destes. No entanto, a Comissão da Verdade, que, "a fim de esclarecer os fatos ocorridos antes e depois de 28 de junho de 2009" (data do golpe contra Zelaya), deverá identificar "os atos que conduziram à situação atual", não deverá estar formada até "o primeiro semestre de 2010", diz o acordo.

A outra data marcada neste calendário é 27 de janeiro, dia já estabelecido na Constituição hondurenha como o da transferência de Governo para o presidente escolhido nas eleições de 29 de novembro. O acordo também estabelece que o Parlamento decida sobre a restituição ou não de Zelaya, a renúncia a uma Assembleia Constituinte e à anistia política, apoia as eleições, transfere o controle das Forças Armadas e da Polícia ao tribunal eleitoral hondurenho, e pede a normalização das relações de Honduras com a comunidade internacional.

O acordo foi alcançado ontem depois da retomada do diálogo entre os representantes de Zelaya e Micheletti na presença de representantes da Organização dos Estados Americanos (OEA) e de uma missão dos EUA liderada pelo subsecretário de Estado para o Hemisfério Ocidental, Thomas Shannon. Ele chegou a Honduras na quarta-feira e retornou hoje para Washington, segundo fontes diplomáticas.

Hélio Oiticica na agência Brasil

O Ministério da Cultura pretende aproveitar a boa notícia que está sendo dada hoje (30) sobre o êxito na recuperação do acervo do artista plástico Hélio Oiticica fazendo de 2010 um ano de homenagens e de divulgação de sua obra. Foram recuperadas totalmente mais de 2.200 obras, o que representa cerca de 70% do trabalho de Oiticica. Morto em 1980, aos 43 anos, Oiticica foi pintor, escultor e artista performático e teve sua obra reconhecida internacionalmente.

Em entrevista à Agência Brasil, o secretário executivo do Ministério da Cultura, Alfredo Manevy, disse que a ideia é levar a obra de Oiticica a vários estados do país. Segundo ele, com a notícia de que a maior parte do acervo foi salva, pode-se preparar uma homenagem a Oiticica, com a exposição de suas obras em várias regiões do país, para que o público dos vários estados possa conhecê-la.

De acordo com Manevy, o êxito na recuperação de parte significativa do acervo levou o Ministério da Cultura a decidir por um trabalho conjunto com a família do artista para criar e dotar um novo espaço das condições ideais para receber a obra. Está em estudo, inclusive, a possibilidade de expor as obras de Oiticica em vários museus, para que não fiquem concentradas em apenas um local, como acontecia até o incêndio que destruiu parte do acervo, no dia 16 deste mês, na casa da família do artista.

“Há, sim, a possibilidade de espalhar parte desse acervo por museus federais ou outros espaços identificados em conjunto com a família como aptos para receber o trabalho de Oiticica. Ao espalhar a obra por vários museus, estaremos permitindo um acesso maior do público ao acervo. Essa estratégia, a ser adotada em uma próxima etapa, já está sendo desenhada com a família para dar todas as condições para abrigar um acervo dessa importância.” Manevy afirmou que os museus federais estão disponíveis para receber parte da obra, assim como também os que não são federais.

O secretário lembrou que, do modo que a obra – concentrada em um único espaço fechado – foi atingida pelo incêndio, teve-se a impressão de que o acervo havia sido integralmente perdido integralmente, pois 90% do conjunto estavam nesse local. Agora, com mais de 50% da obra 100% salvos, acrescentou Manevy, isso deverá servir de lição.

"O Ministério da Cultura, os artistas, as famílias que herdaram acervos importante da arte brasileira, os museus, galerias, e a própria sociedade civil - os empresários que têm uma relação mais direta com a arte à frente – têm que aproveitar essa comoção e transformá-la em oportunidade para discutir formas de garantir que os acervos de nossos artistas fiquem no Brasil, porque esses acervos estão sendo comprados por museus de todo o mundo e não ficam no país”, afirmou.

Lula e a identidade brasileira

Entre Judas & Jesus: recordações sobre como ser isso ou aquilo

Roberto DaMatta

Ao ler a aula de Lula sobre como ser amigo de Jesus, sem esquecer as lições de Judas, algo básico para governar o País, fui tomado pela lembrança de um antigo seminário que discutia “identidades”.

O curso, ministrado em Harvard pelo professor-visitante Richard Moneygrand, atraiu muitos alunos, explodindo de inveja os mestres da casa pelo sucesso do peregrino que, marginal ao pomposo estilo harvardiano, tocava numa série de problemas então tabus para a sociologia comparativa dos anos 60. Por exemplo, começar falando das identidades locais (como ser inglês, escocês, galês e irlandês) em vez de produzir a lista batida de atributos dos outros povos, sem indicar que todos eram lidos a partir da perspectiva americana. Assim, em vez dos velhos estereótipos que consagravam os latinos como povos sem ética, como gente que vivia bebendo tequila e só pensava naquilo, Moneygrand abriu seu seminário com uma pergunta paradoxal: Por que - perguntou ele - Deus inventou o uísque? E diante de uma turma aturdida pela ausência das citações de Platão, Mauss ou Franz Boas ele respondia com uma gargalhada antiacadêmica: “Ora! Porque se não fosse o uísque, os irlandeses seriam os donos do mundo!”

* * * *

Naquele seminário eu aprendi que as eventuais consciências de si e dos outros eram efêmeras, deslizantes e trabalhosas. Descobri também que todas as coletividades lidavam sempre com muitos níveis e dois lados. Para os ingleses, os irlandeses eram católicos, malucos e bêbados; para os irlandeses, porém, os ingleses eram hipócritas e sexualmente indecisos. Mas, no Brasil, irlandeses e ingleses viravam “anglos” pontuais e civilizados, por oposição ao bando de mal-educados mulatos locais. Ser isso ou aquilo tinha a ver com o lugar de onde se falava, como acenou Lula.

Não há povo que não se veja pelo direito e pelo avesso, pois as identidades, como os mitos, os filmes policiais, os westerns e as óperas têm sempre um outro lado, dizia Richard Moneygrand. “Nós, americanos, por exemplo, temos o mito do controle. O ideal de sermos “cool” como um Shane, mas a histeria, esse reverso do autodomínio, está à flor da pele. Criamos a elegância de Fred Astaire e a imbecilidade dos Três Patetas e de Dean Martin & Jerry Lewis. No drama, fomos de Hemingway, Riskin, Chayefsky, Ford e Capra, sem esquecer os mestres dos quadrinhos, Hal Foster, Alex Raymond e Burne Hogarth, para Oliver Stone, Stallone e Tarantino!”

Não é - complementava o mestre - que os latinos não tenham senso de pontualidade! É que, para eles, o mais importante é aquele que completa a cena, por isso os que se pensam como mais importantes, chegam por último. E como todos são importantes, eles aguardam a chegada dos outros, de modo que qualquer ato público é mais do que uma mera inauguração ou comício político disfarçado. É um concurso de hierarquias pessoais. A pontualidade, essa exigência dos sistemas ordenados pela igualdade, mas que também comportam super-herarquias, como o racismo jurídico, é um sinal de inferioridade. Neles, chegar primeiro é ser inferior. Dizer que todos os tipos sociais são mitos é pura burrice, pois tudo o que é humano é, por definição, mito, ideal e, no fundo, perda de tempo, dizia ele para meus colegas loirinhos, alarmados com o seu realismo.

Como no Brasil tudo é misturado, vocês tem problematizado a vida pela lei feita para separar. Por isso, seus heróis são por ela balizados. O bandido modernamente idolatrado com a enorme contribuição dos regimes de exceção, como Robin Hood ou, no dizer de Eric Hobsbawn - um historiador inglês que jamais viveu numa cidade favelizada e comandada por criminosos -, como “bandido social”, ignora a lei. Já quem a segue à risca, é o “caxias”, o “cu de ferro” e o trabalhador. Entre essas duas posições, porém, há a multidão dos “homens livres” ou “babacas”. Os “otários” e os “trouxas” que não conhecem as razões profundas da lei, como ocorre no caso dos águias, sabidos, espertos e “malandros” - esses Pedro Malasartes que sabem que, entre seguir ou não a lei, há um vasto espaço. A recusa em ver a lei como limite, revela a reação brasileira à modernidade ocidental. Pois a inspiração da burla não é igualitária, mas aristocrática. Os malandros apenas confirmam o que os reis e os nobres (e hoje as “elites”) realizam: eles, como os grandes futebolistas, driblam a lei. Vejam bem: os malandros não rompem com elas; eles passam por suas brechas. Eles relativizam o limite, tornando-os elásticos, mostrando como é complexa a operação de uma sociedade que tem dois ideais: a do Pobre (que nada pode) e a do Príncipe (que pode tudo). O malandro revela o poder do costume contra a lei e traz à tona o paradoxo brasileiro de segui-la, pois se a malandragem é um ideal, como seguir a lei sem ser um otário? Como diz a música de Jorge Ben: “Se o malandro soubesse como é bom ser honesto, ele seria honesto só de malandragem”…

Lula está correto: é difícil ficar com Jesus num país de Judas. Afinal, o que seria dos malandros se não fossem os trouxas? Ou dos presentes sem os embrulhos?

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Cearense Falcão em Brasília entre deputados


Os artistas Falcão e Nando Cordel vão ao plenário da Câmara dos Deputados para acompanhar a votação da proposta de emenda à Constituição que isenta de tributos gravações de obras artísticas, adiada para quarta da próxima semana Foto: Renato Araújo/ABr

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Poerner chega aos 70 no fundo da noite do Leme

Poerner chega aos 70 anos de idade lançando livro sobre as noites cariocas

O escritor e jornalista Arthur Poerner resolveu comemorar a chegada aos 70 anos, cantando o seu bairro. Leme: viagem no tempo ao fundo da noite será lançado, com coquetel, no próximo dia 9 de novembro, segunda-feira, a partir das 19h, na Fiorentina, à Av. Atlântica, 458 (2543-8395), a cantina que foi, durante décadas, o principal ponto de encontro dos artistas e intelectuais no Rio de Janeiro.


O livro é uma versão atualizada, ilustrada e bastante ampliada da primeira edição, publicada em 1998, sob o patrocínio do RioArte, pela Relume Dumará, na coleção Cantos do Rio, que reuniu bairros e escritores como, entre outros, Lagoa (Carlos Heitor Cony), Vila Isabel (Aldir Blanc) e Cosme Velho (Cícero Sandroni).

Arthur Poerner, além de escritor e jornalista, é letrista (parcerias com Baden Powell, Candeia e João do Vale) e professor de Jornalismo aposentado na UERJ. Tornou-se nacionalmente conhecido, nos anos 60, no intransigente combate – sempre por artigos jornalísticos, livros e palestras – à ditadura militar, o que lhe rendeu processos políticos, prisão, nove anos de exílio e, com apenas 26 anos, o título de mais jovem brasileiro a ter os direitos políticos suspensos por decreto presidencial, do marechal Castelo Branco.

A BOOKLINK reeditou dois dos seus livros mais conhecidos: a 5ª edição de O poder jovem: história da participação política dos estudantes brasileiros e a 3ª edição brasileira do romance Nas profundas do inferno, baseado nas lembranças das torturas a que eram submetidos os presos políticos no quartel da Polícia do Exército da Rua Barão de Mesquita, no Rio, onde funcionava o DOI-Codi. O Leme expõe a face boêmia desse autor e militante político.

A um bairro autenticamente carioca como o Leme não poderiam faltar características morfológicas da cidade como o morro e o asfalto, devidamente representados na apresentação do livro pelo escritor e jornalista Cícero Sandroni, que ali residiu durante 12 anos, e pelo compositor Álvaro Maciel, diretor de Cultura da Associação de Moradores do Morro da Babilônia.

Comunistas criticam a gastança da Era Lula

Declaração Política de Fortaleza, aprovada em Reunião do Diretório Nacional do PPS realizada em outubro de 2009



O Diretório Nacional do Partido Popular Socialista (PPS), em sua reunião, nos dias 23 e 24 de outubro de 2009, na cidade de Fortaleza - CE considera grave a situação do país, ao contrário do que propaga o governo, com seu estilo pirotécnico e marqueteiro. Para resumir o quadro nacional, destaque-se que é motivo de preocupação dos brasileiros a continuidade dos baixíssimos investimentos governamentais na economia e na infra-estrutura; o déficit fiscal que se acumula há quase um ano e a queda no desempenho do comércio exterior. Isso atinge diretamente a questão do desemprego, cujos índices continuam altos, mesmo sem considerarmos que dois milhões e meio de jovens, que a cada ano, ficam à margem do mercado de trabalho e não entram nas estatísticas.

Também são preocupantes as sucessivas manobras que buscam obter recursos financeiros para cobrir os gastos públicos, nunca antes tão elevados e sem controle; a angustiante realidade das capitais e regiões metropolitanas no que diz respeito à segurança pública, de que é exemplo maior o Rio de Janeiro; os altos e baixos na política educacional, agravados recentemente pelos lamentáveis episódios das fraudes em concurso e a crise na saúde pública.

Ao invés de enfrentar estas questões e agir com austeridade para realizar reformas estruturantes capazes de dar rumo ao país, o governo federal vem agindo única e exclusivamente para impor sua candidata à Presidência da República, ao arrepio da legislação eleitoral e em acintoso desafio às instituições nacionais. Competente apenas na promoção de festas e palanques, o governo tripudia sobre o sacrifício desmedido de todo um povo, cujo cotidiano de sofrimento e frustração alimenta um mero projeto de poder, exponenciado por uma fantástica máquina, na qual a propaganda busca disfarçar a realidade de uma administração inepta e irresponsável na gestão da coisa pública.

Nesse sentido, o Partido Popular Socialista conclama a consciência democrática de nossa cidadania e as forças políticas e sociais que são contrárias à manutenção desse estado de coisas, para nos unirmos em um amplo movimento político, capaz de superar, com propostas e unidade, o engodo de que o Brasil é vítima, hoje. Temos absoluta clareza de que é necessário reforçar o Bloco Democrático e Reformista (BDR), com o objetivo estratégico central de vencer as eleições de 2010, com base em um programa de governo capaz de mudar a agenda nacional, sintetizado em três pontos essenciais: reforma democrática do Estado, construção de uma nova economia e combate efetivo às desigualdades. No plano específico do PPS, o Diretório Nacional conclama nossas organizações e militância ao máximo esforço para eleger representantes no executivo e no legislativo capazes de enfrentar o desafio de ajudar o novo governo a colocar o país no rumo do desenvolvimento sustentável e socialmente justo.

Roberto Freire, Presidente Nacional do PPS



Especulação sobre bispos de igrejas evangélicas

Será verdade?


Os bispos Marcelo Crivella e Magno Malta, senadores da República, estariam reunindo esforços para a criação da que será, dentro de cinco anos, a maior igreja evangélica da América Latina. O nome ainda não foi decidido, mas a igreja já nascerá grande: a antiga Rede Gospel deverá ser comprada da Igreja Renascer em Cristo, que abrange todas as capitais do Brasil e abrange serviços de rádio e TV com 500.000 fieis, estimativa inicial.

O projeto abrange ainda um parque editorial, que pertence ao bispo Magno Malta, em Vitória, e que já edita um jornal próprio com 200.000 exemplares quinzenais. O selo Line Music, que possui em seu portfolio os principais cantores gospel do Brasil; somente o bispo Crivella lucrou ano passado 2 milhões em direitos autorais.

Publicado em: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070301185032AA4sQ3b

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O ofício de editor

Pensar o livro como coisa completa, una. Pensá-lo por dentro e por fora, coisa única, amara. O labor mil vezes repetido, infinitas vezes elaborado, o livro não termina nunca, pois assim que um termina, começa outro.

Esperar que os livros se sucedam, um a um, como afagos, coisas íntimas de tão relidas, rever, encontrar os erros, que se depositam no fundo do casco. Recompor a ode última para que não falte nada.

Assim os livros vêm e vão, e não se despedem, apenas partem, pois o trabalho que tivemos não nos deixa nunca. É como se ainda o fizéssemos muito tempo depois de concluído.

Quando preparamos os livros, eles entram e saem, dois a dois, cada um a seu tempo, escolhendo seu par, como os animais na arca de Noé.

Há livros que se assemelham, que têm os mesmos traços, livros parecidos tanto por dentro quanto por fora, mas nunca sabemos quem é o par do outro, só na impressão eles se revelam. Curiosa dança essa dos livros, em que concluir-se é um ritual. Até para partirem, fazem uma mesura.

E ao olhar para eles todos prontos, perguntamos: "Como conseguimos fazê-los todos?"

Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2009 - 20h55
Thereza Christina Rocque da Motta
Da Ibis Libris

Clarice Lispector no teatro com Beth Goulart

Estreou dia 21, a curta temporada da peça "Simplesmente eu, Clarice Lispector, na UERJ. Estrelado pela atriz Beth Goulart, o espetáculo traz para o palco do Teatro Odylo Costa, filho um pouco da história e arte da poetisa. Os ingressos já estão a venda na bilheteria do teatro que fica no campus da Universidade, no Maracanã.

A ínterprete lembra que para dar vida a personagem foram dois anos de pesquisa, seis meses de preparação vocal e corporal e temporadas no Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília e Rio de Janeiro - além de uma vida de leituras e releituras. Na juventude, Beth se encantou com Perto do Coração Selvagem (1943), romance de estreia da escritora. Escrevia cartas para uma amiga que vivia em Paris e citava a autora. "Vivi uma busca existencial na adolescência e Clarice foi uma grande referência para mim. Ela é tachada de inacessível, de difícil de se compreender. Aqui, se explica um pouco", brinca Beth, que é também a diretora de Simplesmente eu, Clarice Lispector e responsável pela adaptação de seus textos para o teatro.
O espetáculo pode ser visto nos dias 21, 22, 23, 28, 29 e 30 de outubro, sempre às 19h30 – exceto no último dia, que será às 20h30. Os ingressos começam a ser vendidos no dia 14, e as bilheterias funcionam de segunda a sexta-feira, das 11h às 13h e das 14 às 20h. A inteira custa 20 reais e a meia-entrada 10; estudantes com identificação, terceira idade, professores da rede municipal, portadores de necessidades especiais, servidores efetivos e contratados da UERJ e aqueles que doarem uma lata de leite em pó para a entidade Rede de Voluntariado do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe) têm direito à meia-entrada.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Editorial: Morte dos grandes jornais: Globo e NYT

Há 11 meses, fechava a Tribuna da Imprensa; há uns sete meses, fechava a Gazeta Mercantil. Até o Natal deste 2009, devemos ver o fim de vez do Jornal do Brasil. O Globo, que hoje parece hegemônico, também caminha a passos largos para a extinção, e não é pelo mesmo motivo de má qualidade, nem por falta de concorrência ou por excesso de jactância, O Globo está morrendo mas por perda de utilidade relativa. Nesse ambiente, o The New York Times também está acabando.


Antes de imprimir, pense em sua responsabilidade com o MEIO AMBIENTE.

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Vá te catar, porquinho automático...

EDITORIAL

Antes de comprar um jornal, pense: o The New York Times, em média umas 80 páginas por dia, e num sábado e num domingo as páginas aumentam... Mas, vamos lá: 100 páginas em média por dia ao longo de um mês, e o belo NYTimes vende, todo mês, a cada dia, 950 mil exemplares ou hum milhão de exemplares.

Assim, você calcula: folha standard, aquela grandona, anúncio grandioso, de página inteira, não importa, pense: toda vez que sai um anúncio assim, seja da Nokia, da Dolce & Gabana, ou de um perfume francês, não importa, cada página inteira do The New York Times significa: 1 milhão de páginas iguais por dia. Mas não me interessa as outras 79 páginas. Na verdade, o que conta são os números. Oitenta páginas de uma edição de terça-feira, no The New York Times, significa que são 80 milhões de páginas impressas naquela terça-feira.


Bem, pegando o fim de semana, temos na média diária mensal, um jornal de 100 páginas, ou, ao cabo de cada mês, 100 milhões de páginas impressas a cada dia, significando que é preciso multiplicar tudo aquilo por trinta: cada página, seja anúncio da Nokia, seja notícia da Casa Branca, são 100 milhões de cada página por dia, o que, multiplicado pelos 30 dias do mês, dá 3 bilhões de páginas impressas, apenas pelo jornal de Manhattan. E assim, apenas num mês de outubro, que está acabando, o prestigioso diário NYT imprime 3 bilhões de páginas por mês... Onde você quer chegar?

Chego lá: se o The New York Times imprime cerca de 40 bilhões de páginas por ano, calculo: cada folha tem duas páginas, verso e anverso, então o número não é tão alto: são apenas 3 bilhões de páginas por mês, ou 1 bilhão 500 milhões de folhas por mês.


Se cada conjunto de duas folhas, ou quatro páginas, pesa 10 gramas, ou pouco mais, ou pouco menos, o peso de uma impressão mensal do The New York Times significa um caos ambiental: árvores plantadas e derrubadas no Canadá, na Suécia, Finlândia, no Brasil, no Paraná, Aracruz Capixaba etc e até na Austrália.


Ler jornal significa, além de ser informado, formado e enganado, uma perda de tempo e perda de árvores.


Por isso, eu poderia dizer alhos e bugalhos e o cacete a quatro, ou cassetete à tête a quatro: a mídia impressa é fenômeno do Século 19, que ultrapassou o Século XX, adentrou agora neste novo milênio, mas não escapa da juventude nem da verdade: não precisamos de 3 bilhões de páginas impressas ao mês apenas por um grande jornal americano.


A garotada está no Google.


Se o The New York Times ainda tem este poder de destruição ambiental, imagine O Globo, a Folha de S. Paulo o o Estadão... Morreram, e ainda não se deram conta.


Sem televisão, o matutino carioca acabaria em 1, 2 ou 3 anos, como acabaram o Jornal do Brasil, a Tribuna da Imprensa, Gazeta Mercantil, O Dia etc. Ou seja, quem lê somos nós, os últimos velhos de uma era impressa.


O grande jornal impresso, graças a um conjunto de mídia eletrônica, sobrevive, mas apenas como um resíduo, um detrito, uma bobagem, uma inutilidade, um hábito, uma mania dos mais velhos.


Um diário impresso está para informação assim como um reles funcionário público está para a produção econômica: Existe, produz, mas não engana ninguém. Um e outro são subprodutos do passado. Claro, jornal e servidor continuarão servindo, são essenciais. No futuro, jornal impresso em tiragem menor, funcionário do Estado, apenas para gerenciar a própria pequenez no quadro real da economia: normas e impostos, nada mais de cabidão das dinastias mentirosas e parasitárias.


Não leio o The New York Times, e, a cada dia, menos gente sente necessidade de ler este jornal. Ninguém mais lê o Jornal do Brasil, e, a cada dia, mais e mais gente nem se dá conta de que o Jornal do Brasil não faz falta. Já o Globo, contaminado pelo mesmo quadro, também deixará de ser lido avidamente em breve, e o motivo é simples: não faz falta. A mídia impressa morreu, mas ainda tem uma força para achar que, qual teatro diante do advento do cinema, do rádio e da TV, resistirá.


O fato de ter resistido até agora não é garantia de que a morte não sobreveio: a mídia impressa é um serviço supérfluo para pessoal mais velho, principalmente gente que não se deu conta de que as contas são de chegar: ainda existe em tiragem decrescente, mas já morreu. Existe como hábito, vaidade e subproduto de novas mídias eletrônicas administradas no velho esquema de tráfico de influência.

Por Alfredo Herkenhoff, do Correio da Lapa

Reforço no curriculum vitae

Baixou um clima pesado no Estado do Espírito Santo. Um clima azedo. Um clima ruim. O MRKI (Movimento Republicano Kachoeiro Independente), patrocinado pelo empresário Camilo Cola, entrou na clandestinidade, porque lá, mesmo na época do "regime militar ", os adversários eram solídário nas adversidades. Um clima ruim, de gente prepotente. Deixa para lá. Vamos nos divertir. FH





O Sonho dos homens!



Alguém tem dúvida disso?


Você acha que não te contratam em uma Grande empresa porque o seu currículo é muito 'fraquinho'?
É muito simples, basta fazer algumas substituições no Nome da profissão!
A seguir, algumas dicas para você dar um reforço em seu curriculum:



* Oficial Coordenador de Movimentação Interna (porteiro)

* Oficial Coordenador de Movimentação Noturna (vigia)

* Distribuidor de Recursos Humanos (motorista de ônibus)

* Distribuidor de Recursos Humanos VIP (motorista de táxi)

* Distribuidor Interno de Recursos Humanos (Ascensorista)

* Diretora de Fluxos e Saneamento de Áreas (a tia que limpa o banheiro)

* Especialista em Logística de Energia Combustível (frentista)

* Auxiliar de Serviços de Engenharia Civil (Pedreiro)

* Segundo Auxiliar de Serviços de Engenharia Civil (Servente, o chamado peão de obra!)

* Especialista em Logística de Documentos (office-boy)

* Especialista Avançado em Logística de Documentos (motoboy) -

* Consultor de Assuntos Gerais e Não Específicos (vidente) - esse é melhor !

* Técnico de Marketing Direcionado (distribuidor de santinho nas esquinas) - que idéia genial!!!

* Especialista em Logística de Alimentos (garçom)

* Coordenador de Fluxo de Artigos Esportivos (gandula)

* Distribuidor de Produtos Alternativos e Alta Rotatividade (camelô) - não é perfeito???

* Técnico Saneador de Vias Publicas (gari)

* Especialista em Entretenimento Masculino (prostituta)

* Especialista em Entretenimento Masculino Sênior (prostituta de luxo)

* Dublê de Especialista em Entretenimento Masculino (travesti) - esse é bárbaro!!!

* Supervisor dos Serviços de Entretenimento Masculino (cafetão)

* Técnico em Redistribuição de Renda (ladrão) - bárbaro!!!!!!



INSCRIÇÕES ABERTAS ! (vagas limitadas) NÃO PERCAM!



Novo Curso de Formação para Homens


OBJETIVO PEDAGÓGICO


Permite aos homens desenvolver a parte do corpo da qual ignoram a existência -

o cérebro
.

SÃO 4 MÓDULOS


Módulo 1: Introdução (Obrigatório)



1. Aprender a viver sem a mamãe (2.000 horas)
2. Minha mulher não é minha mãe (350 horas)
3. Entender que não se classificar para o Mundial não é a MORTE (500 hs)



Módulo 2: Vida a dois



1. Ser pai e não ter ciúmes do filho (50 horas)
2. Deixar de dizer impropérios quando a mulher recebe suas amigas (500 hs)
3. Superar a síndrome do " o controle remoto é meu" (550 horas)
4. Não urinar fora do vaso (1.000 horas - exercícios práticos em vídeo)
5.. Entender que os sapatos não vão sozinhos para o armário (800 hs)
6. Como chegar ao cesto de roupa suja (500 horas)
7. Como sobreviver a um resfriado sem agonizar (450 horas)



Módulo 3: Tempo livre



1. Passar uma camisa em menos de duas horas (exercícios práticos)
2. Tomar a cerveja sem arrotar, quando se está à mesa (exercícios práticos)



Módulo 4: Curso de cozinha



1. Nível 1 (principiantes - os eletrodomésticos) ON/OFF = LIGA/DESLIGA

2. Nível 2 (avançado) minha primeira sopa instantânea sem queimar a Panela

3
. Exercícios práticos - ferver a água antes de por o macarrão



CURSOS COMPLEMENTARES:



POR RAZÕES DE
DIFICULDADE , COMPLEXIDADE EENTENDIMENTO DOS TEMAS , OS CURSOS TERÃO NO MÁXIMO 3 ALUNOS.

1.
A eletricidade e eu: vantagens econômicas de contar com um técnico competentepara fazer reparos;
2.
Cozinhar e limpar a cozinha não provoca impotência nem homossexualidade (práticas em laboratório);
3.
Porque não é crime presentear com flores, embora já tenha se casado com ela;
4.
O rolo de papel higiênico: Ele nasce ao lado do vaso sanitário? (biólogos e físicos falarão sobre o tema da geração espontânea)
5.
Como baixar a tampa do vaso passo a passo (teleconferência);
6.
Porque não é necessário agitar os lençóis depois de emitir gases intestinais (exercícios de reflexão em dupla);
7.
Os homens dirigindo, podem SIM, pedir informação sem se perderem ou correr o risco de parecerem impotentes (testemunhos);
8.
O detergente: doses, consumo e aplicação.
Práticas para evitar acabar com a casa;
9.
A lavadora de roupas: esse grande mistério!!
10.
Diferenças fundamentais entre o cesto de roupas sujas e o chão (exercícios com musicoterapia);
11.
A xícara de café: ela levita, indo da mesa à pia? (exercícios Dirigidos por Mister M);
12.
Analisar detidamente as causas anatômicas, fisiológicas e/ou psicológicas que não permitem secar o banheiro depois do banho


terça-feira, 20 de outubro de 2009

Inveja Paulistana avacalhando o Rio de Janeiro

Vera, veja solicitação abaixo,

A Olivia vai te ligar para vcs combinarem..

Olivia, neste horário, tão cedo, o pessoal da TV precisa mandar buscar o pessoal, certo??????vê isso?

bjs

Maria Luiza Paiva

A inveja é um problema.
Era melhor fazer canoagem no Tietê?

Marcos,

Concordo inteiramente com você.

É inveja.

Ainda ontem o Jô, no seu programa, lançou um curso de expressões para que os estrangeiros usem em 2016, todas satirizando a violência no Rio.

Falava e a platéia ria como se São Paulo não estivesse cercada de violência por todos os lados.

Como no Rio o morro vive com a cidade e tudo fica concentrado, parece para todos que a violência maior é aí.

Miopia paulistana. Dor de cotovelo.

Um abraço,

Agnelo

Excelente....

PL

Financial Times está otimista com o Brasil



Brasil será 'a grande história' de 2010, diz 'Financial Times'

Cariocas comemoram escolha da cidade como sede da Olimpíada de 2016

Eventos esportivos colocarão país no centro das atenções

Um artigo publicado na edição desta terça-feira do jornal Financial Times afirma que "o Brasil é a potência do século 21 a se observar".

Assinado pelo comentarista Michael Skapinker, o artigo compara duas visões antagônicas do país – uma negativa, na qual se sobressaem problemas de violência e desigualdade social, e uma positiva, que ressalta uma economia pujante e plena de recursos naturais.

Sem tomar partido por uma das visões, o comentarista diz que o país será "a grande história do próximo ano".

Os fundamentos de sua avaliação foram apresentados por ele em um recente encontro que reuniu jornalistas de diferentes publicações internacionais.

"O Brasil acabava de passar por uma crise financeira em boa forma. O país estava sentado em uma vasta descoberta de petróleo em alto mar. Havia testemunhado a maior abertura de capital do mercado neste ano – os US$ 8 bilhões colocados em bolsa pelo braço brasileiro do Santander. Seria também a sede de dois dos maiores eventos esportivos do mundo: a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016."

Para Skapinker, o outro lado da moeda seria a violência. "Não pude esconder certa palpitação em relação às desvantagens conhecidas do Brasil", diz ele, citando relatos e notícias de furtos, assaltos à mão armada a sequestros.

"Não vi nada disso", diz o comentarista, que recentemente fez sua primeira visita ao Brasil. "Mas dois dias após minha saída do país, enfrentamentos armados entre gangues rivais no Rio custaram pelo menos 14 vidas, incluindo as de três policiais mortos quando o helicóptero em que estavam foi abatido."

Para o comentarista, "é grande crédito do Brasil que, durante vários dias de encontros e entrevistas no Rio e em São Paulo, ninguém negou que o crime violento é uma realidade no país, e pode ter um sério impacto no seu desenvolvimento".

Já pelo lado positivo, diz Skapinker, "o Brasil é um país com imenso potencial, um povo acolhedor e diverso, excelente comida e diversas empresas de porte mundial".

"Diferentemente da China, o Brasil não tem conflitos étnicos agudos e é uma democracia partidária. Os brasileiros reclamam da corrupção de seus políticos, mas apontam que, ao contrário dos Estados Unidos, os resultados das eleições presidenciais – a próxima é em outubro de 2010 – são anunciados rapidamente."

O comentarista acrescenta que a riqueza petroleira, em um país que produz a maior parte de sua energia de hidrelétricas e etanol, representa um "prospecto intrigante".

"Os brasileiros sabem que o petróleo pode ser uma maldição ou uma bênção. A maneira como empregarem sua nova riqueza determinará se o país se tornará uma força no século 21."

O comentarista encerra o artigo retomando sua idéia inicial. "O Brasil será uma grande história – não apenas no próximo ano mas por muitos anos."

Medo no Rio de Janeiro, poesia sob os tiros

Rio de Janeiro 18/10/2009



Medo

De perder um ente querido nessa guerra insana
de olhar para o lado, de seguir em frente
de sair e não voltar.

Nancy Cobo

****

Medo
Desta desorganização
tiros sem direção
sangue derramado no chão

Maria Thereza Neves

****

O medo dá coragem de lutar a muitos em plena guerra,
Garra de enfrentar talvez a morte em nome da desejada
PAZ!
Perder uma pessoa amada, por cansada, machucada,
Muita lágrima derramada, na minha idade já não sou
CAPAZ!

Marília Bechara

*******

Triste é imaginar que se uma bala perdida te encontrar,
tua vida irá bruscamente terminar...
Vamos apenas tentar imaginar que isso um dia vai acabar...

Marcial Salaverry

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MEDO

Da inconseqüência dessas gentes que governam que,
por ganância, vão deixando um rastro
de fome e sangue pelas calçadas...

Carmen Cristal

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Medo

Tenho medo de sair de casa
e muitas vezes de ficar em casa
perto de uma janela...

Naidaterra

************

As vezes prefiro dar uma de louca,
imaginar que isto é um pesadelo
e ao despertar sentir que não passou de um sonho.

Beki Bassan

*****

Medo
De sair e deparar com esta guerra fria
onde não existe segurança,
apenas Deus para nos proteger

Adelia Mateus

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Sobre o escultor Mirosław Balka na Galeria Tate


Do Paraíso Perdido às Câmeras de Gás



Arte contemporânea em Londres


A famosa galeria Tate Modern, de Londres, está abrigando a exposição do artista polonês Mirosław Balka intitulada "Como isso é” (How it is). A mostra, uma instalação (foto mais acima), consiste, na sua parte principal, numa enorme estrutura de aço; foi inaugurada no famoso Turbine Hall da galeria no último dia 13 e vai até 5 abril de 2010, integrando as séries Unilever (Alavanca) em sua décima edição anual. A instalação de aço é o ponto principal da mostra que engloba uma área escura aberta à visitação.

Nesta terça-feira, 20 de outubro, o escultor e pintor polonês estará pessoalmente na Tate com o curador, historiador e crítico brasileiro Paulo Herkenhoff para uma conversa aberta ao público sobre a exposição e a trajetória de Balka.

Nascido em 1958, Mirosław Balka é conhecido por um trabalho em que opera a sua própria história pessoal (a educação católica que recebeu) fundindo-a com a trágica história política e geográfica do seu país, agredido por potências vizinhas ao tempo do nazismo alemão e do comunismo expansionista de Moscou.


Oasis, CDF, 1989, de Balka

Mirosław Balka (fotos) andou visitando o campo de concentração de Treblinka, onde os nazistas exterminaram milhares de judeus, que eram a maioria da população naquela região polonesa. O escultor afirma que a sua arte não é sobre o holocausto, mas sobre “o ser”, girando muito em torno da ideia de queda, queda desde o fruto proibido do Paraíso, queda moral, queda da urina no fundo do poço da degradação política, queda também como ascensão, intolerância e atmosfera pesada, repleta de males, o que exige do público um silêncio diante de um ambiente de tamanha loucura feita de ferro, fogo e fundições da morte. Não à toa a arte de Balka incorpora a ideia e o uso concreto de temperaturas diversas como parte integrante da estrutura da linguagem das esculturas.

Por Alfredo Herkenhoff, especulando distâncias e entrecortando incompreensões...

Deu Button; Rubinho é o eterno segundinho, eterno auxiliar

O inglês Jenson Button, companheiro de Rubens Barrichello na Brawn GP, conquistou neste domingo, no GP do Brasil, o título de campeão mundial de F-1. Apesar de largar na pole em Interlagos, Barrichello não conseguiu se manter na primeira colocação, perdeu posições e terminou no oitavo lugar. A vitória ficou com o australiano Mark Webber (Red Bull), seguido pelo polonês Robert Kubica (BMW) e pelo inglês Lewis Hamilton (McLaren). Barrichello chegou na 8ª posição em Interlagos. Button, ao contrário de Barrichello, teve uma ótima perfomance. Largando da 14ª colocação, o campeão mundial de 2009 abandonou a postura cautelosa das últimas provas, mostrou-se arrojado com uma série de ultrapassagens e chegou em quinto. Com isso, o inglês foi a 89 pontos, deixando para trás Barrichello (72) e o alemão Sebastian Vettel (74), da Red Bull, que chegou em quarto. Os dois pilotos ainda tinham chances matemáticas de ganhar o título.

Retrato Nu de Fernanda Young


A escritora e apresentadora de TV Fernanda Young vai aparecer nua na revista Playboy de novembro, cliques de Bob Wolfenson. Esta é a primeira imagem do ensaio. Aos 39 anos, a jovem niteroiense botou no seu Twitter os dez motivos pelos quais ficou pelada em troca de dinheiro.

1) Salvar o erotismo das mãos da breguice
2) Não devo nada a ninguém
3) Em alguns lugares do mundo, mulheres ainda são obrigadas a tampar seus corpos
4) Vingança pura e simples.
5) Nos meus livros, eu me exponho mil vezes mais
6) Vou fazer 40 anos ano que vem.
7) Irritar a minha mãe
8) Estou me lixando para o que os idiotas vão achar
9) É a primeira vez na história que a coelhinha da Playboy tem 8
romances publicados
10) Não existem ex-BBBs suficientes (aleluia)

Correio da Lapa comentando a imagem:
O excesso na jovem do Rio de Janeiro é marca até no sentido da marca. A tatuagem, no início do Século XX, era oferecida no cais do porto carioca por "marcadores", que apregoavam assim os seus serviços: "Quer marcar? Quer marcar?"

Fernanda Jovem marcou tanto que não se sabe, nesta foto, o que é corpo ou corpete, a tatuagem qual armadura.

Nos excessos, Fernanda faz coisas divertidíssimas e chatíssimas, sempre oscilando entre extremos. E se é para ser exagerado, podemos compará-la talvez a um Arnaldo Jabor Feminino (AJF) atuando não no universo da política, mas do doméstico, numa tarefa via TV de celebrar as celebridades pelo lado mais íntimo, do cotidiano, dos humores, bons e maus, do melhor perfume ao mais fétido dos sentimentos.

Magrinha, Maezinha, Feinha quase, e até Bontitinha (MMFB), mas nunca ordinária, sempre excepcionalmente surpreendente, mesmo quando se repete. Fernanda, dos livros que não li nenhum, tem uma obra-prima: o culto das personalidades famosas, começando por ela mesma. É bom que exista, mas se sumir não fará tanta falta, no sentido mais amplo da cultura dos maus modos.
Por Alfredo Herkenhoff Morto de Inveja (AHMI)

Incêndio: Perda do Acervo Oiticica foi menor

Meta-esquema I, de 1958, obra de Hélio Oiticica

A perda do acervo do artista plástico Hélio Oiticica, atingido por um incêndio na madrugada de sábado, foi menor do que a estimativa feita inicialmente pelo irmão do artista, César Oiticica, que avaliava anteontem que pelo menos 90% do artista havia siso consumido pelo fogo. "Quando a gente olha tudo preto, parece que tudo se acabou, mas quando vamos abrindo as caixas chamuscadas, vamos achando obras. Melhorou bastante de ontem para hoje (de sábado para domingo).", disse o curador do Projeto Hélio Oiticica e sobrinho do artista, César Oiticica Filho.

De acordo com ele, foi "precipitado" fazer a estimativa anterior e também o seria fazer outra agora, sem um estudo maior por parte de restauradores, com laudos. Os gases na sala do primeiro andar da casa no Jardim Botânico, na zona sul do Rio, onde ficava a maior parte do acervo do artista, ainda prejudicavam a respiração de pessoas no local ontem. Outro fator que dificultava o levantamento da situação era a falta espaço em condições para se abrir totalmente as obras encaixotadas.

"Praticamente todos os metaesquemas (obras em papel) na mapoteca podem ser salvos. Tem alguns que estão intactos", disse. Foram encontradas obras maiores também. " Alguns bilaterais, apesar de estarem chamuscados, estão inteiros. Achamos dois relevos espaciais que a restauradora disse que vai dar para recuperar. Tem dois bólides inteiros. Outros só não estão inteiros porque o vidro estourou, mas podem ser restaurados. Também encontramos núcleos em caixas". Outra descoberta positiva foi a de negativos do fotógrafo José Oiticica, pai de Hélio.

Existem dois parangolés, tipo de obra para se vestir, usar como bandeira ou estandarte, que se imaginava ontem que estivessem totalmente perdidos, mas que foram salvos por estarem em uma exposição na Bélgica. "Infelizmente, os bólides tinham acabado de voltar da Holanda", disse o curador.

Instalações

Na garagem da casa, contou, há instalações maiores preservadas. Também citou que no Centro Municipal Hélio Oiticica, no centro do Rio, estão grandes penetráveis, obras em que o público pode entrar, que participaram da última exposição, que foi de dezembro do ano passado a abril e depois novamente apresentada em julho e agosto. Entre as obras no Centro, disse, estão "Éden", "Rijanviera" e uma cópia de "Tropicália".

O curador afirmou também que entregará esta semana as chaves da reserva técnica que está fechada com algumas dessas obras no Centro Municipal. De acordo com ele, o Projeto Hélio Oiticica gastava só de Museologia e Pesquisa R$ 8 mil por mês e, incluindo, outros despesas mais que R$ 20 mil.

César Oiticica Filho agradeceu o apoio do Ministério da Cultura e do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) no trabalho de procurar e recuperar as obras que estavam no incêndio. "A obra de Hélio Oiticica não vai morrer", afirmou. Há uma parte de obras do artista plástico no exterior, em coleções particulares e em museus no País.

Por Adriana Chiarini, do Estadão