domingo, 31 de maio de 2009

Carrossel Fulgencio Fidel Tabajara Tupi 8/10

Mais trechos do Carrossel da Lapa

Papo de baile: Fulgencio e Fidel, farinha e pérola da mesma Ilha

Fulgencio Batista (foto à extrema direita) exerceu o poder na marra em Cuba de 1933 a 1940, a partir deste ano foi presidente formal da Ilha de 1940 a 1944. E voltou de novo como ditador em 1952. Foi deposto por Fidel Castro em 1959 e passou a viver no exílio até morrer (na Espanha). Entre 1933 e 1944, exerceu pulso forte e contribuiu para a guerra contra nazifascimo. Era dono de todas as nomeações para os cargos públicos. Em 1952 voltou ao poder com um golpe de estado e aí virou o grande ditador. contando com apoio militar de Washington. Fulgencio mandava prender e matar adversários. Censura total. Enriqueceu e fez fortuna de amigos. Foi derrubado pela guerrilha de Fidel que ganhara corações e mentes da população. Fidel tentou o primeiro ataque em 1956. Depois se refugiu no México, teve apoio de Washington e voltou via montanhas de Sierra Maestra. O resto é a história pop do novo ditador, comunista a partir apenas de 1961 hasta la muerte. Fidel visitou o Rio de Janeiro em 1959, pouco mais de quatro meses depois da entrada triunfal em Havana. Fulgencio visitara o Rio de Janeiro, como presidente, ali em fins de 1944. Viu a estreia da nordestina Orquestra Tabajara na Praça Mauá, viu o Maestro Severino Araujo, então com apenas 27 anos de idade na festa da contratação da galera de sopros pela poderosa Rádio Tupi, do poderoso Assis Chateaubriand, o poderoso Roberto Marinho da época. Mas no Baile Fiscal da Lapa tudo é sensacional e todos são iguais. Dr. Roberto não se fez de rogado e dançou com todas as ladies à sua volta.

O Correio da Lapa não pesquisou para saber por que Getúlio Vargas não participou da festa com Fulgencio, Chatô, Tabajara e Tupi.

Fim dos trechos do Carrossel, neste 8 de 10, mas tudo prossegue como no Quartel de Moncada... Escorra o mouse...