Outro dia conheci um poeta concordando com a minha visão sobre as cassações de governadores pelo Supremo Tribunal e exclamando: Marias antonietas distribuindo brioches processuais em família para os derrotados do primeiro turno. Se não têm voto, por que não comem bolo processual?
Quem vai fazer a CPI do Supremo é a rua... O direito consuetudinário é que faz as leis... O bom senso dos eleitores cujos votos devem ser respeitados é que faz as leis. O Supremo hoje tem mais poder de fato do que o Poder Legilativo, o Supremo está virando Poder Executivo de facto...
O não-aparelhamento do Judiciário na fase de denúncia, investigação e flagrante é que causa essa mordomia de decisões processuais manchando a imagem dos juízes escolhidos por uma elite da qual eles deviam manter independência. Mas ficam em Brasília, quando deviam ficar em Soweto, ficam em Pretória, tendo a guarda pretoriana como guarda-costas, quando deviam ficar ou pelo menos visitar as ruas da Cidade de Deus, agora sendo ocupadas pela PM na excelente política de integração comunitária do governador Sergio Cabral, em meio a tantas dificuldades como esta que é lidar com a questão processual/social de seus eleitores. E tantos desses eleitores de Cabral estão desempregados ou subempregados pela máfia chinesa de contrabando de quinquilharias para camelotagem ou subempregados pelo narcotráfico que tem droga e fuzis de guerra, tudo do exterior entrando via Assunção e Miami, nas barbas da Polícia Federal, a tal guarda pretoriana da Pax Brasiliana. Onde isso vai parar?
By Alfredo Herkenhoff
continua