domingo, 14 de março de 2010

As 10 mudanças na F1 de 2010, segundo a BBC

. Calendário mais longo: O número de corridas passou de 17 para 19 com a volta do GP do Canadá, em Montreal, e com a introdução do GP da Coreia do Sul, em Yeongam, 320 km ao sul da capital Seul. Curiosamente apenas 8 GPs serão disputados na Europa, berço da categoria e sede da grande maioria das equipes.

. Número de equipes: foi aumentado para 12, com a chegada da Virgin Racing e da HTR e o retorno da tradicional Lotus. A Toyota e a BMW abandonaram, sendo que a montadora alemã manteve o nome na F1 com uma associação com a suíça Sauber que volta ao grid. No mais, os mesmos do ano passado com Ferrari, McLaren, Red Bull, Williams, Renault, Force India e Toro Rosso. Completa o grid a Mercedes que comprou a atual campeã Brawn GP.

. Pontuação: Esse ano o vencedor leva 25 pontos, sete a mais do que o segundo colocado. Na última temporada o ganhador ficava com 10 pontos, apenas dois a mais do que o segundo. A mudança quer estimular a briga pela vitória, acabando com a acomodação que os oito pontos de um segundo lugar garantia. Este ano os dez primeiros pontuam: 25, 18, 15, 12, 10, 8, 6, 4, 2 e 1.

. Treinos: O maior número de equipes levou a uma mudança nas regras do treino final de sábado que determina o grid de largada. Agora sete carros serão eliminados na primeira sessão (Q1) e outros sete não passarão da segunda (Q2). A fase final de classificação (Q3) continua sendo feita pelos 10 carros restantes. Isso torna a primeira sessão mais congestionada e portanto mais difícil.

. Acabam as paradas para reabastecimento: Agora, os carros que antes largavam com cerca de 50 kg de combustível, passam a levar 150 kg. Se por um lado o peso extra reduz a velocidade dos carros na pista, por outro vai torná-los mais difícil de guiar, principalmente na freada para a primeira curva após a largada.

. Pit-stop: Ficam restritos à mudanças para pneus e troca de componentes avariados. O reabastecimento, que já decidiu tantas corridas, fica proibido.

. Redesenho: Com o tanque de combustível ocupando quase o dobro do espaço que ocupava nos carros da temporada anterior, os projetistas tiveram que redistribuir os componentes internos para manter o equilíbrio perfeito no design.

. Freios e Pneus: talvez os dois componentes mais afetados pela carga extra de combustível. Carros mais pesados representam uma sobrecarga nos freios e pneus. Atenção especial para os pneus na decisão de GPs. Grande parte da estratégia das equipes vai estar baseada no uso e troca de pneus. Agora os 10 primeiros pilotos no grid terão que largar com os penus usados no Q3, enquanto que os demais poderão optar, o que em alguns circuitos poderá dar uma enorme vantagem ao décimo-primeiro colocado no grid, por exemplo.

. Motores: Os oito motores permitidos para cada carro agora terão que durar 19 corridas e não mais 17. Além disso, o grande desafio para os engenheiros é tentar conciliar potência e economia, combinação vital para o sucesso desta temporada.

. Pilotos: Além de Schumacher, o grid tem um monte caras novas menos expressivas, incluindo o brasileiro Bruno Senna, sobrinho do grande campeão Ayrton. Lucas di Grassi, no comando de um dos carros da Virgin Racing, eleva para 4 o número total de brasileiros.

Sistema de pontuação
Temp./Pos. 10º
1950-1955 8 7 4 3 2




1956-1990 9 6 4 3 2 1



1991-2002 10 6 4 3 2 1



2003-2009 10 8 6 5 4 3 2 1

2010 25 18 15 12 10 8 6 4 2 1