sábado, 6 de junho de 2009

DIA D, 65 ANOS DEPOIS - OBAMA NA NORMANDIA

Os presidentes Nicolas Sarkozy e Barack Obama e os primeiros-ministros do Reino Unido, Gordon Brown, e do Canadá, Stephen Harper, prestaram homenagem às vítimas no desembarque aliado na Normandia, que completou 65 anos neste 6 de junho. Todos pediram que o exemplo de coragem e abnegação dos soldados seja lembrado. Participaram da cerimônia 9 mil convidados, 200 dos quais velhinhos veteranos do Dia D, reunidos no cemitério de Colleville-sur-Mer, onde estão enterrados mais de 9 mil mortos no desembarque contra as tropas nazisas que ocupavam a França. Entre os convidados, estava o ator Tom Hanks, que interpretou um herói na Normandia no filme "O Resgate do Soldado Ryan", de Steven Spielberg.

"A melhor homenagem que podemos fazer é continuar lutando pelos valores pelos quais eles lutaram", afirmou Sarkozy. Brown, perto do príncipe Charles, afirmou que as praias de Normandia são desde 6 de junho de 1944 "um terreno sagrado", porque marcaram o início da "vitória da liberdade sobre o Holocausto". Harper destacou que hoje se pode viver com paz e liberdade por causa do Dia D. Obama, que foi a estrela que mais deseprtou curiosidade, lembrou seus parentes que lutaram na Segunda Guerra e disse que o desembarque foi um inferno inimaginável. Obama tambem saudou o heroísmo dos soldados russos, com milhares de mortos no front do Leste contra os nazistas. Sarkozy disse que as ameaças atuais são de outra natureza, mas não menos graves, e citou a mudança climática, a fome, a pobreza, o terrorismo, o fanatismo e as ameaças contra os direitos humanos e a democracia.

Correio da Lapa: fanatismo e ameaças contra direitos humanos eram marca de Hitler e então são ameaças atuais da mesma velha natureza desumana.

Onze meses depois do Dia D, o nazismo capitularia, com Hitler se matando num bunker em Berlim. A guerra ainda se estenderia por meses terríveis no Pacífico até que os Estados Unidos lançassem duas bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki. Que horror!

Veja como ficou Hiroshima, cidade sem homens adultos na hora H da bomba; todos estavam no front; lá só havia velhos, mulheres e crianças. As duas bombas não tinham objetivo militar. Apenas eram um aviso de que a "brincadeira" de desafiar os Estados Unidos em Pearl Harbor tinha chegado ao fim.