Mercado de TV por assinatura é subaproveitado (*)
Para o presidente da Ancine, uma maior adesão na classe C deve ser viabilizada
Por Jonas Furtado
A Agência Nacional do Cinema (Ancine) calcula que o alcance da TV por assinatura no Brasil está muito aquém do seu real potencial. Segundo Manoel Rangel, diretor-presidente da entidade, apesar do crescimento constante, o mercado ainda não encontrou a estratégica correta para se dar um salto quantitativo na base assinantes.
"A inserção da classe C na base de assinantes tem que ser viabilizada, já que, em 2009, ela representa 48,37% dos domicílios do país", afirmou Rangel, durante debate realizado na Abta 2009. A Ancine calcula o mercado potencial da TV paga no Brasil em 26,5 milhões de assinantes (alcance de 56,7% dos domicílios urbanos). Hoje, são aproximadamente 6,5 milhões de assinantes.
Para Rangel, a expansão do serviço passa por uma maior oferta de conteúdo audiovisual brasileiro e pela queda dos preços praticados. "Os preços (da TV por assinatura no Brasil) estão entre os mais caros do mundo. Os brasileiros têm uma oferta menor de canais e pagam mais por serviço similar em relação à Espanha, Portugal, Chile e Argentina", criticou.
(*) Deu no jornal Meio & Mensagem Online e foi enviado ao Correio da Lapa pr Vicente Senna