Rogério Simões, da BBC, escreveu nesta segunda-feira o que o Correio da Lapa concluiu logo depois que o repórter da Rede Globo Reginaldo Leme noticiou, em primeira mão, o acidente fraudulento com a Renault de Nelsinho Piquet: o fim de uma carreira. Eis o trecho do site da BBC confirmando o bom senso de uma análise imediata sobre a morte de Nelsinho para a Fórmula 1, o game over precoce de um jovem piloto:
(...) Mas e Nelsinho? Que futuro poderá ter o filho do tricampeão Piquet? O ex-piloto e analista da BBC Martin Brundle criticou duramente a imunidade dada ao brasileiro. Para ele, um piloto que aceitou provocar um acidente a mando do chefe da equipe não merece continuar rodando por circuitos mundo afora. Brundle disse inclusive que, na sua opinião, Nelsinho não encontrará nenhuma equipe que o aceite, sua carreira teria chegado ao fim. Outros podem discordar, e pode ser que alguma equipe, impressionado com a honestidade com que Piquet Jr. lidou com o caso após decidir denunciá-lo, venha a permitir que ele reinicie sua carreira. Certamente é com isso que Nelsinho sonha, considerando seu desejo de "começar a carreira do zero", exposto em seu comunicado oficial. Mas a verdade é que o nome Piquet, antes associado a conquistas brilhantes de um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1, ficou marcado por um dos maiores escândalos já vistos no esporte. Isso nem mesmo uma improvável volta triunfante de Nelsinho às pistas deve mudar.