Petrobras quer a China no Pré-sal
Em sua coluna Primeira Linha, Barreto Motta registra perspectivas da maior empresa do Brasil:
Sorrisos de Gabrielli
O presidente da Petrobras, Sergio Gabrieli, era só sorrisos, nesta terça- feira, ao falar no Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-RJ). Afirmou que a Petrobras já tem os R$ 28,6 bilhões que se comprometeu a investir este ano. Frisou que a exploração do pré-sal se viabilizaria mesmo com o petróleo aos preços atuais, próximos de US$ 50 e, no mercado futuro, se prevê o barril a US$ 80 em 2013.
Admitiu, no entanto, que a dívida líquida da estatal irá subir, nos próximos anos. Em tom realista, mostrou três desafios, durante a atual crise: alguns fornecedores podem ter dificuldades de financiar sua expansão e, assim, atrapalhar a Petrobras; agravamento da crise poderia prejudicar o sistema financeiro e obrigar a estatal a ajudar seus fornecedores com créditos; e aumento da tensão junto a centros onde a Petrobras pretende obter créditos, como China e outros países asiáticos.