terça-feira, 31 de maio de 2011

INSS, uma das fontes da injustiça maior no Brasil.

Que compreender o INSS? Veja no link uma entrevista com o jornalista britânico Brian Nicholson, com quem trabalhei no Rio de Janeiro nos anos 1980. Brian mora há 30 anos no Brasil e lançou livro para o leitor comum entender a injustiça do sistema previdenciário tupiniquim.(Por Alfredo Herkenhoff)

http://www.previdenciainjusta.com.br/autor_nicholson.html

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Mambembe - com Roberta Sá e Chico Buarque, o sucessor de Noel

Errante de Deus... Ciganos Sensacionais, violão muito bom de Marcelo Gonçalves, a voz de Roberta Sá em perfeita harmonia com a do mestre sucessor de Noel! O melhor da semana que começa! Parece que foi hoje, mas foi um ano atrás!

DSK & Nine Eleven

O ex-diretor gerente do Fundo, algemado em NY, tem um nome, Strauss Khan, que  soa misto de etrusco com escroto. Além do mais, Dominique na sonoridade lusa soa feminino. E a camareira do Sofitel supostamente violentada  é de Guiné. As duas ultimas casas em que ela morou em NY com uma filha de 15 anos - a mãe tem 32 - tinham aluguel pago por uma ONG  ligada a soropositivos de HIV. A entidade não deu detalhes, mas confirmou: só aluga casa para quem tem o troço. Será que EstrrôsaKhana terá o troço? E agora Dominique? Mídia americana não dá mole. Vai decobrindo tudo.

 Nos EUA, uma denúncia como a da africana negra, humilde e muçulmana produz uma presunção de culpa mais forte do que a presunção de inocência. Os EUA padecem de uma judicialite aguda. Vive-se lá um retrocesso nos Direitos Civis desde o fatídico Nine Eleven.

 Algemar DSK foi um acinte aos meus olhos. Que ele pegue 20 anos se for culpado como parece, mas algemar naquela altura, diante da midia mundial, foi um pequeno crime que a Justiça americana está cometendo contra si própria.

 É como no caso da morte de Bin Laden, que leva todo jeito de execução sumária no ato de encontrá-lo. Não que não merecesse a punição capital legal nos EUA. Mas é mais um sinal do 11 de setembro apunhalando o sistema pelos sentimentos de vingança e de humilhação. 
(Por Alfredo Herkenhoff)

sábado, 21 de maio de 2011

Renato e Emmy, uma linda história de amor, bodas de ferro no aço da CSN



Renato e Emmy

Uma Linda História de Amor

Por Alfredo Herkenhoff *

É uma linda história de amor a vida de Renato e Emmy. Renato a conheceu há exatos 70 anos, em 1941, na manhã de um 31 de agosto daquele ano, num passeio de barco no lago Erie, em Cleveland, Ohio. Renato Azevedo nasceu há exatos 95 anos, em 1916, num 25 de setembro daquele ano, em São Gonçalo do Sapucaí, roça perto de Varginha, Minas Gerais.

 Desde criança Renato sonhava com o ferro, a metalurgia, queria ser engenheiro. Renato foi descoberto por professores em Ouro Preto e convocado por Marcos Carneiro de Mendonça e Macedo Soares, dois titãs da brasilidade. Renato tinha 25 anos, já era engenheiro e funcionário da CSN antes da constituição formal da própria CSN porque integrava a comissão que, de fato, trabalhava nos EUA para a melhor transferência da tecnologia do aço em larga escala.
 
É uma linda história de amor o namoro que começou com uma paixão à primeira vista naquele 31 de agosto por parte de Emmy Dietrich, então uma jovem alemã, órfã e pobre, que havia emigrado da Alemanha em 1938, com a tia. Não eram judias, mas a tia alemã e a adolescente sabiam daquelas execuções de judeus. A tia decidiu assim: Não gosto de Hitler e isso não vai terminar bem. Vamos para os Estados Unidos.

É uma linda história de amor a paciência de Emmy, sua espera por seu Renato naquela correria da construção heróica da usina em Volta Redonda. Apenas namoravam em Cleveland sem maiores compromissos. Renato voltou ao Brasil em 1943. Correspondiam-se por cartas. Emmy esperava aquele dia, e foi num primeiro de abril que ele a pediu em casamento, dois meses antes do fim da II Guerra Mundial.

É uma linda história de amor a deste casal completando, agora em 2011, 65 anos de casamento carinhoso em todos esses dias. Casaram-se no Rio de Janeiro em 1946 e serão felizes até morrer. Renato e Emmy Dietrich Azevedo vivem em Volta Redonda, no bairro do Laranjal, curtindo a lucidez e a luta de filhos e netos. Rotina mansa, um olhar na saudade, um olhar na esperança no futuro que encurta por desígnios da natureza que vai pegando os nossos lugares e cedendo a outros amores, novos encantamentos... Ah! Esses jovens de hoje!

Quem ama a vida comemora com Renato e Emmy. São casais assim que merecem a nossa maior festa. E viver 65 anos significa comemorar as chamadas Bodas de Ferro. E Renato e Emmy logo chegarão aos 70 anos de plena felicidade, e teremos as Bodas de Vinho. Tim! Tim!

Não sei, não sabemos as datas exatas, mas claro que são todas datas especiais nessa linda história de amor. Parabéns Emmy! Parabéns Renato!  

Brasileiros e Estrangeiros! Estamos convocados pelo calor da emoção do amor universal a lançar um olhar sobre este casal desejando-lhe tudo de bom que mais houver nesta vida. É uma linda história de amor não só de Volta Redonda, não só do Brasil, não só da Alemanha, mas de mundo inteiro.

Se eu fosse prefeito de Volta Redonda, abria uma exceção na tradição da cidade de nomear ruas por números, em vez de nomes, e assim batizaria uma artéria, um praça, um parque com os nomes “Renato & Emy”, sinônimo de uma linda história de amor que merece a atenção especial de Benjamin Steinbruch e Dilma Rousseff. Como não sou prefeito, nem empresário e nem presidente, o que posso fazer é isso: contar uma linda história de amor, o amor que entre Renato e Emmy nunca vai ter fim.
Tim! Tim!


 * Dedico essas palavras ao colega Wlader Lúcio Lima, que faleceu  na segunda-feira,  16 de maio de 2011. Creio que Wlader, gerente de relacionamento da CBS Previdência (fundo de pensão da CSN), não tivesse talvez nem 40 anos de idade. Mas morreu num acidente pós-operatório, uma cirurgia boba de joelho. Wlader deixa criança para este mundo. Ele não pôde, como seu pai e como Renato Azevedo, entre outras pessoas de bem, curtir uma vida mais longa de luta e felicidade em Volta Redonda. Mas deixa o exemplo. E é dos bons exemplos que nascem as lindas histórias de amor.

 Wlader me acompanhava quando estive na casa de Renato e Emmy, em outubro de 2009, para uma longa entrevista com o casal, depoimento estampado no belíssimo livro do colega Nilo Dante sobre o fundo de pensão da CSN, lançado no ano passado, sob o título “CBS – 50 Anos Construindo o Futuro”. Nilo Dante também estava presente na entrevista no Laranjal.

 A propósito, o Prêmio Jabuti, que todo ano mexe nos quesitos, podia criar, um novo para estimular, futuramente, que livros comemorativos e institucionais, como este que ora citei, não sejam insossos, relatórios que ninguém quer ter em papel. O livro de Nilo Dante, “CBS - 50 Anos Construindo o Futuro”, não é encontrável nas livrarias, uma pena, apesar da tiragem elevada: quase 30 mil exemplares para a grande família metalúrgica. O livro do fundo de pensão mostra com excelentes ensaios de renomados escritores e jornalistas, além de bela iconografia, tudo de importante que rolou de 1960 a 2010, na CBS, na CSN, em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, no Brasil e no Mundo. Uma beleza de livro que enche Volta Redonda de orgulho e alegria, assim como também ficamos alegres quando vemos que vale a pena viver uma linda história de amor.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Pastor Shooter : Devil shot dead by pastor on TV - English Legends

Pastor Shooter :
Devil  shot dead by pastor on TV


Damn Devil. Keep quiet, quiet.Devil! You have to die!

The Devil obeys. The Devil obeys me You, Devil, you point your gun against me

And now you must point a rifle against me

He is the Evil!  He’s not a human being! The Devil! 

I will exchange fire with you.

But I 'm much heavier than Navy SEALs

Gimme my Bible

I shot you and then you die

Poowww! Poowwww  Pouww! Lets raise arms! Alleluia for our Lord!

domingo, 15 de maio de 2011

Pastor Shooter - Pastor Mata Diabo

Ana Carvalho, pelas ruas do Rio de Janeiro, de branco, com Deus


  
A    N    A

Conheci na noite passada um ícone de uma Ipanema que morreu, a guitarrista e cantora Ana Maria Carvalho, que foi casada com o craque Marcos Valle, de tantas belas canções com o irmão Paulo Sérgio Valle.
 Ana teve problemas de saúde, não toca mais e vive hoje de uma maneira bem peculiar. Ela é capaz de sair da Zona Sul do Rio de Janeiro e, vagarosamente como uma tartaruga, caminhar até o Aeroporto Tom Jobim, uns 30 km no rumo norte da cidade. Ela é capaz de fazer essas caminhadas a qualquer hora do dia ou da noite. E não se trata de marcha batida. Caminha lentamente. Não importa se artéria de trânsito denso, se imediações faveladas do estádio de São Januário.  Um percurso que uma pessoa qualquer  faz matinalmente em uma hora, talvez Ana faça em cinco ou dez. Ela é a pessoa mais resignada que conheci com relação a espaço, passo e tempo.
 Quem a sustenta, como vive? Tudo me pareceu mistério. Ela tem um irmão. Tinham uma casa, a famosa casa na esquina da Rua Joana Angélica com Barão de Jaguaripe, num trecho de Ipanema ultra valorizado.
 A amiga Vera Curi, outro baluarte de Ipanema, me apresentou a Ana e contou histórias.

 Vera pergunta a esta mulher elegante:

- Ana... Venderam a sua casa? Quanto você ganhou? Perdeu a casa?

 - Perdi nada. Está com Deus.

 -E a sua guitarra, roubaram?

 - Roubaram nada. Está com Deus.

 Não me furto de fazer uma graça e exclamo me perguntando na roda no varandão da casa Alma Carioca, na Praia de Botafogo:

- Alfredo, é verdade que roubaram seu FGTS depois de tantos anos no Jornal do Brasil?
 E eu mesmo me respondo: roubaram nada, está com Deus, nem entrei na Justiça. Reclamar de Deus?
  
 O pai de Ana era o radialista Luís de Carvalho, sucesso nos anos 1960. Ana vivia num círculo poderoso de gente dourada e descolada. Trabalhou com Sérgio Mendes, hoje de novo na mídia mainstream por causa da trilha sonora que fez para o filme com mega sucesso mundial:  “Rio”, o desenho animado da Fox como as ararinhas formando um par amoroso entre o Brasil carioca e os Estados Unidos ecologicamente corretos.

 Senti, numa noite meio mágica, a delicadeza de toda uma vida muito louca de Ana Maria Carvalho, com a pele castigada pelo sol e pelo tempo de 64 anos de vida.  Talvez Ana vá longe, caminhando sempre. Talvez pare e descanse no meio fio. Dentro do possível, ela está sempre limpa, afinal usar roupa branca e clean dá tanto trabalho ou mais do que cuidar de cachorro de alta estimação. Talvez Ana não vá a lugar nenhum, e fique aqui apenas como um retrato na internet, nesta foto que cliquei já na madrugada deste domingo, 15 de maio de 2011.
 Mas o que mais me impressionou é que, do jeito que Ana leva a vida, certamente demanda carinho e atenção. Dentro do possível, fizemos isso esta noite, eu, Suely, Marília e Vera.
  Fala-se que dentro de dois meses será lançado um documentário sobre Ipanema, com muita Ana Carvalho no telão. Mas ela não soube dar detalhes, ou não quis ou não os tem.
 Ah, já me esquecia; perguntei se ela não tinha medo de ladrão andando pelas ruas. Respondeu:

- Tenho medo nenhum. Está com Deus.

 Estamos todos, querida Ana, somos todos um doce fantasma da saudade!  

 (TExto e foto por Alfredo Herkenhoff, Correio da Lapa, 15/05/2011)

sábado, 14 de maio de 2011

MIT. Art & Brazil

Está procurando um diretor o Centro de Arte Visuais List, do famoso MIT. Esta usina de tecnologia, engenharia e conhecimento de ponta é uma das instituições universitárias mais ricas do mundo, recordista em prêmios Nobel quando se trata de Física e outras exatidões. O List, museu sobre o qual nada sei, diz que foca interesse em artes experimentais e contemporâneas. Ai eu fico matutando: será que Paulo Herkenhoff seria um bom candidato? Já dirigiu o MAM e bateu de frente com Dr. Brito do JB. Dirigiu os primórdios da Fundação Eva Klabin, mas saiu requisitado para ser o primeiro não paulista a dirigir a Bienal, aquela da antropofagia, reconhecida pela fina flor da lira paulistana como uma das melhores de todos os tempos. Paulo foi diretor do MoMa, NY. Enjoou do academicismo tradiconalista do mega museu, de onde saiu quando a direção insistia para que ele renovasse o contrato de três anos para um segundo de oito anos, com direito a green card e mordomias em Manhattan. Apaixonado pelo Rio de Janeiro, dirigiu abnegadamente o Museu Nacional de Belas Artes, lá entrando quando aquilo estava prestes a sofrer um incêndio. Ganhava menos do que a sua secretaria. Coisa de 3 ou 4 mil reais. Saiu por burocracia restritiva do PT, aparelhando tudo, mas em dois anos Paulo Herkenhoff se tornou a personalidade que mais conseguiu doações de obras para a centenária instituição na Av. Rio Branco. Agora Paulo, entre uma atividade curatorial pontual e outras, em algumas capitais brasileiras, exerce ainda um papel essencial à frente da equipe que organiza o gigantesco legado da recém-falecida Louise Bourgeois. Só duas pessoas não pertencentes à família daquela que foi a maior escultura do Século XX participaram do funeral da mais nova-yorquina das francesas, amiga de Picasso.
Mas será que Paulo Herkenhoff aceitaria viver às margens científicas do milionário MIT se fosse convidado? Será que o convidariam? O Centro List diz que o diretor deve ser um bom advogado. Paulo Herkenhoff foi o melhor aluno de Direito da PUC, do tempo de Joaquim Falcão, este o melhor diretor a passar pela Fundação Roberto Marinho. Pós-graduação? Paulo Herkenhoff é Phd em Direito Internacional pela Universidade de Columbia, NY. Trabalhou com Aluizio Magalhães quando este desginer, com as artes, estava ajudando a sepultar a ditadura - AM dentro dela, com aquele Ludwig - em seus estertores. Ah! Paulo Herkenhoff não vai gostar nada disso quando souber que pincelei aqui no Facebook um resumo de sua saga e seu trabalho pela cultura do Brasil e, em especial, do Rio de Janeiro. Provavelmente eu disse aqui muita coisa se não errada, incorreta. Mas tenho minhas fontes. Ah! Quase me esquecia: muitos dos principais artistas nos cinco continentes enviam apelos sedutores a Paulo Herkenhoff com convites para curadoria de exposições e produção de catalog raisonné. Ele não dá conta nem de responder a todos com um simples não, muito obrigado.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Sucesso do Rio no mundo, filme e cidade, e disparada dos imóveis

Vapt Vupt!

Rio, o filme, já faturou 292 milhões de dólares. E corretores, ontem papeando no Bar da Feira, discutiam três cenários: os preços dos imóveis  que quase dobraram em dois anos na Zona Sul da Cidade Maravilhosa vão estabilizar? Retroceder ou continuar subindo nos próximos dois anos? Polêmica. De enxerido, joguei meu palpite no time que crê em mais alta.
 
Rio está na moda, a demanda não é domestica, não é falta de apê pra carioca, é desejo excessivo vindo de fora, fazendeiro de Mato Grosso quer, coronel da Paraíba, industrial da Califórnia Paulista quer. Banqueiro argentino quer. E a TV Globo mostrando só maravilhas, até a Lapa está ficando preço proibitivo. E é a  UPP, o fim do Morro do Alemão, a Copa de 14, o aniversário de 450 anos em 2015 e Olimpíadas 16. O Metrô avançando... 

 Europeus que antes compravam choupana no litoral sul da Bahia agora querem apê na orla carioca. "Fudeu!". Quem não comprar agora achando que tá caro aí é que não vai comprar no futuro. E com o sucesso do desenho animado mundo afora, logo os ricos mafiosos do petróleo russo, os amigos de Berlusconi, os milionários ingleses, os sócios de Eike Batista, principes árabes, tá todo mundo de olho no Rio. Até uma amiga minha de Milão, classe média - ela que já comprou um pequeno apê no Leme três anos atrás, quer comprar mais um imovel já. Mas no Jardim Pernambuco ninguém quer vender nada.  Então a velha orla vai capitalizando.

Em 2003 escrevi artigo no JB intitulado "Leblon, o último bairro", no qual eu mostrava dez prédios subindo e dez terrenos/imóveis cobiçados. Hoje são vinte confirmações. O dono do jornal ficou puto com a denúncia da copacabanização do charmoso bairro ao pé do Morro Dois Irmãos, da ipanemização do lugar mais global hoje no Rio de Janeiro. O artigo espantava anunciantes, construtores, alegou. O Leblon ficou mais caro, e eu fiquei mais no barato de recordar é viver. 

 No ex-boteco hoje bistrô de luxo, Jobi, por exemplo, à noite, várias vezes tem mais estrangeiro do que brasileiro. Onde foram parar os meu colegas cariocas da boemia do Jobi? Parece tudo maravilhoso, mas há riscos no ar. Há propaganda em demasia. As mazelas e as disparidades seguem no asfalto. Também há os crescentes engarrafamentos. O Rio ainda é uma cidade perigosa. Mas se fosse ruim, não haveria tanta gente querendo. Então vamos curtir o deslumbramento, e seja o que Deus quiser.

 Por Alfredo Herkenhoff, Correio da Lapa, 10 de maio de 2011

domingo, 8 de maio de 2011

Poema para Andréia dos Prazeres by Alfredo Herkenhoff

 (POEMA CANÇÃO PARA A MÃE QUE MORREU DIAS ATRÁS)

Andréia dos Prazeres

Mulher de ouro com Yara Luz
Preta
...Branca
A mais linda mulata
É tanta beleza, é o céu azul
São aquelas nuvens de prata
E quando a noite cai... Ai! Ai!
Você quase me mata de prazer!
Uma passista
Uma cabrocha
A própria bandeira
Minha Princesa
Minha Rainha
Um sorriso que arrebata
Uma mãe bacana
Guerreira
Maravilha Humana

Andréia do Prazeres viveu
Deixou Viver
A neta do Heitor sorriu para você

(By Alfredo Herkenhoff, y compris la photo)

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Poema para Andréia dos Prazeres, by Ricardo Muniz em 4/5/2011

Salve Alfredo !
Uma homenagem à nossa querida Andrea. Se couber pode postar no Correio da Lapa.
abraço,
Ruiz

Fiz essa foto de Andréia dos Prazeres e Luiz Carlos da Vila! Saudades de ambos, hoje ambos saudosos! Era aniversário dela? Ou dele? Não me lembro mais. Foi tudo tão de repente!  
(Click by Alfredo Herkenhoff)
 
ANDREA PRAZERES

                                     Ricardo Ruiz


Lá vai a nossa estrela !
Ajudar a iluminar o céu.
O brilho de sua alegria.
Há de renovar o movimento dos astros
E o concerto do Universo
Tranformará o segundo em infinito
E nós aqui na Terra abençoados seremos
E viveremos o infinito em um segundo !



Quem é essa moça ?
Que Prazeres deixa ao passar ?
Esse samba no pé
Esse quadril talhado na Mangueira
O sorriso de pérolas preciosas
Você nos dá
"O prazer de ter prazer contigo "
Cabrocha dourada de Iansã
Como Sá Marina
Fez o povo inteiro sambar
Fez o povo inteiro cantar
Fez o povo inteiro chorar

EPARREI IANSÃ !

 Rio de Janeiro, 4 de maio de 2011

segunda-feira, 2 de maio de 2011

SOBRE SUPOSTA FARSA NA MORTE DE BIN LADEN NESTA 2ª-FEIRA


CONGRATULATIONS!
 MR. OBAMA!

Não concordo com o prezado colega Romildo Guerrante dos bons tempos do Jornal do Brasil a respeito do conteúdo do email que ele me copiou (leia logo a seguir) e que foi enviado ao jornalista Geneton Moraes, da TV Globo.

...
---------- Forwarded message ----------
From: Romildo Guerrante

Subject: A maior farsa da história


Meu caro Geneton
 estão tentando armar para encerrar o caso Bin Laden. Eu te disse há tempos que uma socióloga francesa disse ao Le Figaro, em fevereiro ou março de 2002, que Bin Laden tinha morrido soterrado nos bombardeios de outobro/novembro em Kandaar. Apresentaram uma foto manipulada, disseram que vão examinar o DNA (e será confirmado, porque é o corpo de Kandaarr), mas se recusam a exibir o corpo e ainda dizem que foi lançado ao mar. Estão zombando da nossa inteligência.
Meu abraço fraterno

Romildo Guerrante


CARO ROMILDO


 Por que os Estados Unidos esconderiam a melhor notícia do mundo? Nos assuntos de guerra, sim, segurança nacional etc, a sociedade americana tem seus mecanismos de defesa. Nessa hora, eles são apartidários. Em todo o triste episódio de Bin Laden e Torres Gêmeas, o que me intriga, desde 2001, é que os americanos sempre se perguntaram muito mais “COMO” os terroristas fundamentalistas conseguiram atingir NY e o Pentágono, em vez de se perguntarem “POR QUE” atacaram inocentes no coração de Manhattan.
Os americanos continuam cometendo o mesmo erro de desprezar a visão de outras culturas acerca do Ocidente. E bem, nessa questão, ocidental que sou, que somos, creio que a cultura do martírio e da conversão de infiéis, mesmo que seja pelo fio da espada - é a que mais precisa ser reciclada com as bênçãos da tolerância nesses tempos digitais de livre trânsito de informação entre os povos.
Sobre eventuais fotos de Bin Laden  morto hoje, há inúmeras, mas não creio que serão exibidas por esses dias.  A não ser que a dúvida que Romildo e outros levantam agora cresça muito dentro dos Estados Unidos. Também não creio nesse crescimento.
 Os americanos vivem hoje um dia de rejúbilo e saúdam até o Bush Filho que tanta lambança armou, mas que era verdadeiro quando disse, já logo depois do atentado de dia 11 de setembro, que os EUA iam pegar o chefe da Al Qaeda, mesmo que demorasse. Demorou. O próprio Obama, que foi um dos poucos senadores totalmente contra a invasão do Iraque, fez uma homenagem hoje a Bush por ter prometido a caçada para que a Justiça fosse feita. Justice has been done.  
Congratulations Mr. Obama!   
 (Por Alfredo Herkenhoff - Correio da Lapa, Rio de Janeiro, 2 de maio de 2011)