sexta-feira, 11 de março de 2011

Monumental 8.9 Richter no Japão... Inferno na terra e no mar



Se isso não é fim do mundo...

Robert Jensen, diretor presidente da Kenyon International Emergency Services,em entrevista à CNN, informa que o Japão tem um desafio monumental com o maior desastre natural em 1.200 anos e só comparável à Segunda Guerra Mundial.
Estima que embora os japoneses estejam bem preparados para a catástrofe dupla, o mega terremoto e a grande tsunami da tarde desta sexta-feira, e embora as famílias disponham de kits de emergência como pequenos estoques de comida, água e energia para esse tipo de desastre, o país vai precisar de ajuda internacional.
E a ajuda não é presentinho, mas algo coordenado internacionalmente.
Robert Jensen estima que o desastre vai acelerar a migração dos automóveis movidos a petróleo para carros elétricos. Vai mexer na economia pesadamente.

O Japão vai viver uma emergência pelos próximos seis meses. Tragédias recentes como as no Haiti, Oceania e Indonésia mostram que ninguém no mundo tem mais dúvida de que o planeta está ficando mais perigoso. Uma ajuda internacional concertada é importante para o Japão, para os países que vão ajudar e para os que nem têm condições de ajudar.

E vendo a CNN e outros portais jornalísticos, me informo que as usinas nucleares pela primeira vez estão enfrentando um grande desafio externo. O governo de Tóquio já declarou emergência atômica. Parece que vai ter de liberar vapores radiativos para aliviar a pressão. Populações vizinhas devem ser ainda mais afastadas,

Embora ninguém no mundo possa prever quando vai ocorrer um terremoto, existe um amplo conhecimento de como, uma vez ocorrido um grande, ocorrem outros menores. Desta vez, porém, ocorreu um muito grande e, na sequência, um outro incrivelmente mais potente. E as autoridades estão alertando a população maciçamente; outros abalos podem estar a caminho, novas tsunami podem vir em séries, cada uma com um conjunto de ondas devastadoras.

Se isso não é fim do mundo, talvez seja um recomeço.

(Por Alfredo Herkenhoff)