quarta-feira, 1 de abril de 2009

Gisele Bündchen e Tom Brady, paixão - parte 2


Top model quer adotar menino de rua

O jogador, que não é bom de prosa, parece um touro de olhos azuis de tão forte. Pode vir a ser candidato a presidente dos EUA. Tem os atributos físicos de um Ronald Reagan quando era ator de Hollywood com olhos azuis para chegar ao Poder, primeiro via governo da Califórnia. Depois, Casa Branca. Tom Brady pode vir a ser também especulador no futuro mercado derivativo pós-crise financeira internacional, ou simplesmente se aposentar e levar uma vida feliz ao lado da amada, como um abnegado investidor. Ele, tal qual Gisele, é de família católica conservadora, com os pais casados há mais de quatro décadas.

Corre nesse mundo da fofoca que Gisele é bem mais organizada do que o marido em termos de finanças. Ele é do tipo que doa mil laptops para estudantes pobres sem muito estardalhaço na mídia mundial. Futebol americano é paixão regional. Gisele é top no Mundo. Mas Gisele ainda não deixou transparecer toda a força de sua bondade em escala midiática internacional. Ela costuma fazer uma responsabilidadezinha social aqui e acolá, um S.O.S Mata Atlântica, um plantio de mudas com as sandálias Grendene etc. Ela costuma deixar uns chequinhos dessas semanas Fashion Weeks no Rio e em São Paulo para obras beneficentes e tal. Afinal, de que vale para ela um cachezinho que mais parece um cafezinho de umas dezenas de mil dólares por dois minutos em São Paulo e mais umas dezenas por mais dois minutinhos no Rio?

A modelo já anda dizendo que, além de ter filhos, quer adotar uma criança de rua da cidade de São Paulo, dessas perdidas que começam a cheirar cola a partir dos cinco anos de idade. É a onda Angelina Jolie e Madonna avançando: pegar e salvar com amor de família as crianças mais desgraçadas do mundo, morrendo de fome e de esculacho de pais, mães e autoridades irresponsáveis nos países pobres. A onda avança enquanto Wall Street se lixa para qualquer coisa que não seja dinheiro da Casa Branca, além de alguns índices como lucros, prejuízos e notícias sobre o fim da crise num horizonte de médio prazo.
Por Alfredo Herkenhoff (continua)