segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Marceu, Menescal, Wanda Sá e Tuninho Galante


Amigos, nesta terça-feira, 17 de novembro de 2009, Marceu Vieira e Tuninho Galante fazem show no Teatro Carlos Gomes, na Prala Tiradentes, Rio de Janeiro, pelo projeto Sete Em Ponto, com Roberto Menescal e Wanda Sá, os padrinhos do espetáculo.

Menescal e Wanda Sá trabalham juntos desde o início dos anos 1960 e, de lá pra cá, construíram um trabalho muito consistente na história da música brasileira. Fazem parte de seu repertório grandes clássicos da bossa nova, revigorada pelas comemorações de seus 50 anos.

Os compositores Galante e Marceu, mais conhecidos como produtor e músico, o primeiro, e jornalista, o segundo, têm investido, nos últimos dez anos, numa parceria de música e letra (assim mesmo, com esta divisão) já gravada por artistas como Nilze Carvalho, Ana Costa, Mariana Baltar e Clarice Magalhães, entre outros. Mas o que há em comum entre Menescal & Wanda e Galante & Marceu para justificar este show?

Há algumas coincidências. Menescal teve como parceiro mais constante Ronaldo Bôscoli, jornalista. Marceu Vieira também é jornalista de ofício, além de compositor. Roberto Menescal é guitarrista, arranjador e produtor. Tuninho Galante, idem. Ambos, Galante e Menescal, têm seu próprio selo musical.

Menescal, durante bom período da vida, afastou-se do dia a dia da música para se dedicar ao trabalho de executivo (na Polygran). Galante, também, dedicando-se aos ramos de comunicação e futebol.

O caminho dos dois se entrelaçou, inicialmente, em 1986, quando Galante, então guitarrista e arranjador da cantora Fátima Guedes, foi responsável pelo arranjo de "Bye, Bye, Brasil", de Menescal e Chico Buarque. A música fez grande sucesso na época.


Em paralelo ao trabalho com Marceu Vieira, Galante toca uma carreira instrumental e, nela, tem um projeto chamado "O Músico que Virou Música", no qual compõe temas dedicados a alguns músicos. Um dos temas compôs, livremente, há uns três anos, dedicado a Roberto Menescal.


Quando surgiu agora a possibilidade de Galante e Marceu escolherem padrinhos musicais, o nome de Menescal surgiu naturalmente, em função de todas estas “coincidências”.


No repertório, os grandes clássicos da bossa nova do próprio Menescal, além de músicas de Galante e Marceu que fazem parte do CD que acabaram de gravar e ainda em fase de mixagem. A música em homenagem ao padrinho, "Jardim do Menescal", será executada pela dupla pela primeira vez.

Telefones para contato
Tuninho Galante 21 9480 4687.


Mais sobre Tuninho Galante e Marceu Vieira

Tuninho Galante e Marceu Vieira compõem juntos desde 2000. Em nove anos de parceria, fizeram mais de 100 músicas. Já foram gravados por artistas como Nilze Carvalho, Ana Costa, Mariana Baltar, Luciane Menezes e Clarice Magalhães, que brilham na Lapa carioca.

Tuninho Galante é violonista, arranjador e produtor de grande experiência. Já atuou como músico, produtor e arranjador em discos de artistas como Fátima Guedes, João Nogueira, Beth Carvalho, Marlene, Wilson Moreira, Candeia, entre outros. Nos anos 1990, montou uma produtora fonográfica e lançou o CD "Embaixada do samba". O disco lhe rendeu o Prêmio Fiat daquele ano e lançou sambas importantes, como "Nas asas da canção", de Ivone Lara e Nelson Sargento. Em 2005, Tuninho dirigiu e produziu o CD "Roda de samba no Bip Bip", com participações estelares do mundo do samba, como Aldir Blanc, Wilson Moreira, Nelson Sargento, Valter Alfaiate e Elton Medeiros, entre outros. Compõe ainda trilha para cinema (recentemente, compôs as dos documentários "Outras verdades" e "Panair do Brasil"). Atualmente, é dono do selo Cedro Rosa, pelo qual lança ainda este ano o CD de estreia de Clarice Magalhães, cantora e percussionista da Lapa, e finaliza, como diretor musical, os projetos de um documentário em longa-metragem e um CD sobre partido alto, também com grandes nomes desta vertente carioquíssima do samba.

Marceu Vieira, além de compositor, é jornalista e autor de alguns livros. Trabalhou no "Jornal do Brasil", na "Tribuna da Imprensa", nas revistas "Veja" e "Época", e hoje é o segundo de Ancelmo Gois em sua coluna no "Globo". Como jornalista, ganhou um Prêmio Esso por equipe, em 1988, e um Prêmio Imprensa Embratel, em 2001. Como escritor, publicou "Nada não e outras crônicas" (Editora Mauad, 1999); "Betinho, no fio da navalha" (com Franklin Martins, Fernando Molica, Emir Sader e Suely Caldas, Editora Revan, 1996); "Bip Bip, um bar a serviço da alegria" (com Francisco Genu e Luiz Pimentel, Edição Independente, 2001); e "Jornalistas que valem + de 50 contos" (coletânea de vários autores, Editora Casa Jorge, 2006). Como letrista, concentra sua produção mais constante na parceria com Tuninho Galante.