quarta-feira, 30 de junho de 2010

Bruno, sumiço de Elyza, Bruninho, Hexa e Justiça


Por que Bruno, ciente das graves acusações que lhe fizera Eliza Samudio no ano passado.... Por que o goleiro, ciente de que o filho de Eliza, o Bruninho, nascido quatro meses atrás, tinha sido abandonado pela mãe e estava sob os cuidados de sua mulher numa mansão na grande BH, não veio a público dizer o que estava acontecendo antes que a polícia fosse avisada pelo disque-denúncia sobre um desaparecimento com cara de crime hediondo?

A polícia evita chamar o goleiro para um depoimento. Prefere interrogar todos os seus parentes, amigos e vizinhos... Quando Bruno for intimado a falar, encontrará os investigadores com um um grande número de informação. Por isso o blecaute imposto aos jornais.

Certamente, o telefone de Bruno e os telefones de todos os que o cercam já estão grampeados por ordem da justiça.

Bruno é apenas o suspeito. Disse que ainda vai rir de todo esse estranho episódio.

A suposta vítima desaparecida, nas entrevistas que concedeu ano passado - todas bombando no Youtube, demonstrou possuir um linguajar bem articulado... Seria uma reviravolta e tanto se ela aparecesse viva... Uma surpresa espetacular... Eliza viraria uma estrela mórbida para ser capa de jornais neste caso de ignorância e intolerância machista... Ela sairia em capa até de revistas masculinas... Mas, com todo o respeito pela dúvida que permite pressupor inocência do jogador no suposto crime, paira a sensação de que o goleiro vai passar um bom tempo agarrando apenas uma mórbida jabulani, o sol enquadrado anos a fio nas manhãs do desprezo de uma cela fétida.

Mas não se descarta a hipótese de Bruno ter passado fome e sofrido traumas na infância pobre de sua favela natal, apenas tendo de lá para cá camuflado uma insanidade mental por meio de um belíssimo trabalho como jogador de futebol. A Nação deve a ele o Hexa...

Que a verdade emerja e a Justiça seja feita.

(Por Alfredo Herkenhoff)