terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Mico na premiação do futebol no Rio de Janeiro em 2010

Conca sem Lula


Não havia como a festa de ontem à noite no Municipal não ser ótima.
Mas quase que a estragaram. Roteiro pecou em momentos cruciais.
...Excesso de Corinthians na hora errada. Vaias merecidas para Andrés
Sanchez. Este sim a presença mais idiota de um centenário sem ter nada
a comemorar. E o dirigente corintiano ainda agrediu frontalmente os
tricolores. E por que tanto salamaleque com o Coritiba cuja torcida
protagonizou uma das cenas mais vergonhosas da história dos estádios
brasileiros? E o balé pífio! Vinhetas globais com máscaras
carnavalescas. Parecia coisa da Copa na África do Sul. Faltou
compreensão de que o ponto alto merecia pompa e circunstância: Lula e
Conca juntos. Mas Conca recebeu o troféu das mãos de um diretor da
Globo. A homenagem ao Corinthians deveria ter sido menor e ocorrido no
começo da festa, não no auge. Marketing atropelou o bom senso. Gente
analfabeta pode ter se perguntado diante da TV: afinal: quem foi o
campeão? Fluzão ou o Curingão? Pontos altos: homenagem aos
tricampeões. Show de Marcelo Adnet. Já os apresentadores globais,
ambos alvinegros cariocas, deram à cerimônia um clima de mais um
enlatado. Estavam ali não por merecimento de belos atores que são,
belos, não, excelentes, estavam por erro de concepção. Apesar de tudo
valeu a pena. Hoje, claro, a TV aberta, e mesmo as fechadas como Sport
Tv e outras das Organizações, mostram o material devidamente editado,
corrigindo esses vacilos do roteiro, terríveis vacilos.