Louis Hamilton: o gosto amargo da mentira na boca de um campeão
Ele pede desculpas e corre o risco de ser excluído da temporada de 2009
O campeão mundial Lewis Hamilton pediu desculpas nesta sexta-feira, 3 de de abril, por ter omitido informação aos comissários da Fórmula 1 que investigavam um incidente com sua MacLaren e o italiano Jarno Truli, da Toyota. Truli saiu da pista quando havia bandeira amarela e carro de segurança na prova da Austrália semana passada. Hamilton, com o rosto abatido e boné abóbora (foto), disse nesta sexta que está no pior momento de sua vida, mas que não mentiu, apenas omitiu. Ora, é a mesma coisa no caso.
No incidente, o campeão pegou a posição de Truli mas logo reduziu a velocidade para que o italiano recuperasse o terceiro lugar, já que é terminantemente ganhar posição com bandeira amarela. Os comissários só viram que Truli havia passado Hamilton e primeiramente puniram o italiano, que chegara em terceiro lugar e foi depois da prova rebaixado ao 12º posto.
Hamilton, que chegara em quarto lugar, ficou com os pontos de um pódio durante três dias, mas as gravações mostraram que ele recebeu ordem para não dizer que reduziu para deixar Truli pegar de volta a posição que era da Toyota.
Hamilton, ao receber ordem para omitir para os comissários e dizer que não reduzira para Truli recuperar devidamente a posição, não apenas se omitiu, mas mentiu de fato e de fato ajudou a condenar injustamente um colega de competição. O campeão se desmoralizou inventando uma culpa numa ultrapassagem correta e assim produzindo na verdade uma culpa sua mais grave: mentir aos investigadores, algo que dá até expulsão.
A Toyota nem protestou contra a injustiça. Mas os comissários da Federação Internacional de Automobilismo fizeram algo raro: rever uma punição. Hamilton corre o risco de não mais correr em toda a temporada de 2009, se for aplicada a punição máxima prevista para este tipo de infração. Apesar de culpado confesso, Hamilton deve continuar no páreo. Seria um prejuízo terrível para a F1 ficar sem o atual campeão por causa de uma mentira.
McLaren suspende diretor e ameaça demiti-lo
A McLaren se antecipou e decidiu nesta sexta-feira suspender o diretor de esporte da equipe, David Ryan, que foi quem deu a Hamilton a instrução para omitir e sacanear assim o piloto italiano. Deve ter sido duro suspender um diretor que está na escuderia inglesa há 35 anos. A Mclaren, nesta sexta, disse que não descarta nem a possibilidade de demitir o diretor suspenso.
O espanhol Fernando Alonso, bicampeão e que está brigado com Hamilton desde quando era seu colega na McLaren, espetou o inglês e sua escuderia: mais cedo ou mais tarde ele tinham que ser punidos mesmo, porque mentem, não foi a primeira que mentiram, disse Alonso.
"Nunca me senti tão mal, o mundo pensa que não sou honesto. Eu preciso, como ser humano, como homem, elevar as mãos e dizer como estou arrependido", disse Hamilton, mas sem encontrar tanto apoio na mídia internacional.
"Dave fez um enorme erro de julgamento. Tem que pagar as consequências", destacou Whitmarsh, chefe da McLaren.
(Fontes: agências de notícias em Sepang, Malásia, local da prova de domingo, 5 de abril)
No incidente, o campeão pegou a posição de Truli mas logo reduziu a velocidade para que o italiano recuperasse o terceiro lugar, já que é terminantemente ganhar posição com bandeira amarela. Os comissários só viram que Truli havia passado Hamilton e primeiramente puniram o italiano, que chegara em terceiro lugar e foi depois da prova rebaixado ao 12º posto.
Hamilton, que chegara em quarto lugar, ficou com os pontos de um pódio durante três dias, mas as gravações mostraram que ele recebeu ordem para não dizer que reduziu para deixar Truli pegar de volta a posição que era da Toyota.
Hamilton, ao receber ordem para omitir para os comissários e dizer que não reduzira para Truli recuperar devidamente a posição, não apenas se omitiu, mas mentiu de fato e de fato ajudou a condenar injustamente um colega de competição. O campeão se desmoralizou inventando uma culpa numa ultrapassagem correta e assim produzindo na verdade uma culpa sua mais grave: mentir aos investigadores, algo que dá até expulsão.
A Toyota nem protestou contra a injustiça. Mas os comissários da Federação Internacional de Automobilismo fizeram algo raro: rever uma punição. Hamilton corre o risco de não mais correr em toda a temporada de 2009, se for aplicada a punição máxima prevista para este tipo de infração. Apesar de culpado confesso, Hamilton deve continuar no páreo. Seria um prejuízo terrível para a F1 ficar sem o atual campeão por causa de uma mentira.
McLaren suspende diretor e ameaça demiti-lo
A McLaren se antecipou e decidiu nesta sexta-feira suspender o diretor de esporte da equipe, David Ryan, que foi quem deu a Hamilton a instrução para omitir e sacanear assim o piloto italiano. Deve ter sido duro suspender um diretor que está na escuderia inglesa há 35 anos. A Mclaren, nesta sexta, disse que não descarta nem a possibilidade de demitir o diretor suspenso.
O espanhol Fernando Alonso, bicampeão e que está brigado com Hamilton desde quando era seu colega na McLaren, espetou o inglês e sua escuderia: mais cedo ou mais tarde ele tinham que ser punidos mesmo, porque mentem, não foi a primeira que mentiram, disse Alonso.
"Nunca me senti tão mal, o mundo pensa que não sou honesto. Eu preciso, como ser humano, como homem, elevar as mãos e dizer como estou arrependido", disse Hamilton, mas sem encontrar tanto apoio na mídia internacional.
"Dave fez um enorme erro de julgamento. Tem que pagar as consequências", destacou Whitmarsh, chefe da McLaren.
(Fontes: agências de notícias em Sepang, Malásia, local da prova de domingo, 5 de abril)
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