quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Fascismo Antifumo: Fumante não é bandido

DEU NO ZERO HORA

COMPORTAMENTO

“Fumante não é marginal”

“Fumar foi sinal de status e atitude, principalmente para as mulheres. Homens compravam a marca com a qual se identificavam: o cowboy, o magnata do carrão, o jovem livre. Enfim, foi.

Hoje, o cerco se fecha contra fumantes. Sou fumante. Não sou contra nenhuma lei, mas sou contra a falta de bom senso. Por exemplo:

> Não concordo com a turma que fumou a vida inteira sabendo que estava fazendo mal ao corpo e depois vai pedir indenização às empresas tabagistas em razão de doença.

> Não concordo com o fumante que acende o cigarro dentro de um ambiente fechado obrigando todos a fumarem com ele.

> Não concordo com os locais de vidro fechado que expõem, como vitrina, as pessoas que fumam e as obrigam a ficar espremidas.

> Não concordo com os japoneses, que podem fumar apenas em locais externos demarcados. A multa por lá é altíssima.

> Não concordo que o local destinado a fumantes seja na rua, perto da porta. Se fosse dona de um restaurante, não gostaria que meus clientes entrassem no meio da fumaça.

Sou contra a falta de bom senso. Assim como os pedestres atravessam em locais errados, os fumantes sempre fumaram em locais errados. Agora, a fórceps, querem acabar com um direito, o de ser fumante e ter seu lugar, pelo menos, decente. Tenho, sim, liberdade de fumar. Fumante não é marginal. Você pode não gostar do cheiro, mas também posso não gostar do seu perfume. Nem por isso vou te colocar na chuva e no frio.

Não se fuma em local fechado. Mas em abertos pode. Se o fumante não pode entrar porque quer fumar, o não fumante que não reclame quando for aceso um cigarro na mesa ao lado, na rua. Entre e ocupe o lugar que é seu por direito.”