segunda-feira, 18 de maio de 2009

Popularidad de político sobe e desaba. Collor Lula Bush - Parte 7

Coluna do Alfredo, Lula CPI, Pax ou Caos? Parte 7

O alto índice de popularidade de Lula, o presidente operário, parece um dado sólido, mas não há nada concreto que não vire espuma quando se trata de ibope de político. Por exemplo, Barack Obama, primeiro mandato de senador em Washington, nunca tendo sido nem deputado federal nem governador, com apenas 46 anos de idade, despontou usando todas as mídias, especialmente a internet para atrair jovens da classe média branca, e, com apenas 47 anos de idade, levou a Casa Branca a ser a morada de Michele Obama.

Collor, também jovem, inventando a falsa caça aos marajás, encantou admiradores e políticos oportunistas, furou a fila da elite e empalmou o Planalto, filial da Casa da Dinda.

Escândalos são esquecidos pela população e perdoados pelo Supremo por carência processual, por carência de coleta legal de provas. Mas o mesmo povo que esquece e reelege escandalosos e corruptos, também se apaixona por celebridades de ocasião.

Petistas e tucanos devem ficar atentos. As ruas, as escolas, os hospitais do Brasil... Está tudo tão desumanizado por seus políticos que a voz dessas almas encantadoras das ruas, na acepção de João do Rio e na insinuação do ministro Joaquim Barbosa, já ameaça apresentar surpresas, nomes sequer cogitados hoje ameaçam ocupar o lugar de Lula daqui a um ano e sete meses. Por enquanto a voz das ruas ameaça silenciosamente.

By Alfredo Herkenhoff
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