De vitória, Fernando Luiz Herkenhoff Vieira envia o seguinte email ao Correio da Lapa:
Luciano Peixoto, físico de notório saber, deixa o Estado do Espírito Santo atirando com metralhadora giratória em Sir Ney.
ISTO É O BRASIL... INFELIZMENTE
Esta velha raposa felpuda continua aprontando
CRIATURA ASQUEROSA E REPULSIVA
texto enviado para:
sarney@senador.gov.br
mercadante@senador.gov.br
eduardo.suplicy@senador.gov.. br
fernando.collor@senador.gov. br
simon@senador.gov.br
renan.calheiros@senador.gov. br
sg@planalto.gov.br (secretaria geral do planalto)
Ontem, o senador José Sarney gaguejou com as mãos trêmulas num idiota discurso mentiroso a desdenhar de nossa inteligência e discernimento, a nos julgar uma cambada de imbecis...
Depois de Sarney discursar no púlpito do Senado, o primeiro parceiro a lhe apertar sua mão parkinson foi Fernando Collor de Mello como símbolo de que esta porcaria de país não vale nada mesmo...
No beija-mão incompreensível seguiram-se Aloizio Mercadante; o não-sei-quem Sérgio Guerra e o sei-quem Pedro Simon...
Como assim, meu caro senador Pedro Simon?
Enlouqueceu, meu 'véio'?
Apertar em parceria ladina uma mão vaselina da oleosidade malandra de um José Sarney?
Porra...
José Sarney é um filhotão felpudo da ditadura militar...
Um aproveitador político profissional que jamais trabalhou na vida senão como parlamentar ou presidente-acidental...
E, mesmo com salários passíveis de confrontação pelo Leão da Receita, construiu patrimônio indecente que não resiste a investigação mais superficial sobre sua lisura que arrota em nossa cara vermelha de raiva...
Sarney nos desafia e esculacha como um trombadinha confiante da impunidade já que faz cara de vítima depois de pilhado repetidas vezes...
Utiliza a tática de gritar pega ladrão após pungar nossa carteira em disparada...
Sarney é calejado malandro da espécie rara forjada nos anos de chumbo da impunidade.. .
Um imune que, mesmo depois de esgueirar-se por todos cofres do Erário, ainda se escuda atrás das imunidades parlamentares. ..
E não quer largar a merda do osso mesmo à porta da morte...
Sarney possui fortuna que pode proporcionar vida confortável a todas as próximas gerações da sua porcaria de árvore genealógica, e mesmo assim continua enfiando netos e netas na folha de pagamento do governo...
Sarney não se permite perder a pose...
Se acha...
José Sarney aposta em nossa ignorância complacente de eleitores que coopta seja onde for...
Sarney crê que somos todos uns bananas de merda...
E tem razão...
Ninguém retruca um compulsivo desta envergadura que passou toda sua existência a fazer parcerias espúrias em proveito próprio e jamais passou um dia de sua vida deglutindo sentimento de patriotismo a não ser para jogar para a platéia...
Sarney quase chorou ao descrever sua família ilibada e esqueceu de enumerar que esta casta é dona de quase todo o Maranhão...
Ora, cacete...
Ficou emplumado ao descrever sua crônica no Jornal francês "Comenter" e seu encontro com o ministro inglês, como uma figura fidalga que o mundo tem consideração e apreço, como nosso Gandhi salvador, representante mundial de um povo sofrido, o brasileiro, se esquecendo de descrever que o seu Maranhão possui índice de mortalidade infantil campeã mundial...
Sarney tem ciência plena que somos TODOS trouxas covardes intimidados por sua soberba hipócrita a nos botar encagaçados.. .
José Sarney considera todo brasileiro um ser desprezível sem noção, sem cérebro e babaca...
E nos peita, certo que não existe um homem de verdade nesta Pátria:
"A Nação Brasileira não tem direito de me julgar!"...
Claro que tem, nobre e imortal José Sarney.
Nenhum homem possui salvo-conduto para ser ladrão desta coisa imunda que eu gostaria de chamar de Pátria e você e troupe transformaram em latrina...
Nenhum homem bigodudo ou barbudo tem direito de pretender confiscar nosso sagrado direito de ficarmos indignados com a biografia e a fortuna de um José Sarney que deveria responder nos tribunais civis por suas trapaças, e não a nos desafiar - como presidente do Senado da República Federativa do Brasil - a repetir toda hora aquela porcaria de papo furado de liturgia do cargo que ele nunca teve a decência de respeitar.
Jorge Schweitzer