sábado, 16 de maio de 2009

Mosley compara Ferrari a Senna e diz: não são imprescindíveis

O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, afirmou, depois da reunião de sexta-feira em Londres com representantes rebelados das equipes de Fórmula 1, que "não tem sentido" pensar que a Ferrari é "imprescindível". As principais equipes ameaçam abandonar a competição em 2010 por causa de imposições com relação a orçamento.

"A idéia de que são imprescindíveis não tem sentido", declarou Mosley, fazendo alusão à Ferrari depois do encontro marcado às pressas na esteira das declarações da equipe italiana e ainda da Renault, Toyota e Red Bull ameaçando largar o circo se o novo regulamento não for suspenso.

"É como o pobre (Ayrton) Senna. Era o piloto mais importante em 1994, mas quando por infelicidade morreu, a Fórmula 1 continuou", assegurou Mosley antes de assinalar que lhe surpreenderia muito se a equipe italiana abandonasse a competição.

Apesar da falta de acordo após a reunião de Mosley com os representantes das equipes, o presidente da FIA se mostrou disposto a negociar as regras técnicas previstas para o regulamento de 2010. Mas não houve acordo nenhum. A crise se agrava ou é tudo jogo de cena e vão se entender no próximos dias?