sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Palocci, um inocentado. STF dividido e culpado. Brasil envergonhado

Ministro Marco Aurélio lamenta arquivamento da denúncia contra Palocci
Segundo magistrado, MP foi munucioso ao apresentar indícios da quebra de sigilo

Um dos quatro ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a votar pela abertura da ação criminal contra o deputado federal e ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci (PT-SP), Marco Aurélio Mello lamentou hoje que a denúncia do Ministério Público por quebra de sigilo não tenha sido admitida pelo Supremo. Alegando falta de provas, o relator Gilmar Mendes votou pelo arquivamento da denúncia contra o ex-ministro, e foi acompanhado pelos colegas Eros Grau, Ricardo Lewandowski, Ellen Gracie e Cezar Peluso. Marco Aurélio Melo discorda do argumento:

— Poucas vezes me deparei com uma denúncia tão minuciosa. Houve um trabalho de garimpagem antes, e o Ministério Público, na peça apresentada, foi minucioso. Ele procurou revelar em bom português a existência dos indícios, inclusive com dados fáticos, como encontros e horários, mas não convenceu a maioria.

Segundo Marco Aurélio, o processo ainda estava em uma fase embrionária, quando não se poderia concluir-se pela culpa ou responsabilidade de qualquer um dos acusados.

— Tínhamos apenas que indagar se o crime estava revelado, e evidentemente houve o crime porque se quebrou o sigilo e se divulgou na imprensa — considera.

Livre das denúncias de quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, em 2006, quando era ministro, Palocci poderá concorrer ao governo de São Paulo ou até à presidência em 2010.

Quanto aos outros dois denunciados, a maioria votou pela abertura de ação penal contra o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso, que responderá na Justiça de 1ª Instância e poderá ter o processo suspenso, caso concorde em cumprir a prestação de serviços à comunidade, conforme proposta do MPF. Já no caso do jornalista Marcelo Netto, ex-assessor de imprensa do Ministério da Fazenda, houve um empate que levou ao arquivamento do processo.

Ministro Marco Aurélio lamenta arquivamento da denúncia contra Palocci
Segundo magistrado, MP foi munucioso ao apresentar indícios da quebra de sigilo

Um dos quatro ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a votar pela abertura da ação criminal contra o deputado federal e ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci (PT-SP), Marco Aurélio Mello lamentou hoje que a denúncia do Ministério Público por quebra de sigilo não tenha sido admitida pelo Supremo. Alegando falta de provas, o relator Gilmar Mendes votou pelo arquivamento da denúncia contra o ex-ministro, e foi acompanhado pelos colegas Eros Grau, Ricardo Lewandowski, Ellen Gracie e Cezar Peluso. Marco Aurélio Melo discorda do argumento:

— Poucas vezes me deparei com uma denúncia tão minuciosa. Houve um trabalho de garimpagem antes, e o Ministério Público, na peça apresentada, foi minucioso. Ele procurou revelar em bom português a existência dos indícios, inclusive com dados fáticos, como encontros e horários, mas não convenceu a maioria.

> Ouça a entrevista do ministro Marco Aurélio à Rádio Gaúcha

Segundo Marco Aurélio, o processo ainda estava em uma fase embrionária, quando não se poderia concluir-se pela culpa ou responsabilidade de qualquer um dos acusados.

— Tínhamos apenas que indagar se o crime estava revelado, e evidentemente houve o crime porque se quebrou o sigilo e se divulgou na imprensa — considera.

Livre das denúncias de quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, em 2006, quando era ministro, Palocci poderá concorrer ao governo de São Paulo ou até à presidência em 2010.

Quanto aos outros dois denunciados, a maioria votou pela abertura de ação penal contra o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso, que responderá na Justiça de 1ª Instância e poderá ter o processo suspenso, caso concorde em cumprir a prestação de serviços à comunidade, conforme proposta do MPF. Já no caso do jornalista Marcelo Netto, ex-assessor de imprensa do Ministério da Fazenda, houve um empate que levou ao arquivamento do processo.
FONTE- JORNAL ZERO HORA

ENTREVISTA DO MINISTRO À RÁDIO GAÚCHA

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