Família da cidade de Columbus, Ohio, EUA: pais de sêxtuplos.
Fla, Flu, Vascão e Olaria já sabiam:
Joel e Muricy têm algo em comum:
não vão a lugar nenhumFalei antes de apagar que o Vasco estava com cara de entregar o Botafogo ao Dr. Opróbrio, que não passaria pelo Olaria até porque não precisava. O empate Vasco/Olaria neste domingo linchou não o Glorioso, não a Estrela Solitária, mas a corja de Patos Donalds que maltrataram o marrento, pilequento e guinnesento líder de pagode Joel Santa Anna, aquele expert em títulos regionais, mas que não vai longe em mega competições continentais, nem Brasileirão nem Bafana Bafana. O anjo Joel saiu semanas atrás, entregando aos cartolas um Fogão na condição que ainda mantém: atual campeão carioca e com o clube então em primeiro lugar na minitabela dos grupos. O que estará pensando o professor de inglês agora que General Severiano foi eliminado das semifinais?
En passant: assim como Joel é mestre em regionais, o outro marrento, rabugento e trânsfuga das Laranjeiras, jamais um comandante inglês que nunca abandona navio algum, enfim, aquele também guinnesento matuto Mauricy das Candongas, detentor de tantos títulos nacionais nos últimos anos, não vai a lugar nenhum em matéria de competições internacionais. Vai levar para o túmulo esta sanha, senha ou epitáfio: Meu negócio é não ganhar nada entre nações.
Pena do Santos de Pelé, embora Neymar e Ganso não estejam preocupados com a urucubaca dos professores. O anjo, líder regional, e o caipira de zero fleugma british, têm algo em comum: não servem para nada além do que já fizeram.
E Ronaldinho Gaúcho, ao perder o pênalti neste domingo de um saboroso empate que manteve a invencibilidade anual do Flamengo, deu um aviso: jogo num elenco fraco e estou longe do que já fui.
Por enquanto tudo é festa. Botafogo chorou primeiro porque mereceu. Gosta de chorar até antes da hora. Entre os três grandes, Fluminense, o mais talhado para levar o títulozinho, Flamengo, o sempre mais querido e sempre eventual favorito, e Vasco esfregando as duas mãos. Olaria? Ora, fabrica tijolos. Pode acertar a testa de um ou outro.
Alfredo Herkenhoff é rubro-negro que quando fala de futebol deixa de ser jornalista. Prefere xingar, se emocionar, implicar, agredir, deixar a razão de lado e depois pedir desculpas, se arrepender. Na segunda-feira, a amizade está intacta posto que gosta de viver no Rio de Janeiro entre pessoas queridas que torcem para os quatro grandes: Fogão, Vascão, Fluzão e Mengão.
(Por Alfredo Herkenhoff, Correio da Lapa, em 17 de abril de 2011)