domingo, 31 de maio de 2009

Garoto Sean vai voltar para o pai biológico americano?

O caso da guarda do garoto Sean Goldman está próximo do fim. No Brasil, um parecer do Ministério Público Federal recomendou que o menino, de 9 anos, seja devolvido ao pai biológico, o americano David Goldman, de New Jersey. O caso já foi motivo de pedido de Barack Obama a Lula. A chanceler Hillary Clinton ambém mexeu pauzinhos diplomáticos. Para tudo parar na consciência de Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes no Supremo Tribunal FEderal.

A disputa na Justiça pela guarda da criança começou em 2004, quando a mãe, a carioca Bruna Bianchi Carneiro Ribeiro, trouxe o filho para o Brasil e não retornou mais para os Estados Unidos. Divorciou-se sem avisar que o faria, viajou sem dizer ao marido que era o fim do caamento. No ano passado, a brasileira morreu de parto, mas o padrasto, o advogado João Paulo Lins e Silva, segue insistindo na custódia do enteado, que está com a nova irmãzinha também órfã de mãe.

O parecer foi baseado num relatório produzido a partir de avaliação psicológica feita com o garoto por três peritas e por uma assistente da União, a pedido da Justiça Federal. Na ocasião, ele disse que prefere ficar no Brasil a voltar para os Estados Unidos, mas os especialistas argumentam que Sean tem condições de se adaptar aos Estados Unidos.

“É um absurdo, um contrasenso, pois ele disse claramente, e em sete oportunidades, que quer ficar no Brasil”, lamentou o advogado da família Lins e Silva, Sérgio Tostes, usando argumentos afetivos. Do lado de Goldman, os advogados se limitaram a dizer, ou melhor, que a permanência do garoto no Brasil viola convenção internacional
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