Porque hoje é sábado, nada de Sarney. Hoje o Correio da Lapa está com o ex-ministro Manuel Pinho, que chifrou todo o parlamento português de uma só vez nesta semana.
Hoje é história antiga, nada dessa ratalhada contemporânea naquele imbroglio bolivariano nas Honduras do inferno.
Hoje o Correio da Lapa canta a sina do homem traído pela mulher desde os tempos imemoriais da bisavó de Cleópatra.
Hoje o CdL rende homenagem ao valoroso Falcão, o Cantor Ópera do Ceará Universal, o símbolo fálico e fático da Rua Ceará dos Soteros e dos Reis, território da mais pobre prostituição no Rio de Janeiro, retrato da mesma safadeza que rola nos mais luxuosos palácios, inlcuindo alguns de Berlusconi, porque a pulada de cerca, na corte ou na senzala, é a mesma paulada de insatisfação, hoje na internet, ontem no Império das Pirâmides.
Então vamos passear na bosque da história de um corno anônimo enquanto o Ricardão não vem. Exclamemos: Cleopatra's grandmother! Ladainha dos Velhos Carnavais! Modinhas dos Lupicinios! Cornélia dos Césares! Comédias dos Costumes...
Um fio de esperança
nem um fio de esperança
só adeus nada pra mim
três mil beijos de prazer
rosa murcha no jardim
se mandou num carrossel fogoso
e além da dor em mim botou culpa
égua favorita do seu faraó
rainha do coice que me deu sem dó
nunca mais vou cavalgar no céu
não creio na felicidade
vou é mudar de profissão
vou fugir desta cidade
por causa de um belo rabo de saia
acabei na saia curta e sem rabo
o que era só um desabafo choroso
virou história, corno virei famoso
foi ela que acendeu meu inferno
praga, ganhei jogo de azar
ela, um jeitinho nebuloso
de me trair e me descartar
dei a ela do bom e do melhor
era eu o mais feliz na folia
só de pensar isso me dá azia
era safada, e só eu não sabia
e nunca aprendi a ser feliz
a galhada parece um chafariz
irrigando a minha ilusão
três mil anos de civilização
hoje fico aqui com qualquer mulher
pode ser santa, pode ser vagaba
se o amor acaba não tem "A" nem "Ó"
porqu' eu me preparei para o pior
a paixão faz sofrer, perder a paz
os dias risonhos de todos nós
por mais que o homem diga nunca mais...
engole sapo, vê mulher, corre atrás
um verdadeiro amor inda vai m' ensinar
já comprei até a aliança
só falta encontrar a mais perfeita noiva
que me dê um fio de' esperança
Por Alfredo Herkenhoff - Texto iniciado ontem e "concluído" neste histórico 4 de julho de 2009
nem um fio de esperança
só adeus nada pra mim
três mil beijos de prazer
rosa murcha no jardim
se mandou num carrossel fogoso
e além da dor em mim botou culpa
égua favorita do seu faraó
rainha do coice que me deu sem dó
nunca mais vou cavalgar no céu
não creio na felicidade
vou é mudar de profissão
vou fugir desta cidade
por causa de um belo rabo de saia
acabei na saia curta e sem rabo
o que era só um desabafo choroso
virou história, corno virei famoso
foi ela que acendeu meu inferno
praga, ganhei jogo de azar
ela, um jeitinho nebuloso
de me trair e me descartar
dei a ela do bom e do melhor
era eu o mais feliz na folia
só de pensar isso me dá azia
era safada, e só eu não sabia
e nunca aprendi a ser feliz
a galhada parece um chafariz
irrigando a minha ilusão
três mil anos de civilização
hoje fico aqui com qualquer mulher
pode ser santa, pode ser vagaba
se o amor acaba não tem "A" nem "Ó"
porqu' eu me preparei para o pior
a paixão faz sofrer, perder a paz
os dias risonhos de todos nós
por mais que o homem diga nunca mais...
engole sapo, vê mulher, corre atrás
um verdadeiro amor inda vai m' ensinar
já comprei até a aliança
só falta encontrar a mais perfeita noiva
que me dê um fio de' esperança
Por Alfredo Herkenhoff - Texto iniciado ontem e "concluído" neste histórico 4 de julho de 2009