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Correio da Lapa na Corrida Latino-Armamentista
Pouco preocupado com os submarinos e helicópteros que o presidente Lula comprou de seu colega francês Nikolas Sarkozy no dia 7 de setembro, o presidente da Venezuela faz deboche ao voltar de Moscou: "Vão chegar uns rocketezinhos...e eles não falham"
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"Não vamos atacar ninguém, são apenas instrumentos de defesa, porque vamos defender o nosso país de qualquer ameaça, venha ela de onde vier", acrescentou Chávez, que vive mandando farpas contra a Colômbia, numa tensão diplomática crescente em que de vez em quando não faltam expressões como "guerra". Chávez se queixa dos planos de Bogotá de botar cerca de 2 mil americanos, entre militares e civis de inteligência, em sete bases colombianas empalhadas pelo país vizinho da Venezuela e do Brasil, e onde atuam os guerrilheiros do narcotráfico e sequestradores das FARC.
Chávez não especificou quantos são os mísseis que encomendou. Mas, na quinta-feira, o presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, que esteve recentemente na Venezuela, afirmou que venderia o que o governo de Caracas quisesse ou precisasse. Desde 2005, Chávez comprou de Moscou 24 caças Sukhoi SU-30, dezenas de helicópteros e 100 mil fuzis automáticos Kalashnikov, o famoso AK 47, equivalente ao americano M16, que na versão urbana para organizações criminosas e políticas tem a versão batizada como AR 15.
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Brasil dá prazo à Boeing e Saab para que melhorem ofertas
O governo brasileiro deu prazo até o próximo dia 21 para que a Boeing, a francesa Dassault e a sueca Saab melhorem suas ofertas de venda de caças à Força Aérea (FAB). Em nota a imprensa, o Ministério da Defesa informa que o prazo é o mesmo para a Boeing, que concorre na licitação com o modelo F-18, e para a Saab, com o seu Gripen NG, para apresentar "eventuais propostas que busquem equiparar-se à francesa". As três companhias competem por um contrato de 36 caças.
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