segunda-feira, 25 de abril de 2011

Carioca 2011: Fla despacha o Flu em mais uma derrota cardíaca

Flamengo despacha o Flu em mais uma derrota cardíaca


No primeiro tempo em 10 minutos, o Fluminense teve cinco chances. Comentei: estão perdendo a chance de golear. O segundo tempo será outro jogo. O primeiro, vi do Bar dos Italianos, foi atípico, aquele temporal. Duas TVs, uma quebra horas antes, outra ficou sem sem som minutos antes, e a chuva, o sinal da skay escaiu. Dos 45 minutos, que na verdade duraram hora e quinze, não teve no boteco nem 20 de transmissão, recorri ao celular, eu e mais uns dois ou três, e ouvi sem beber, a seco. Eu vinha de quase duas noites viradas, romance em fase de testes e acabamento.

No intervalo, aderi a um blend de cana de açúcar e maçã, cachaça mesmo. E me animei. Veio o segundo tempo. Eu ficando a mil. Apaguei aos 20 do segundo tempo, já depois de consumido umas sete doses em meia hora. Dormi feito criança na mesa de um bar na Rua Bambina. As outras 15 pessoas não me importunaram o sono atrasado. Acordei com a gritaria. Vai começar a cobrança dos pênaltis depois do 1 a 1. Perguntei feliz, mas não assustado: Quem empatou? Disseram. Thiago Neves. Falei: maravilha, ele foi o pior do primeiro tempo, o melhor foi o goleiro Felipe. Vamos levar nessa lotérica. Levamos. No Fluminense, vitórias e derrotas são cardíacas. Eles não choram. Eles têm calo nas lágrimas. Mas vamos torcer pra eles na Libertadores. Agora resta ao Vasco nos derrotar três vezes consecutivamente. Nem He Man, autor do gol depois de um impedimento, nem o governador vascaino Sergio Cabral Filho e nem as arbitragens coloridas que andam ajudando o Vascão vão tirar esse título, mais um rubro-negro a caminho dos quarenta Campeonatos Cariocas.


(Por Alfredo Herkenhoff, e quando falo do Mengão não sou jornalista, sou torcedor apaixonado. Xingo Patrícia Amorim como xingo a minha mãe, com a mesma desenvoltura, aqui no FB e no Correio da Lapa. Repetindo. Eu, Alfredo Herkenhoff, quando falo do .Flamengo me descontrolo: fala a paixão, nunca um repórter e nunca me arrependo).