O presidente Hugo Chávez voltou a acusar nesta quinta-feira, 30 de julho, o governo da Colômbia de agir com hipocrisia e destruir os esforços para construir um relacionamento positivo entre as duas nações vizinhas. Chávez adverte em comunicado do Ministério do Exterior que Bogotá põe a paz regional em perigo e que "cada agressão do governo colombiano será respondida com medidas muito firmes".
Também nesta quinta-feira o governo de Estocolomo pediu explicações a Caracas sobre a suposta venda aos guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) de armas fabricadas na Suécia.
A imprensa colombiana afirmou que os lança-foguetes suecos encontrados num acampamento das FARC haviam sido vendidos à Venezuela.
A crise entre Bogotá e Caracas, a segunda em um ano, se agravou no domingo, quando o presidente colombiano Álvaro Uribe criticou países que vendem armas que acabam em mãos de narcoterroristas, mas não citou nenhuma nação.
A denúncia colombiana e a reação de Chávez agora dependem aparentemente de poucas repostas para poucas questões. Confirmar o lote de armas apreendidas e estabelecer se foram roubadas ou vendidas. Mas forjar roubo não vale. Ou seja, mais um bate-boca bolivariano.