quarta-feira, 1 de abril de 2009
Gisele Bündchen e Tom Brady, paixão - parte 3
Não há nenhuma maldade nessa fofocagem satisfazendo a curiosidade em torno das celebridades. Sobra uma certeza fundamental nesses últimos movimentos públicos de Gisele: ela está incrivelmente apaixonada e tem potencial para fazer muito mais do que já fez pelo bem de seus semelhantes que não tem os olhos azuis fulgurantes como os seus.
Enquanto ela - aliás, ele, compra um terreno para a futura mansão do casal pela bagatela de 40 milhões de dólares cash - a notícia circulou na internet por estes dias, a hecatombe na África continua pelas mãos da Aids, da seca, das ditaduras, dos ancestrais ódios tribais e de uma terrível herança colonial deixada pelos homens de olhos azuis vindos da Europa.
Ressalve-se, porém: também saquearam a África colonizadores morenos e de olhos castanhos como muitos portugueses e franceses. Também saquearam banqueiros ingleses anglicanos de olhos azuis, banqueiros negros, como existem em Chicago, New York, Laos e Luanda. O Correio da Lapa não entra nessa onda racista, mas bem contextualizada pelo presidente Lula, que denunciou a irracionalidade dos homens de olhos azuis em Wall Street. Lula criou uma polêmica no The New York Times (ver matéria neste Correio da Lapa um metro mais abaixo, ou vá ao índice), mas a estatística impedirá que o titular do Palácio do Planalto seja punido por racismo. Lula só falou isso porque queria aparecer na mídia nesse início de reinado do presidente Barack Obama, que também não é racista, é pós-racial.
Para o Correio da Lapa não vale cor, ou melhor, vale toda cor. Porque o mal está enraizado nos corações, na avidez, na avareza, na cobiça, na falta total de generosidade presente entre investidores públicos e privados nos quatro cantos deste planeta, independentemente da cor de seus olhos.
Viva Gisele, Viva Madonna! Viva Angelina! Que o Tom Brady e os outros "bofes" também super-talentosos as acompanhem neste sonho louco e maravilhoso de ampliar interplanetariamente a importância da família e da maternidade.
Por Alfredo Herkenhoff (fim)