A visita do papa Bento XVI à Terra Santa teve um momento especialmente emocioanante em Belém, cidade onde se acredita ter nascido Jesus Cristo. O chefe da Igreja Católica condenou o muro que Israel ergueu na Cisjordânia e defendeu a de um Estado palestino.
"Num Mundo em que as fronteiras estão cada vez mais abertas ao comércio, às viagens, à mobilidade das pessoas, aos intercâmbios culturais, é trágico ver que ainda continuam a erguer-se muros", declarou o papa, condenando a barreira construída por Israel separando, por exemplo, Belém de Jerusalém.
"Desejamos ver os frutos da difícil tarefa de edificar a paz e rezamos ardentemente para que acabem as hostilidades que levaram à construção deste muro" – acrescentou o papa, insistindo que a muralha é um símbolo das "paredes de cimento" que envolvem ainda os corações de israelenses e palestinos.
"As muralhas podem ser facilmente construídas e também podem ser rapidamente derrubadas", acrescentou.