Jornal inglês prevê que governo forte da ministra precisaria de promover reformas a fim de evitar crise econômica por volta de 2013...
O diário britânico Financial Times, em um painel de jornalistas escolhido para fazer previsões sobre 2010, vê o Brasil como favorito para vencer a Copa do Mundo de futebol, na África do Sul, e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, favorita nas eleições presidenciais brasileiras. Diante da pergunta: "Como será a vida após Lula?", o correspondente do diário no Brasil, Jonathan Wheatley, observa que, apesar do perfil parecido dos dois principais candidatos à Presidência, José Serra e Dilma Rousseff, de tecnocratas com pouco carisma, a escolha terá um grande impacto sobre o futuro do país.
– Muitos acreditam que o país está num caminho seguro para se tornar a quinta economia do mundo até 2020. Mas o Brasil ainda precisa de reformas voltadas para o mercado nos setores tributário, de pensões e na educação. A escolha do próximo presidente importa bastante – diz Weathley.
Para o correspondente, Serra e Dilma são diferentes:
"Serra acredita em um governo eficiente. Rousseff, aparentemente, acredita em um governo forte. Minha previsão é de que Rousseff vencerá - e de que o ciclo de crescimento do Brasil vai perder gás em três ou quatro anos", agoura o jornalista, no texto da matéria.
Campeão mundial
Em outro item, o diário questiona: "Quem ganhará a Copa do Mundo de futebol na África do Sul?". O colunista de esportes do jornal Simon Kuper diz que "há um padrão no resultado das Copas do Mundo, razão pela qual o mais provável ganhador da próxima será o Brasil".
"Quando a Copa do Mundo não é na Europa, o Brasil normalmente ganha", observa o colunista, no texto. Apesar disso, ele aponta ainda a Espanha como "a segunda superpotência" atual do futebol, ao lado do Brasil.
"A vitória da Espanha na Euro 2008 não foi acidente", afirma Kuper.
Entre as demais previsões do diário para 2010 estão a de que será o ano mais quente da história, que os mercados de ações continuarão boas opções de investimentos no ano que vem, ainda que com ganhos menores do que neste ano, e que os Republicanos recuperarão terreno na política americana com as eleições para o Congresso.
Texto acima foi avistado no jornal Correio do Brasil