segunda-feira, 20 de julho de 2009

Lula e recaídas de petismo romântico,


Zelaya Agora. Sim. Zelaya Now. Yes, he can! O mundo exige. Só falta combinar quando começa a guerra civil em Honduras ou quando será o retorno midiático desfilando sob os Arcos do Triunfo de Tegucigalpa... O presidente Lula diz temeridades, tem recaídas de petista romântico, tipo: mas que mal há em Honduras fazer uma consulta popular?

Sem entrar no mérito de que se tratou de um golpe militar clássico, um regime metido a legalista que expulsa um presidente de pijama não parece sério. Se valesse a lei, que fosse Zelaya levado sob custódia, depois de trocar o pijama, mas permanecesse dentro de um território soberano, diante de um Legislativo e Judiciário, para responder por crimes de rasgar a Constituição. Expulsar Zelaya foi a confissão de golpe baixo.

Mas Zelaya não conta. Honduras não conta, como Cuba também já não conta, não ameaça ninguém. Cuba é um presépio socialista, um Natal de agências de viagens, de saudade de ideais quase religiosos, o comunismo jovial de décadas atrás. Cuba é um paraíso fiscal de mafiosos espanhóis e italianos especializados em hotelaria com suas Varaderos e outros balneários de lagosta farta mas proibida para os ilhéus.


Por Alfredo Herkenhoff

O Correio da Lapa defende a proibição da caça às baleias e à pesca de lagostas fora das especificações do valoroso Ministério da Pesca do governo Lula e do Ibama...