O presidente Barack Obama não quer divulgação de foto de prisioneiros torturados. Obama quer é intensificar a guerra contra os talibãs no Afeganistão. Mandou para o Afeganistão mais 21 mil soldados Os fundamentalistas insurgentes enfrentam agora os EUA, o governo paquistanês e ainda disputas internas entre as diversas lideranças radicais.
Os talibãs conhecem bem o terreno. Nunca foi fácil derrotá-los. E eles voltam sempre e dão pouquíssimos direitos às mulheres. Ninguém parece acreditar que Obama vá levar soldados americanos a guerrear em solo do Paquistão. Mas Washington está conseguindo convencer Islamabad a enfrentar mais firmemente a guerrilha fundamentalista no próprio país.
O Afeganistão é pobre, mas é guerreiro, e o terreno montanhoso dificulta a ação de tropas estrangeiras. Moscou, por exemplo, perdeu a guerra e entre 10 mil e 15 mil soldados por tentar manter um governo comunista em Cabul. Foi quase uma década de escaramuças. Toda semana um helicóptero soviético era derrubado, toda semana os muçulmanos matavam uns 20 jovens soviéticos na década de 1980. No fim, o premier fantoche dos russos no Afeganistaão acabou enforcado.
O Paquistão lança ofensiva contra os talilbãs no Vale do Swat, mas o problema maior para o governo não são estes radicais nem a confusão no vizinho Afeganistão, e sim a rivalidade com a vizinha Índia. Na fronteira dos dois grandes países, há centenas de milhares de soldados, todo mundo com cosquinha no dedo do gatilho. Tensão ali é antiga como a pólvora, é explosiva como a ira dos Deuses.
O ex-PM Ricardo Teixeira da Cruz, o Batman, não está mais com Robin. Acusado de chefiar a milícia no Rio de Janeiro, ele vai fazer companhia a Fernando Beira Mar numa prisão em Mato Grosso.
By Alfredo Herkenhoff pescando turbantes em águas turvas...