Meu crucifixo é a caveira nos meus dois anéis e na fivela do cinto
A conversa com Obama e Lula Guran acabou em muito blá, blá, blá, mas, antes de tudo voltar à normalidade, e os jatos decolarem como combinado, no mais completo segredo, outras sugestões foram apresentadas. Quase todas me fizeram arrepiar.
Como Fantasma chamado pela razão, confirmo que sempre vou combater o crime como uma tradição instintiva da família. Minha religião é a minha ética e é a minha eficiência. Meu crucifixo, sem desrespeito a nenhum credo, é a caveira que carrego nos dois anéis e na fivela do meu cinturão.
Apesar de eu usar o uniforme colante da família e ter habilidades física e mental semelhantes às dos meus antepassados, não deixo de acompanhar todo avanço tecnológico do mundo. Sou mais viajante do que Lula Guran. Viajo para curtir a vida e fazer por merecer o prazer de ser capaz de amar e punir.
Por mera decisão protocolar, me despedi de Hillary Clinton, Lula Guran e Obama, mencionando gentilmente o prazer de poder confirmar o fato de serem aquelesn dois homens os que mais estão em alta no mercado das relações internacionais. Disse-lhes que suas ideias eram bem razoáveis, mas que mereceriam uma maturação em conversas posteriores com outros parceiros e líderes nacionais.
Confessei que o convite insólito a um chefe da Casa Branca e a um presidente brasileiro me ocorreu mesmo antes de Obama dizer, publicamente, nesses convescotes de G20, e mesmo na visita de Lula Buran a Washington, que o brasileiro era o cara, era o melhor no cenário internacional. Na verdade eu já vinha observando que Lula Buran se transformara numa espécie de advogado maior das causas dos países emergentes, contrastando com os atropelos verbais e idiossincrasias de outros líderes sul-americanos.