Beijar a mão é o maior gesto do respeito q se tem a quem a tem beijada. Exala fidelidade, como no anel do papa. Beijar a mão de senhora que já é mãe não deve ser jamais ato corriqueiro. Pompa, sim. Aliás, os lábios nem precisam tocar no dorso da mão estendida. O que surpreende é Collor, por altivez de avatar, não se curvar devidamente. A arrogância não lhe permitiu tanto. E Dilma, por notória falta de tato, ergue excessivamente o braço, ou deixa que seja suspenso pelo senador. Melhor teria sido se fugisse do gesto e desse tapinha carinhoso, tipo palma escorrendo na bochecha como a debochar: eu te manjo, cara...(Por Alfredo Herkenhoff, Correio da Lapa)