segunda-feira, 5 de março de 2012

Brasil briga com Fifa

 Março de 2012:
As autoridades indignadas com o secretário-geral da Fifa por ter este usado expressão quase chula, disse que o governo precisa de um chute no traseiro para fazer a Copa de 2014; Atrasos, burocracia, ufanismos do tipo o Brasil é soberano. Estamos brincando com a História. 
Agora há pouco, Dilma e staff na Alemanha, a ladainha dos queixumes, palavreado chulo contra o dirigente do Futebol Associado. 
Apesar da UPP no Rio, não há muito a fazer mais em termos de novas propagandas para seduzir... Temos muita violência e pouco transporte.
 Nesse ritmo, a Fifa, com um telefonema, transfere o Mundial para Madri-Barcelona, EUA/Obama/Chicago pós reeleição ou leva para Tóquio pós Tsunami/Fukushima. 
As obras aqui estão atrasadas. Não é questão de semântica do porta-voz dos velhinhos da Fifa, é presunção e desídia nossas o que está em jogo.

A Fifa confirmou hoje que Jèrôme Valcke voltará ao Brasil na segunda-feira da semana que vem, 12 de março. E se não houver interlocutor, porque o poder público não quer Jérôme mais neste papel de supervisor, quem corre risco é 2014.

Uma vez o presidente Ronald Reagan veio ao Brasil e disse: I am glad to be here in Bolivia. Alertaram-no: não é Boliva. Ele acrescentou: Sorry, here in Colombia
Este país já sentiu o drama de ganhar e não levar. Telefonaram pro México em 1985 e lá se fez o Mundial de 1986. A Colômbia preferiu ficar com as FARC, o Cartel do Pó, ainda não existia crack, e com os políticos. Bogotá levou um chute no traseiro e está ardendo até hoje.

A Fifa é muito mais poderosa do que o PIB chinês do Brasil.
 

Lapa, Lagoa do Boqueirao, óleo de Leandro Joaquim, 1789,  aqui como mera ilustração.