quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Supremo manda prender, e Joaquim e Gilmar não entenderam que estava mandando

Não fui provavelmente o primeiro a noticiar na internet a prisão dos mensaleiros, o fim de fato de Processo do Mensalão AP 470, mas eu poderia ter sido o primeiro a dizer o óbvio que nem Joaquim Barbosa estava compreendendo: ele estava ganhando a unanimidade desde o primeiro voto do juiz Luiz Roberto Barroso pela imediata expedição de ordem de cumprimento de pena, o fato consumado, o jargão deles de "transitado em julgado", do Roma Locuta Causa Finita, e ele, o JB, fez uma lambança emocional pouco depois das oito da noite, na mesma linha que ele faz, que ele vem fazendo, mas todos lá fazem, ele JB achava que estava perdendo quando ele era unanimidade, velharada é foda, JB estava fazendo história achando que a história estava sendo adiada, que o Supremo estava abdicando do direito de definir, de finalizar, de mandar prender, ele JB fazendo lambança na mesma linha do Gilmar Mendes por FH Nomeado esperneando contra detalhes técnicos sem compreender a unanimidade do sim, dos 11 dizendo: vamos sim prender os réus condenados. Esperei o fim da sessão, com certa dó dele, do JB, ele ganhando a unanimidade sem compreender que estava ganhando, ele achando que estava sendo vencido no essencial, que é ordem de prisão para todas as condenações não alcançadas pelos últimos recursos protelatórios. Esperei até 9h da noite, quando anunciei aqui nesta ferramenta antes da sessão do colegiado em Brasília acabar: URGENTE: O SUPREMO MANDOU TODO MUNDO COMEÇAR A CUMPRIR AS PENAS.