Dayanne, ex-mulher de Bruno,
ridiculariza na TV o Brasil e as autoridades
Me chamam de perfeito idiota... Acho que sou... Dayanne Rodrigues Souza, uma mulher vulgar, sem culpa de ser vulgar, e por mais vulgar que seja, no caso, é mãe... Dayanne, a primeirinha mulher do goleiro Bruno... Esta mulher disse no Programa Fantástico que viu a maria-chuteira Eliza Samúdio num casarão na Grande BH... Eliza denunciara a personalidade violenta do goleiro do meu Mengão (não neste blog Correio da Lapa de só 10 mil visitas ao mês, mas nas Organizações Globo, no jornal Extra) para a Nação poder, desde outubro de 2009, desconfiar... Pois bem, a mulher desamparada e desaparecida falou em 2009, na Rede Globo, tudo que poderia acontecer: seqüestro, espancamento e morte. Já esta primeirinha recém-desencarcerada, mulher-fruto de uma família tão desestruturada quanto a quadrilha em que se meteu, tentou não dizer nada no Fantástico... Dayanne disse quase nada sim, mas garantiu que viu Eliza viva em 10 de junho passado com um machucadinho no dedo... Disse que Eliza, mulher quase pornô e que denunciara o goleiro, suposto pai de seu filho Bruninho, como facínora, estava muito bem... Pois bem, esta amiga de Bruno recém-liberta afirmou na TV que a mãe Eliza desestruturada, sirigaita que pegou seu ex ou quase ex, não parecia se sentir ameaçada pelo pai que a sequestrara horas antes. Disse na TV a mulher recém-liberta depois de cinco meses de cadeia (cabelos bem escovados pela equipe técnica do Programa Fantástico, ou bem tratados por um coifffeur de Vespasiano) que, horas depois de ter visto a Eliza com o dedinho machucado, recebeu o bebê das mãos de Bruno, disse que Bruno lhe entregara Bruninho chorando, não o bebê chorando, mas ele, o goleiro do Hexa chorando, ele, o suposto pai de Bruninho sem pensão nem reconhecimento na certidão de nascimento...
Agora a denúncia da mãe desaparecida no meio da Copa do Mundo na África, em 10 de junho, denúncia gravíssima de Eliza exibida em 2009, não parece ter mais valor nos depoimentos da quadrilha.... Mas no Youtube está claro: Eliza é a mãe advertindo o Brasil do risco que ela corria, espancamento e assassinato. Mas disse Dayanne no Fantástico... Sim, esta mulher-adolescente (Bruno começou a comê-la como futura esposa aos 16 anos de idade) que pegou o baby de Eliza que chamara o pai goleiro de louco, disse Dayanne que esta jovem Eliza desaparecida, segundo palavras de Bruno, tinha ido apenas cuidar de outras questões longe de Minas Gerais... Talvez estivesse em São Paulo cuidando de coisa mais importante. Disse esta pobre coitada no Fantástico, tão coitada a Dayanne quanto a Eliza destruída, e ambas as mulheres com pinta de ignorantésimas, que ela, Dayanne, tratou de cuidar bem dele, o baby de Eliza, cuidou bem dele porque ela, Dayanne, sabia cuidar... Emprestou horas depois o neném recém-recebido para uma amiga numa favela... Elas, Dayanne e Eliza, aprenderam a cuidar ao serem bem cuidadas pelas próprias mães noutras favelas de mães adolescentes.
Tenho vergonha das minhas dúvidas... Sempre primei pelo in dubio pro reo… Mas a entrevista no Programa Fantástico foi antológica. Esta mulher despreparada pelo descaso em que nasceu disse que, se puder, defende o pai de suas crianças, seu ex-marido ex-rubro-negro que, segundo ela, se ele tiver feito algum mal a Eliza, o crime, deve pagar... Mas a ex que pega o bebê cuja mãe sumira de vez, depois de, publicamente, advertir que poderia ser espancada e morta por Bruno, o suposto pai... Pois bem, esta jovem de 23 anos, agora mulher livre, bela e solta no Fantástico... Pois poderia ter 23 séculos... Vem esta pobre coitada na TV me insinuar que não acredita que Bruno Hexa tenha feito o mal, o murdering... Ah! Quisera eu ser a juíza que libertou metade do bando, quisera eu ter tantas dúvidas técnicas a ponto de liberar não pessoas, mas assinar a ordem da soltura, liberar o escândalo da soltura... Onde está o cadáver de Eliza? Ó dúvida! Chesterton-Padre-Brown e Sherlock Holmes! Ajudai-nos!
A magistrada vai ser destituída da magistratura. Soltou pessoas ameaçadoras como se a decisão de soltar se ativesse aos autos. A juíza parece estar, sem notar conscientemente, sob ameaça, ameaçada pelo bom senso, sem saber que está ameaçada de cair, como tantas autoridades envolvidas com a investigação do caso já caíram! E o pior momento de um magistrada é ver, uns dois dias depois da soltura, esta entrevista de Dayanne na Globo com dois momentos especiais para além da vaidade dos cabelos finalmente bem escovados após 150 dias de cela: Dayanne disse que aquela jovem sem família, a Eliza La Samúdio, só tinha um machucadinho no dedo e não parecia se sentir ameaçada... E Bruno, o papai das minhas crianças, me entregou qual pai-chorão, o Bruninho já sem mãe... E me pediu que tratasse bem da criança... Eu, Dayanne, e Bruno, meu homem, sempre fomos muito bem tratados. Obrigada, meritíssima, por me fazer justiça, obrigada, Senhor, sei que praticamente ninguém no Brasil acredita em mim, sei que o Brasil quase inteiro me despreza, mas me basta o amor do meu querido Bruno, bondoso e inocente...
(Por Alfredo Herkenhoff)