sexta-feira, 14 de junho de 2013

A Primavera do Ônibus e os estímulos para a repressão cruel (2/6)














A Primavera do Ônibus
 e os estímulos para a repressão cruel (2/6)

 

Estimulada pela Folha, pelo Estadão, pela Abril e outros mais, com endosso de nomes consagrados de cronistas hiper conservadores na TV como José Nêumanne e Arnaldo Jabor, a polícia baixou o pau covardemente em jovens manifestantes que tinham percorrido um trecho inicial da passeata gritando "não à violência". Queriam apenas protestar. Mas aí a polícia, qual horda de vândalos obedecendo a bordões fascistas do governantes e de uma imprensa arrogante, uma polícia mal paga, mal treinada do general Geraldo Nazi-sim, a mesma que já mostrara suas garras contra gente pobre em Pinheirinhos, naquele terrenão do banqueiros e dos Nagi Nahas da vida, entrou em ação com sanha SS. Vexame.


 

 
 
E ficam tentando derrubar o governo federal com piadas de mau gosto. Mesmo com a inflação da comida nos últimos meses, não dá nem pra pensar em tucanos. A Folha sentiu a paulada e o haraquiri e mudou a manchete envergonhada que era favorável à repressão oficial. Os repórteres das Organizações Globo com depoimentos impressionantes sobre o ânimo e a premeditação da violência das tropas do governo ontem em São Paulo. A tropa tinha de estar lá protegendo os manifestantes e contendo apenas aqueles grupelhos de punk/vândalos que ontem já não tinham nem mais clima para prosseguir estragando um sentimento coletivo de não rotundo a tanta injustiça, a tantas mazelas administrativas.
 Agora tenho certeza: é hora de mais protesto. Protestar pedindo também uma polícia com melhor remuneração e um mínimo de civilidade. A violência policial no Brasil estimula a violência social a se tornar mais violenta.
Emoção no link:
 
(Por Alfredo Herkenhoff)