terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Leo Stoppa ao vivo

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

A Petrobras está sendo destruída pelo governo Bolsonaro

A Petrobras está sendo destruída pelo governo Bolsonaro

A Petrobras está sendo destruída pelo governo Bolsonaro

A Petrobras está sendo destruída pelo governo Bolsonaro

A Petrobras está sendo destruída pelo governo Bolsonaro

A Petrobras está sendo destruída pelo governo Bolsonaro

Acionistas de empresas destruidas deveriam entrar com ações civeis contr...

Acionistas de empresas destruidas deveriam entrar com ações civeis contr...

Acionistas de empresas destruidas deveriam entrar com ações civeis contr...

Acionistas de empresas destruidas deveriam entrar com ações civeis contr...

Acionistas de empresas destruidas deveriam entrar com ações civeis contr...

Acionistas de empresas destruidas deveriam entrar com ações civeis contr...

Acionistas de empresas destruidas deveriam entrar com ações civeis contr...

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segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Lula não precisa do Nobel da Paz

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

sábado, 14 de setembro de 2019

Canção pela Libertação


Mais de 100 brasileiros, incluindo dezenas de peças, oito violinos, e ainda os cellos, e ainda os sopros, violas, violões, uma doce percussão e ainda os solistas,... e um coral com mais de 60 vozes adultas, entre graves e agudas, e a orquestra de 100 interpreta em Brasília uma música em homenagem a Luiz Inácio Lula da Silva, Canção pela Libertação, algo mais do que muito emocionante, uma aula cívica em que ao fim, todos erguendo a mão para formar digitalmente a letra L de Lula Livre, todos parecem mostrar que o mesmo gesto, se as mão se inclinarem da posição vertical para horizontal, os mesmos dois dedos viram uma arma, não arminha de ódio, mas arma como a clava forte que cedo ou tarde não falhará porque fadada a espatifar sobre a ignomínia de uma injustiça que afronta a Constituição, covardemente, dando uma triste sobrevida a essa hedionda Lava Jato...     https://www.youtube.com/watch?v=2DEPGkU0V0E&feature=share&fbclid=IwAR0HXQtq-jPiQTUh4Ch9RMAlW5ln7XlTMa5hTc8BbwU69JAMb9lShWjmKTI

domingo, 8 de setembro de 2019

GREG NEWS | PATRIOTISMO

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Altman, Amorim, Escobar: Geopolítica

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

BOLSONARO, O VINGADOR - Leo Stoppa ao vivo

sábado, 3 de agosto de 2019

TUTAMÉIA entrevista Luiz Felipe de Alencastro

sexta-feira, 19 de julho de 2019

segunda-feira, 10 de junho de 2019

quinta-feira, 6 de junho de 2019

Sobre Maira Fernandes, agora advogada de Neymar


No inverno de 2013 havia este texto de minha lavra para o livro As Mulheres no Mundo do Direito Brasileiro

 O livro saiu  (foto), mas o texto saiu mexido, reduzido pelos editores, aliás, reduziram e pioraram quase todos os cerca de 80 textos levemente biográficos que perpetrei para aquele livro. Mas eis o original, o que saiu no livro só indo às livrarias para ver:



Maíra Costa Fernandes



Somos a 4ª  população carcerária do mundo!Somos 550 mil presos! Onde vamos parar?



 Maíra Costa Fernandes, ou simplesmente Maíra Fernandes, é a mais jovem mulher deste livro. Ela é carioca completando 32 anos de vida em 29 de outubro de 2013. Estudou em boas escolas, ensino secundário no Santo Agostinho, no Leblon, bairro que tem sido palco de protestos de rua com  jovens revoltados com a mesma sensação de jovens no Brasil do Oiapoque ao Chuí:  excesso de impunidade e excesso de corrupção.
Maíra não está neste livro porque é sócia do escritório Técio Lins e Silva, Ilídio Moura & Advogados Associados desde 2006, ou porque ela tem uma beleza que lembra, fisiologicamente uma celebridade, a jornalista televisiva Maria Beltrão. Está aqui porque se trata de uma advogada guerreira, brados retumbantes, está aqui porque antes de Francisco, o papa, dizer que jovem que não protesta costuma não ter graça nenhuma, a jovem advogada já estava nas ruas.

Maíra se formou em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 2005. Pós-graduada em Direitos Humanos e Relações do Trabalho pela mesma instituição em 2007, esta advogada criminal é presidente do Conselho Penitenciário do Estado do Rio de Janeiro desde setembro de 2011. E antes de presidir o Conselho, integrou esta entidade como representante da OAB. Ela também é presidente da Comissão de Bioética e Biodireito desde janeiro de 2010.   Maíra integra a Comissão Especial de Estudos do Direito Penal da OAB/RJ desde 2010,  integra o Comitê Latino-Americano de Defesa dos Direitos da Mulher desde 2008 e  a Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ desde 2007.

  Maíra  é mulher de ação, está onde a notícia, o drama, o perigo, a esperança e as discussões acaloradas estão. Maíra vem participando dos debates  sobre a reforma do Código Penal, ela denunciou o Estatuto do Nascituro ainda em fase de discussão por ver nessa reforma uma afronta à Constituição. Maíra denuncia, de dentro,  a tragédia do sistema prisional do Brasil. Ela tanto participa de seminários, mesas-redondas em faculdades e emissoras de rádio e  TV quanto pega um megafone, sobe num  caixote e fala para uma pequena multidão de jovens.

 Está antenada com controvérsias contemporâneas como drogas, prostituição, direitos LGTB, violência doméstica, aborto e progressão de penas. Sobre esses temas, sob revisão para um novo Código Penal,  alerta: “Alguns são considerados tabus, outros são impregnados de preconceitos, muitos são sempre evitados, e falar deles é quase ‘proibido’, literalmente”.

  Neste 2013 histórico, vejamos reflexões de Maíra em sua página no Facebook:

E ainda querem endurecer ainda mais a lei de drogas...Vejam o resultado da Lei de Drogas de 2006: 138.198 traficantes presos, mas 90% são pequenos traficantes, sem antecedentes criminais e vínculos com o crime organizado. Jovens levados à prisão para se formar na Universidade do Crime. As palavras do Ministro Evandro Lins e Silva permanecem atuais: "Não se ignora mais que a prisão não ressocializa nem regenera ninguém, mas, ao contrário, perverte, corrompe, deforma, embrutece, avilta, estigmatiza, é uma fábrica de reincidência, é uma universidade às avessas, onde se diploma o profissional do crime. Se não a podemos eliminar de uma vez, só devemos conservá-la para os casos extremos, em que ela é indispensável". Será que um dia irão ouvi-lo?

No Junho em Chamas nas ruas, Maíra, que estava com 1 milhão de pessoas na Av. Presidente Vargas no dia 20, postou este anúncio sobre um  evento:

Encontro Nacional de Ouvidorias dos Sistemas Penitenciários, em Brasília. Mediei a mesa "Ouvidorias do Sistema Prisional e a Rede de Participação e Controle Social da Execução Penal", com participação de Rodrigo Puggina, presidente do Conselho Penitenciário do Rio Grande do Sul,  Nasser Barbosa, presidente do  Conselho da Comunidade de Joinville e Geraldo Wanderley, coordenador da Pastoral Carcerária do Rio Grande do Norte. Importante evento para pensarmos soluções para o Sistema Penitenciário e fazermos a integração dos órgãos de execução penal. Somos a quarta maior população carcerária do mundo, com quase 550 mil presos! Onde vamos parar?
 Nas primeiras horas de 21 de junho, ainda na emoção da mega passeata, Maira nas redes sociais disse:

Hoje ao caminhar pela Presidente Vargas e atuar no plantão dos(as) Advogados(as) da OAB/RJ até 4h, senti orgulho da profissão que escolhi. "A advocacia não é profissão para covardes", dizia Sobral Pinto. Não mesmo! Diversas pessoas aplaudiram o nosso grupo de Advogadas e Advogados, tiraram fotos, numa demonstração de que respeitavam e admiravam nossa presença ali. A todas elas agradecemos o reconhecimento com nosso trabalho: assegurar o direito de ampla defesa e manifestação de todos, repudiando arbitrariedades. Afinal, não vivemos em um Estado Democrático de Direito?
 No mesmo, |Maíra registrou a violência no Campo de Santana:

Os estudantes da minha querida Faculdade relataram que a Tropa de Choque da PM jogou bombas bem próximas ao prédio e aos estudantes, espalhando o medo e o terror. Por volta de 23h30, fizemos então um corredor humano e acompanhamos, como OAB e com apoio de um carro da CAARJ (Caixa de Assistência dos Advogados do Rio de Janeiro) e o de um professor, mais de 100 estudantes até o Metrô. Espero que todos tenham chegado bem em suas casas! Parabéns ao diretor da Faculdade Nacional de Direito (FND), professor Flávio Martins, que permitiu que os estudantes que assim desejassem permanecessem na faculdade e ofereceu os recursos necessários. Sinto um enorme orgulho do CACO/FND e sempre estarei a postos para o que precisar!
Apesar de críticas de setores da polícia ao plantão de advogados para evitar tragédias envolvendo jovens e policiais excitados ou despreparados, Maíra e seus colegas da OAB não esmoreceram. Eis mais uma mensagem da advogada:

Podemos dormir em paz. Parabéns a todos (as) Advogados(as) que atuaram voluntariamente hoje. A OAB/RJ, a CAA/RJ e o Grupo Habeas Corpus Rio de Janeiro permanecerão na sua intransigente defesa da Liberdade de Manifestação, de Imprensa e do Estado Democrático de Direito.
E nesses dias tão frios da Jornada Mundial da Juventude, a presidente do Conselho Penitenciário implorou caridade no Facebook e noutras ferramentas:

Amigos e amigas, hoje a Letícia Torrano, Defensora Pública da União e Conselheira Penitenciária, esteve na Penitenciária Joaquim Ferreira e verificou que as presas estavam de short, camiseta e chinelo, passando muito frio. Sem prejuízo de tomarmos as medidas institucionais cabíveis junto à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), estamos iniciando uma campanha para doação de casacos e blusas de frio para as detentas. Por exigência da SEAP, as peças não podem ser de cor vermelha ou preta. As doações podem ser enviadas para o Conselho Penitenciário: Rua Senador Dantas, 15, 9º andar, Centro. Por favor compartilhem. As quase 2  mil presas do sistema penitenciário fluminense agradecem. . Ajudem, por favor. Está muito frio em Bangu e as detentas quase não recebem visita, sobretudo as estrangeiras... Elas não têm a quem pedir. Obrigada!
+++++++


MAIS EXPLICAÇÕES
Naquele tempo triste da Primavera do ônibus, mandei este e-mail para Maíra Fernandes:


Prezada Maíra Fernandes



 Em junho de 2013, fui convidado pela editora Altadena para um
trabalho curioso: preparar quase 80 crônicas em tom biográfico sobre
mulheres que se destacaram ou se destacam no mundo do Direito no
Brasil. Claro que seu nome está lá. E escrevo para mostrar como está o
seu hoje e como estava o texto original.

 Relembrando o caso: Na ocasião do convite,  auge daqueles protestos
de rua, os irmãos Sávio da editora Altadena e o jornalista Radamés
Vieira me informam que o livro teria um apoio da OAB, ou de entidade a
esta ligada, e que eu devia produzir os textos a toque de caixa, posto
que pretendiam lançar o capa-dura, em grande formato, em 11 de agosto
de 2013, dia do advogado e tal...

  Em meados de julho, disseram-me duas novidades: que não havia ainda
o apoio e que o livro não mais sairia em 11 de agosto, mas que numa
data próxima subsequente. O fato é que, curiosamente, entreguei o
último texto bem perto do 11 de agosto, já ciente de que não sairia no
curtíssimo prazo. A outra novidade, de ordem pessoal, é que não
conseguiram me pagar o combinado pelo trabalho.

 Ressaltei que eu tinha produzido um conjunto de crônicas no estilo
“instant writing”,  com a consciência de que,  por eu ter lançado dois
“instant books” anteriormente, a pressa é inimiga da perfeição. Ou
seja, disse aos três colegas que, já que não era mais instant book
comemorativo, os textos demandariam uma revisão intensa para que se
corrigissem as falhas que, quando se escreve correndo, até são
toleradas.

Para minha surpresa, dias atrás, recebi mensagem da Altadena me
convidado para a cerimônia desta segunda-feira, lançamento do livro. E
me enviaram um arquivo em PDF do livro, tudo já diagramado, e eu sendo
avisado que nada mais poderia ser feito nele, nada mexido.

        Os textos foram cortados alguns pelo meio, outros cortes de
dois terços, mas todos drasticamente reduzidos em função de custos de
papel e quantidade de pessoas contempladas com lembranças biográficas.
     
Tive decepções de cara ao constatar sucessivos erros de sintaxe,
vários casos de frases com vírgula separando o sujeito do verbo.
Outra decepção foi constatar na ficha técnica que meu nome aparecia
apenas assim: “Textos e pesquisas: Alfredo Herkenhoff”.  Mas em junho
de 2013 me foi dito que meu nome constaria da capa com eventualmente
outros nomes.
(...) os textos como estão na diagramação que recebi nem meus mais eles são. São um leve
arremedo do que produzi. (,,,)


  Fico pensando se não tenho direito de pegar os originais e dar outro
encaminhamento editorial a eles.  Em 2013, eles me deram uma lista de
cerca de 70 mulheres, entre vivas e saudosas. Na medida em que eu ia
escrevendo e me enfronhando no tema,  acrescentei mais meia dúzia ou
quase uma dezena de nomes.

Anexo a esta mensagem uma imagem da página em que você é homenageada
no livro e envio também o original que escrevi sobre sua trajetória na
condição de  a mulher mais jovem do conjunto. Com isso se tem uma
ideia de como os meus textos foram decepados (...)
   
Cordialmente


Alfredo Herkenhoff



terça-feira, 4 de junho de 2019

LÉO AO QUADRADO - Lula mais perto da liberdade

terça-feira, 2 de abril de 2019

quarta-feira, 13 de março de 2019

Suzano, pane on Facebook and the victory of the bolsonarismo






The Suzano massacre escapes the pattern of madmen acting individually and killing themselves or being killed in the end of a terrorist operation. It fades from the standard because it was a premeditated act collectively. Only two have entered school, but this amounts to a collective. It was a political attack centered on exhibitionism of the current sameness in the networks, mainstream media and discourses of hatred.


The two young men killed the same, mostly young people. They attacked an  institution that already is under attack by the managers of the coup d'etat that took to the Planalto a defender of militias, groups of extermination and speeches of hatred, arms and selective prosecution. The cuts of Guedes and the banks fall on education, health, work, old and poor.


Pop terrorists, in the not-popular sense, but with iconography of meme, dolls, caricatures of celebrities, cartoons, heroes of action films, anarchism, etc, are replicas of media power today in a poorly disguised conjunction between mainstream media and languages sophisticated attacks from the Analytica Cambridge lineup of Steve Bannon and Roger Stone for Brexit, Trump, Bolsonaro and more. The two boys -17 and 25 years old -  reproduced the violence of the new times reducing quality and investments in education, youth, health, they were attacking their equals, young people in that transit between childhood and adult life.


Even if they were said to be anarchists, atheists, communists or capitalists, the two sought the targets more like themselves. They have bloodyly portrayed the real effects that the policies of the regime imposed by the rigged election are producing in a slow but steady way: the aggravation of all that is horror: hunger, poverty and hopelessness.


In this sense, the two young terrorists only illustrate, without knowing what they were doing, the economic and cultural policies of the anti-national coup.

The first American inhabitants, the natives, had spears, bows, arrows, tacapes, rims and blowpipes. They knew no gunpowder or beasts, a primordial weapon in the evolution of the archery. The two pop terrorists did not bring or use any utensils that referred to the original people on our floor. The two young minds only exalted what was imposed upon them: hatred of themselves. There were not two suicides in the Raul Brasil School episode. Raul refers to the playful bohemian jargon of vomiting. Brazil is the ember, the wood of the stick that gives good red dye. The two vomited blood. Each pierced body was one more suicide. A dozen, a little more, a little less, were successive suicides by proxy. The two young terrorists acted as early militiamen. They cleaned. They swept down the floor, or into the mysterious land of homesickness, young students who most likely saw the same movies, the same news programs, played the same games, received the same messages via WhatsApp, Feicis and Instagrams.


Immediately after the attack on Suzano was reported, Facebook entered a kind of pane worldwide. The reason for so much slowness and so many errors in posts and accesses has not yet been clarified. But it is possible to speculate that the tool that so much political evil has been producing in various societies has been affected by its own mechanisms of algorithmic self-defense. We all know that issues such as suicide have low visibility, the Face reduces or almost nullifies the post with the theme of martyrdom. Since there were two suicides, and since there was the natural commotion of Internet users wanting to find out about the affair in the school, the search for Suzano and the tool to conceal the subject may have produced this pane.


But beyond the phenomenon of two young memes with a  38 revolver, cheap loaders, a medieval beast, skull masks and other items of American pop iconography, the terrorist attack occurred as a mirror image of our ignorance, our stupidity, our epidemic of hatred and misinformation. Had they escaped suicide and possible execution by the police, the two young terrorists could possibly be declared unmanageable, crazy ones.


In Norway, some five years ago, a young supremacist, armed with a rifle and a mega-bomb produced from phosphates and other agricultural inputs, was arrested and sentenced to a mere 20 years imprisonment, something apparently insignificant, since he almost killed and wounded two hundred people. Take a good life in prison. He believes that he acted correctly in the name of his conscience.


Likewise, these two terrorists in SP probably acted thinking they were doing the right thing, the good thing for them. Every young man they killed was a salvation in their brains shattered by their elders teaching them to hate.

Relatives and friends of the two young terrorists will exclaim in amazement. Why, he was kind of weird, kind of extravagant, but we never imagined he could do something so ugly.




The ugly is beautiful today in the world. Did the two young men come into the school if they found them, taokey? The two unconsciously gave the answer that the coup makers are asking the Brazilians. Kill yourselves. But do not keep us from continuing to destroy social democracy, or labor, or wellfare state, nothing to dream about China and the nine hundred million Chinese attended by Chinese welfare, nothing to dream about Beijing with a local health SUS serving one billion three hundred millions of Chinese.


Here is Brazil. Who the fuck autocratic man is Jair, taokey?



Suzano, pane no Facebook e a vitória do bolsonarismo


A chacina em Suzano foge do padrão de loucos agindo individualmente e se matando ou sendo mortos no desfecho de operação terrorista. Foge do padrão porque foi ato premeditado coletivamente. Apenas dois entraram na escola, mas isso equivale a um coletivo. Foi um atentado político centrado em exibicionismo da mesmice vigente nas redes, grande mídia e discursos de ódio.


Os terroristas pop, no sentido não de popular, mas de iconografia de bonecos, deboches, caricaturas de celebridades, cartoons, heróis de filmes de ação, anarquismo etc, são réplicas do poder midiático hoje numa conjugação mal disfarçada entre a grande mídia e as linguagens sofisticadas dos ataques cibernéticos na linha da Analytica Cambridge de Steve Bannon e Roger Stone propiciando vitórias a Brexit, Trump, Bolsonaro etc. Os dois rapazes de 17 e 25 anos reproduziram a violência dos novos tempos reduzindo qualidade e investimentos em educação, jovens, saúde atacando seus iguais, jovens naquele trânsito entre a infância e a vida adulta.

 Mesmo que se dissessem anarquistas, ateus, comunistas ou capitalistas, os dois buscaram os alvos mais parecidos com eles mesmos. Exibiram, de forma sangrenta, os efeitos reais que as políticas do regime imposto pela eleição fraudada está produzindo de modo lento, mas constante: o agravamento de tudo que é horror: fome, pobreza e desesperança.


Nesse sentido, os dois jovens terroristas apenas ilustram, sem ter noção do que estavam fazendo, as políticas econômicas e culturais dos golpistas antinacionais.


Os primeiros habitantes americanos, os indígenas, tinham lanças, arcos, flechas, tacapes, bordunas e zarabatanas. Não conheciam a pólvora e nem as bestas, um primórdio de arma automática na evolução do arco-e-flecha. Os dois terroristas pop não trajaram e nem usaram nenhum utensílio que remetesse aos povos originais do nosso chão. Os dois jovens mentecaptos apenas exalaram o que lhes foi imposto: o ódio a si próprios. Não houve dois suicídios no episódio da Escola Raul Brasil. Raul remete no jargão brincalhão da boemia a vomitar. Brasil é a brasa, a madeira do pau que dá boa tintura vermelha. Os dois vomitaram sangue. Cada corpo perfurado foi um suicídio a mais. Uma dúzia, pouco mais, pouco menos, foram sucessivos suicídios por procuração. Os dois jovens terroristas agiram como milicianos precoces. Fizeram uma limpeza. Varreram para baixo do chão, ou para o misterioso terreno das saudades, jovens estudantes que, muito provavelmente, viram os mesmos filmes, os mesmos programas noticiosos, jogaram os mesmos games, receberam as mesmas mensagens via WhatsApp, Feicis e Instagrams.

 Imediatamente depois de noticiado o ataque em Suzano, o Facebook entrou numa espécie de pane mundialmente. Ainda não se esclareceu o motivo de tanta lentidão e tantos erros nas postagens e nos acessos. Mas é possível especular que a ferramenta que tanto mal político vem produzindo em várias sociedades tenha sido afetada por seus próprios mecanismos de autodefesa algorítmica. Todos sabemos que temas como suicídio têm baixa visibilidade, o Face reduz ou quase anula a postagem com o tema do martírio. Como foram dois suicídios, e como houve a natural comoção de internautas querendo se inteirar do caso na escola atacada, a busca sobre Suzano e a ferramenta para esconder o tema talvez tenha produzido essa pane.


Mas, para além do fenômeno de dois jovens memes armados de arminha 38, loaders baratos, uma besta medieval, máscaras de caveira e outros itens da iconografia do pop norte-americanizado, o atentado terrorista ocorreu como um espelhamento de nossa ignorância, nossa estupidez, nossa epidemia de ódio e desinformação. Tivessem escapado do suicídio e de uma eventual execução por parte dos policiais, os dois jovens terroristas possivelmente seriam declarados inimputáveis, loucos de pedra.

 Na Noruega, uns cinco anos atrás, um jovem supremacista, armado de fuzil e de mega bomba produzida a partir de fosfatos e outros insumos agrícolas, foi preso e condenado a meros 20 anos de cárcere, algo aparentemente ínfimo, posto que matou e feriu quase duzentas pessoas. Leva uma boa vida na prisão. Acredita que agiu corretamente em nome de sua consciência.


Do mesmo modo, esses dois terroristas em SP provavelmente agiram pensando que estavam fazendo a coisa certa, a coisa boa para eles. Cada jovem que matavam era uma salvação em seus miolos destroçados pelos mais velhos lhes ensinando a odiar.







Os parentes e amigos dos dois jovens terroristas vão exclamar pasmo. Ora, ele era meio esquisito, meio extravagante, mas jamais imaginamos que pudesse fazer algo tão feio assim.

O feio é lindo hoje no mundo. Os dois jovens entraram na escola se achando os tais, taokey? Os dois deram, inconscientemente, a resposta que os golpistas estão solicitando aos brasileiros. Matem-se. Mas não nos impeçam de continuar destruindo a social democracia, ou trabalhismo, ou wellfare state, nada de sonhar com a China e os novecentos milhões de chineses atendidos pela Previdência chinesa, nada de sonhar com Pequim com um SUS local atendendo a 1 bilhão e trezentos milhões de chineses.

Aqui é Brasil. Quem manda nessa porra é o Jair, taokey?



terça-feira, 5 de março de 2019

Enredo da Tuiuti homenageia Lula

sábado, 2 de março de 2019

Bom dia 247 (2.3.19): Força, Lula

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

sábado, 23 de fevereiro de 2019

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Bom dia 247 (14.2.19): O laranjal podre do PSL

sábado, 9 de fevereiro de 2019

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

sábado, 2 de fevereiro de 2019

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

sábado, 26 de janeiro de 2019

Bom dia 247 (26.1.19): o vale de lama Brasil

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019